Direitos Humanos

Primeiramente o autor fala da necessidade de se mergulhar e tornar se inextricavelmente parte do objeto de estudo, no caso, a comunidade, pois assim poderá obstruir barreiras e analisar um padrão. Desenvolve um mecanismo de observação da comunidade de Cornville, e apresenta as dificuldades de reunir um grupo de pesquisas antropológicas, até a descoberta de que não seria tão necessário formar um grupo grande, mas sim, se integrar a comunidade e analisar de dentro, conseguindo formar estudos relacionados ao modo de vida da mesma.

Descreve sua trajetória não muito fácil e adequada para adentrar a Comunidade de Cornville, mostrando erros e  acertos, meios de ajuda para que o fato fosse conseguido e sua insistência mesmo diante de dificuldades e conselhos não muito animadores. Sua formação também não o ajudara muito, pois sendo economista não tinha prática nem conhecimentos acurados de um antropólogo.

Finalmente retrata o que seria o inicio de sua pesquisa, pois encontra com alguém de dentro da comunidade, chamado DOC, que resolve ajudá-lo em sua busca pelo estudo da comunidade, e mais uma vez afirma a tese de que para obter um trabalho correto, onde possa escrever sobre os parâmetros da comunidade, não poderia viver fora dela.

Chega ao momento de que precisa da convivência e moradia, para se ajustar a comunidade e assim direcionar seus estudos com mais convicção, pois passa a se inserir na comunidade como um todo fazendo parte dela, pois assim aprende que se torna mais fácil conseguir seu objetivo sendo o antropólogo parte do estudo se mesclando a comunidade.

Finalmente se encontra com Doc  para sua primeira saída juntos, indo a uma casa de jogos com a preocupação de ser aceito, deste momento em diante percebe o começo de sua aceitação pela comunidade de Cornville, passando a experimentar a cultura e os aspectos sociais da comunidade.

Relata também a importância de obter contatos chaves na comunidade para que o trabalho de pesquisa evolua de acordo com suas necessidades, além do que percebe que um aliado pode ser mais que isso, pode transformar-se em um observador dando grande ajuda ao projeto, percebe também que a orientação que obteve em não julgar nenhum membro moralmente, efetuando seus questionamentos imparcialmente, obterá maiores e melhores resultados.

Vê-se envolta, as vezes, a mudança de comportamento por se sentir mais ambientado, no entanto, tomando nova forma, as vezes se confundindo com o que era e o que está relativo a sua própria personalidade.

Finalmente percebe o quão necessário é para o pesquisador se infiltrar e fazer parte daquela comunidade a qual deseja efetuar sua pesquisa, pois somente desta forma  se, torna factível sem interferências.