Elias Araújo do Nascimento

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EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS NA FORMAÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL CRÍTICA

Elias Araújo do Nascimento

Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação – Must University

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Elane Gama do Nascimento

Licenciatura em Geografia – Universidade Federal do Piauí

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AT01: Educação Ambiental e Sustentabilidade

Introdução: A crescente degradação ambiental e os desafios impostos pelas mudanças climáticas exigem que a educação assuma um papel central na construção de sociedades mais sustentáveis. Nesse contexto, a escola emerge como espaço privilegiado para promover reflexões, desenvolver práticas ecológicas e formar cidadãos conscientes de sua responsabilidade socioambiental. A educação para a sustentabilidade busca ir além da transmissão de conteúdos, propondo a integração entre teoria e prática, a valorização da interdisciplinaridade e o fortalecimento de uma postura crítica diante das questões ambientais. Inserir essa perspectiva no cotidiano escolar é, portanto, um caminho estratégico para fomentar uma cultura de respeito à natureza e de compromisso ético com as futuras gerações. Objetivo: analisar como práticas pedagógicas inovadoras podem favorecer a formação de uma consciência ambiental crítica entre estudantes da educação básica, destacando estratégias que contribuem para a construção de valores e atitudes sustentáveis. Metodologia: baseia-se em uma abordagem qualitativa, com caráter exploratório e descritivo. Foram realizadas observações de aulas, oficinas e projetos escolares em uma instituição pública de ensino fundamental localizada em área urbana. Além disso, aplicaram-se entrevistas semiestruturadas com professores e grupos focais com estudantes, buscando identificar percepções, aprendizados e mudanças de comportamento relacionadas às práticas ambientais vivenciadas na escola. O processo investigativo foi complementado pela análise documental de planos de aula e relatórios de atividades pedagógicas, permitindo uma compreensão ampla das estratégias empregadas e de seus impactos. Resultados:  indicam que o uso de metodologias ativas, como projetos interdisciplinares, hortas escolares, práticas de reciclagem e debates sobre problemas ambientais locais, tem contribuído para o engajamento dos estudantes e para a ressignificação de sua relação com o meio ambiente. Observou-se que, quando os alunos participam ativamente das atividades, sentem-se corresponsáveis pelas ações e tendem a adotar práticas sustentáveis também em seus lares e comunidades. Além disso, professores relataram que a integração da temática ambiental às disciplinas amplia o interesse e a motivação dos estudantes, ao mesmo tempo em que favorece aprendizagens significativas. Conclusão: a pesquisa evidencia que a inserção da sustentabilidade no ambiente escolar, quando realizada de forma crítica, participativa e contextualizada, fortalece a formação cidadã e contribui para a construção de uma consciência ambiental coletiva. A escola, ao assumir esse compromisso, torna-se espaço de transformação social, estimulando práticas que extrapolam os muros escolares e reverberam na comunidade. Assim, investir em uma educação para a sustentabilidade não apenas amplia horizontes formativos, mas também se apresenta como estratégia indispensável para enfrentar os desafios contemporâneos e garantir um futuro mais equilibrado e justo para todos.

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