Dos Meios às Mediações - Jesús Martin Barbero

Dos Meios às Mediações - Jesús Martin Barbero

Nem povo nem classes: A sociedade de massas.

(Capitulo 2) Páginas 43 – 62.

A ideia antiga da teoria de masssas se constitui a partir das decadas de 1930 e 1940, compreendendo históricamente a necessidade de prescindir as vivencias históricas e políticas do surgimento social de massas.

Em 1835, houve a preocupação sobre a industrialização e seus efeitos vindos da classe menos favorecida de capital, no qual sofria com os novos meios de comando social, sendo os mesmos movimentos intelectuais vindos da direita política, acabando com quaisquer tipo de revolução.

Segundo Tocqueville e a nova visão da sociedade de massas, ligada com a industrialização e a transformação urbana, considerando-se a chave da democracia na qual ocorre a contenção da liberdade aos cidadões e autonomia individual, dependendo da vontade de suas maiorias, podendo acarretar tiranias. Tornando-se uma sociedade subordinada a busca de uma comodidade coletiva, mesmo que isto sacrifique sua liberdade, trazendo como a vontade das maiorias uma imagem ignorante de igualdade subordinada, ameaçando a sua ordem e satisfazendo a população com pouco.

De acordo com a psicologia das multidões, contemplamos o pensamento conservador de controle, juntamente com a relação massa e sociedade.

Massas em seu coletivo trás o comportamento humano em que seu modo de vida ou ocupações atuam em uma alma coletiva. Conquanto massas podem conturbar e violar leis, em uma energia sem controle contido. No caráter religioso o lider monitora o funcionamento da massa por entre o mito, celebrações ou deuses.

Já o pensamento da psicologia através do Le Bon, inconsciente é o estudo da psicanalise que reconhece a herança da alma humana, a massa não tão distante do individuo que assim é reprimido com a coletividade é permitido dar a vida as ideias como cantos populares, folclore e outros, com um pensador vindo dos estimulos de massa é possivel aperfeiçoar na esfera coletiva.

Em 1934 vemos a revelação da teoria de massas, tal possibilidade de manipulção de massas vinda de um só lider (questionamento vindo de Freud), visualização a submissão do homem no movimento à autoridade.

Século XX, dentre as grandes guerras e revoluções, constatamos o pessimismo cultural grandes massas em foco, o homem como principal e um declínio irreversível vindo de baixo para cima.

A arte moderna com incompreensão e repugnância em resposta aos artistas que o sentimentalismo e o melodrama carregava, nos movimentos sociais como filmagens e teatralização, vinda a devastação e renovação; Publicidade trazia a rompedura da eutimia e na Televisão o refinamento de juízos, tendendo à um só público. Trazendo a afirmação a experiências culturais de masssa que intensificaram a situação.

Ocasionando uma necessidade social do estudo culturalmente produzindo massas, mas também com outras necessidades como a modernidade, mestiçagem e enredamento urbano.