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EDUCAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE OU PARA CIDADANIA SOCIAL?

Por:   •  27/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  430 Visualizações

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EDUCAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE OU PARA CIDADANIA SOCIAL?

A maneira pela qual a educação vem sendo tratada pela sociedade brasileira vem mudando com o tempo, ressaltando a idéia de Durkhein, de que a educação é um meio de socialização. A educação não apenas integra o individuo ao meio social o proporciona também capacidade de autonomia. A educação tem uma grande importância social. O texto ira discutir a abordagem contemporânea da educação na sociedade brasileira, ressaltando as idéias da educação incentivaram a competitividade, mostrando como a idéia de educação teve força na política educacional na década de 90 e que algumas transformações como a globalização entre outras, estão relacionadas a isso.

     Antes da discução sobre as idéias atuais, será relembrado brevemente a relação entre educação e sociedade brasileira em diversos momentos da historia do pais.

A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE ATRAVEZ DA HISTÓRIA

Nos anos 50 e até o inicio da década de 60, a educação era considerada um meio de mobilidade social. Além da socialização e formação a educação deveria da status ao individuo.

   A educação representava ao individuo, um progresso na hierarquia, que tem a estrutura piramidal.

     Neste período, o contexto mundial sofre restruturação social, abalada pela Segunda Guerra Mundial, devida ao fortalecimento socialista.

     No Brasil é um momento em que as idéias de democracia eram ressaltadas, e através delas era pretendida diminuir o poder clero e nobres. Realizar sobre tudo um contexto acadêmico orientado por comunidades cientifica e pelo conhecimento, não substituindo o método antigo, mas desenvolvendo-os simultaneamente.

   Nessa sociedade a educação tem função de status sociais, ela também passa a ser uma forma de mudança de classe social, principalmente para as classes médias.

       Durante o governo autoritário a preocupação não era em usar a educação para promover um governo menos rígido . Era voltada para o crescimento econômico.

      Em meados da década de 60 e nos anos 70, há um realce nos estudos econômicos da educação. A partir do trabalho de Schultz, são utilizados conceitos para explicar o investimento na educação. Esse método repercute para a população como método de crescimento econômico e melhoria de renda.

    Nesse período há uma forte oposição do sistema capitalista contra o socialista. A Alemanha e o Japão tem um crescimento econômico repentino na pós-guerra.

    No Brasil, esse período o Brasil é marcado pela intervenção do Estado na economia, superando o subdesenvolvimento. Mas ainda era de grande importância a entrada do país no mercado internacional.

      Com o tempo o modelo econômico de importações foi se esgotando e no período de 1963-67 o país passou por baixas taxa de crescimento, a partir de 1968 a economia reage. Neste quadro projeta-se uma política educacional, preocupada com o retorno do investimento educacionais.

     Causas dessa política são a reforma universitária e a lei de profissionalização no ensino médio, que se baseava na falta de mão-de-obra qualificada.

     É importante ressaltar a idéia no qual dizia que a universidade não era adequada para atender o processo de desenvolvimento, eis que então surge a pós-graduação no Brasil. A função da universidade é produzir conhecimento cientifico e tecnológico.

     Desta maneira há uma mudança forma de legitimação possibilitada pela educação, neste período é importante o crescimento econômico.

      No final da década de 70, a educação passa a ser considerada politicamente, e tem o seu papel na construção de cidadania. A democracia retorna ao país, desde então houve a criação de novos partidos políticos.

     Também no contexto mundial foi o auge do desenvolvimento do Estado de bem-estar social.

     Desde então, o ensino público garante que recursos públicos tornam-se cruciais. A universidade também teria o pael de contribuir com a autonomia do país

      A educação então levaria o individuo a sua cidadania, assim tendo uma maior autonomia.

   Já na década de 90 a educação promove competitividade, no qual gera empregabilidade e traz a sociedade ao desenvolvimento sustentável.

    O novo contexto do Estado é marcado pela globalização, o que estimula mais a competição entre países e empresas

    No entanto há um ponto de vista social da educação que se refere à mais oportunidades educacionais, diminuindo a desigualdade social, a educação passa a incentivar a cidadania social.

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