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Direitos humanos

Por:   •  9/9/2015  •  Dissertação  •  1.835 Palavras (8 Páginas)  •  166 Visualizações

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Fichamento 1

Texto A Gramática do tempo:

Para uma nova cultura política.

Boaventura de Souza Santos 

O presente texto, mais especificamente o capitulo 8 que trás como titulo a construção da igualdade e da diferença.O autor demonstra como está distribuída a desigualdade no contexto político social como o capitalismo através de sua cultura de posses e força para comprar e com isso fazer girar a economia e sociedade onde se deixa os consumidores falhos deslocados dos demais utilizando de sua exclusão.

O tema central gira em torno com relação à exclusão e a desigualdade de como ambas interferem direta e indiretamente na paridade de participação, sendo armas utilizadas pelas classes dominantes para se manterem no poder, utilizando se de ideologias inseridas aos dominados para que estes aceitem ficar na condição de que ele deve estar e permanecer na condição de excluído e no pólo dos desiguais.

Tratando da exclusão está voltada pela condição em que se encontra certo grupo pré determinado seja ele por seu gênero, raça ou crença religiosa, deixando alguns destes grupos ou em sua totalidade sem acesso a todos os benefícios ou simplesmente o sua livre escolha de exercer um direito ou uma opção seja ela religiosa ou homoafetiva. Eles podem excluir estes determinados grupos condicionados os mesmo em empregos de baixa remuneração ou degradantes. Onde se reflete na desigualdade onde está se dará tanto no campo político como ou jurídico e moral. A desigualdade se mostrará clara com a exclusão de cunho capitalista relação ao trabalho, ou seja, aquela que enseja no dinheiro por determinado grupo que não tenha um emprego bom com condições financeiras, jamais obterá recursos para pleitear uma vaga política seja como vereador, deputado estadual ou federal, senador, governador que lute pela igualação e distribuição do poder para que se atente ao seu grupo ou as de minoria para que se equilíbrio tanto a desigualdade e exclusão.

A exclusão por sua vez e muitas vezes ligada com os estereótipos das pessoas seja pela aparência, cor ou condição de onde se vive limitar o seu acesso a lugares, ou se utilizando de adjetivos pejorativos para os colocarem em uma condição de inferioridade, Os grupos se utilização da hierarquização das classes para manter eles nesta condição de subordinação discriminadora invade o campo moral de cada pessoa de uma sociedade.

Esses grupos que estão no poder se mantêm como dito pela hierarquização das classes através da política que podem ter seu interesses resguardados pelo numero significativo de representantes governamentais defendendo os interesses deste grupo dominante. Esta manipulação do sistema pode ocorrer de uma forma direta e indireta. Direta quando estes grupos de uma forma intencional afastam qualquer possibilidade de acesso igualitário dos grupos segregados utilizando se de meios jurídicos políticos e morais que envolvem a sociedade. Indireta onde com os mesmo institutos jurídicos e políticos, mas não intencional atinge determinados grupos que ao modo de ver destes grupos não carece das mesmas oportunidades, proteções ou direitos, podendo ser alocadas para qualquer lugar ou lugar nenhum para atender os interesses deste grupo minoritário, mas dominante.

O autor mostra também a idéia de um universalismo da desigualdade e da exclusão, onde apresenta classificações distintas entre universalismo antidiferencialista onde este nega a existência de qualquer diferença, o universalismo diferencialista que opera pela absolutização das diferenças.

Uma forma de sanar diminuir não extirpar de uma vez está segregação exclusão e desigualdade é adoção de políticas de inclusão social, cultural e na educação facilitando o acesso destes que há muito tempo não tiveram oportunidade ou acesso a educação de serem inseridos em condições igualitárias para o crescimento um meio para que isso se torne possível é o acesso a educação por cotas socioeconômica onde alunos de baixa renda teriam acesso a universidades particulares de qualidade através de bolsas parciais ou integrais onde se abriria uma porta para o crescimento e acesso aos demais direitos que foram extirpados do convivo deste grupos excluídos e desiguais, Como a participação política.

   

 

Fichamento 2

Texto Igualdade, diferença e direitos humanos

Nancy Fraser

Redistribuição, reconhecimento e participação:

Por uma Concepção integrada da justiça

Nancy Fraser observa que o discurso da justiça encontra se atualmente centrado na questão da distribuição de recursos e bens aos menos favorecidos. As demandas contemporâneas, porém, não podem mais se restringir apenas à redistribuição e ignorarem as questões de reconhecimento As injustiças não são somente um problema de pobreza, mas também de não reconhecimento pessoal no interior de uma cultura. Ciente da cisão entre essas demandas, ela sustenta que a concretização da justiça requer tanto a redistribuição quanto o reconhecimento, sendo que nenhum deles, sozinho, seria suficiente. Por isso, ela desenvolve uma concepção bidimensional que busca reunir ambas as exigências em uma visão integrada. Posteriormente, com a evolução dos seus estudos e a análise e da globalização, ela constata a inaplicabilidade do enquadramento que chama de keynesiano westfaliano, pressuposto da tese bidimensional, e acresce outra dimensão além da econômica e da cultural, a dimensão da representação. Com isso, a tese bidimensional evolui para tridimensional, integrando os três tipos de demandas.

        Focada em construir uma teoria capaz de acomodar as duas demandas por justiça, Fraser mostra que ambas podem permear todos os movimentos sociais, pois nas coletividades atuais torna-se cada vez mais difícil distinguir as injustiças econômicas das culturais. Em um primeiro momento, cada demanda pode ser enquadrada em um dos dois tipos, desde que se esteja diante de uma coletividade também distinta. Caso essa coletividade esteja pautada na estrutura econômica, qualquer injustiça estrutural sofrida por um dos seus membros será reconduzida à política econômica; o mesmo raciocínio se faz quando se analisa situações relacionadas à política de reconhecimento Essas coletividades ideais, entretanto, estão longe de corresponderem à realidade. Na prática, o que existe são grupos sociais situados entre essas duas pontas, combinando características de ambas: são as coletividades bivalentes que a autora diz serem “pautadas ao mesmo tempo na estrutura econômica e na ordem de status”, pois sofrem tanto com a má distribuição de bens quanto com a falta de reconhecimento, sem que uma dessas injustiças seja mero efeito da outra.

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