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Direito humano

Por:   •  28/5/2015  •  Dissertação  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  161 Visualizações

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O texto retrata o sentido da colonização, perfazendo um paralelo com o sentido de evolução de um povo, que segundo o autor pode variar conforme a interferência de acontecimentos e transformações. O exemplo citado foi Portugal, que se volta para o mar na intenção de se aventurar por mundos antes desconhecidos. E deixa de lado as lutas (como a batalha travada contra os árabes que ameaçavam tomar o território português), para defender seu continente.

A partir do século XV aproximadamente, com o interesse de Portugal para o oceano outros países europeus também se envolverem nessa prática. Daí o autor Caio Prado Júnior destacará Portugal como um país empreendedor. No que diz respeito a colonização do Brasil e dos demais países colonizados por Portugal.

O texto faz uma crítica pelo nosso costume de nos ocuparmos com a colonização brasileira, sem a preocupação de saber os motivos que a levaram-na, segundo os quais o desenvolvimento do comércio continental europeu era quase unicamente terrestre o que causava grande limites nas transações comerciais com outros continentes, o autor considera esses países colonizadores como simples empresas comerciais. Assim a Europa deixará de viver recolhida e passará a enfrentar o oceano. Portugal sairá na frente procurando empresas. Posteriormente virão os espanhóis, franceses, ingleses, holandeses, dinamarqueses e suecos.

Os europeus chegavam as colônias como traficantes, pois se apossam das colônias como se fossem seus verdadeiros donos, e a partir daí a ‘colonização’ se dá de fato. A princípio a América foi um obstáculo aos planos dos europeus, pois eles não tinham o intuito inicial de povoar as colônias, mas de utilizá-las para o comércio, já que, existia na América objetos para o mercado consumidor. Observa-se uma ‘colonização’, não no sentido literal da palavra, contudo, há o estabelecimento de feitorias para o justo destino da comercialização e aí organiza-se as primeiras atividades comerciais. À primeira vista a América não se apresenta como um lugar que possua algum tipo de extração aproveitável para fins mercantis, o que causa nos colonizadores certo descontentamento. Somente com a necessidade de abastecer as feitorias já fixados no Brasil se tem o surgimento literal do povoamento da colônia brasileira. De início esse povoamento foi composto pela mão-de-obra advinda da Europa. Até a chegada dos negros africanos e além da população nativa; os índios. Ressaltando que esses foram por muito tempo utilizados como escravos. Os europeus tiveram certa dificuldade para se adaptarem, por condições climáticas e outras divergências existentes entre a Europa e as colônias da América.

Esses colonos vinham para construir um novo mundo que lhes oferecessem garantias que seu continente de origem não lhes foram dadas. No caso dos ingleses, a Inglaterra estava passando por transformações como os cercamentos (passavam-se cerca na zona rural para a criação de ovelhas para produção de lã, e quem morasse lá teria que abandonar sua casa sem direito a nada) que acarretou no êxodo de várias pessoas para a América.

Além da possibilidade desses colonos obterem artigos que na Europa é bem escasso, como o açúcar, o tabaco, pimenta e mais tarde o arroz, o algodão. Eles mesmo poderiam cultiva-los.

O Brasil na condição de colônia também serviu de abrigo para os refugiados

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