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FICHAMENTO EXPLORADORES DE CAVERNA

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  413 Visualizações

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O Caso dos Exploradores de Cavernas

Elaboração

Roni Godoy

Orientação: Prof.ª Magaly

Araçatuba

2014

O Caso dos Exploradores de Cavernas

O Caso dos Exploradores de Cavernas acontece no ano de 4.300, julgado em segunda instância pela Suprema Corte de Newgarth.

Os envolvidos foram processados e condenados à morte pela forca pelo Tribunal do condado de Stowfield, e recorreram à Suprema Corte de Newgarth.

Julgados pelos cinco magistrados da Suprema Corte, um a um, eles expõem seus pontos de vista e proferem seus votos.

O presidente da Suprema Corte, Truepenny, é o primeiro a falar e expor a história dos cinco exploradores membros da Sociedade Espeleológica, que em maio de 4.299, penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária. Quando estavam distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento que bloqueou completamente a sua única abertura. Depois de entenderem o que aconteceu, ficaram próximos à entrada obstruída na esperança de serem resgatados.

Não voltando os exploradores a suas casas, o secretário da Sociedade foi notificado pelas famílias, e uma equipe de socorro foi enviada imediatamente ao local.

Era uma tarefa extremamente difícil, com homens e máquinas, e de um elevado gasto, que envolvia trabalhadores, engenheiros, geólogos e outros técnicos. Ocorrendo durante o trabalho, novos deslizamentos, e, em um deles, que resultou na morte de dez operários.

Após muitos gastos e baixas, os homens foram libertados somente no trigésimo segundo dia após sua entrada na caverna.

Sabendo que os exploradores tinham levado escassas provisões, temeu-se que eles morressem de inanição.

No vigésimo dia a comunicação com os exploradores foi possível graças a um rádio transmissor que eles tinham levado, e eles perguntaram quanto tempo mais duraria o resgate. Com a resposta dos engenheiros que disseram que precisariam de pelo menos dez dias, Whetmore, um dos cinco exploradores, falando em seu próprio nome e em representação dos demais, anunciou que sacrificariam um dentre eles, para que os outros quatro sobrevivessem se alimentando do corpo do explorador sacrificado.

Quando foram libertados, soube-se que no vigésimo terceiro dia, Whetmore tinha sido morto e servido de alimento a seus companheiros.

Whetmore tinha proposto o plano e a maneira que seria executado, com a sorte nos dados que ele carregava, mas depois hesitou em tomar uma medida tão drástica. Os outros acusaram-no de violar o acordo e procederam ao lançamento dos dados. Um dos acusados atirou os dados em favor de Whetmore, e, tendo-lhe sido adversa a sorte, foi então morto.

Após o resgate, os acusados foram devidamente cuidados e depois denunciados pelo homicídio de Roger Whetmore. O juiz de primeira instância decidiu que os réus eram culpados do assassinato de Roger Whetmore, sendo condenados à forca.

Após a decisão, os réus através do recurso de agravo em execução, recorreram à segunda instância, à Suprema Corte de Newgarth.

Após relatar como o fato havia ocorrido, o presidente Truepenny profere seu ponto de vista, relatando a decisão em primeira instância como sendo seguir a letra da lei: “Quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com a morte”, embora inclinados a ter em consideração a trágica situação em que os exploradores foram envolvidos. Pensando que de alguma forma de clemência será concedida aos acusados, para realizar a justiça sem encorajar a sua transgressão.

E em seguida passa a palavra ao magistrado Foster.

Foster por sua vez expõe seu ponto de vista de que há algo mais do que o destino desses desafortunados exploradores. Concluindo que no momento da morte de Roger Whetmore, eles não se encontravam em um “estado de sociedade civil”, mas sim em um “estado natural”, completando que nessas condições é perfeitamente claro que estes homens praticaram um ato que viola a expressão literal da lei, mas que um homem pode infringir a letra da lei sem violar a própria lei.

Proferindo seu voto de que os réus são inocentes do crime de homicídio contra Roger Whetmore, decidindo favoravelmente ao agravo em execução, e que a sentença condenatória deve ser reformada.

O próximo a ter a palavra é o magistrado Tatting, dizendo-se capaz de dissociar o emocional e intelectual de suas reações e decidir o caso, todavia lutando com a falta de recursos habituais. Sempre expondo estar dividido entre a simpatia pelos exploradores e a revolta em relação ao ato monstruoso que cometeram, e demonstrando a indignação sobre o voto do juiz anterior, que foi analisado em boa parte de seu discurso, porém concordando em partes com a interpretação do fundamento lógico da excludente da legítima defesa do magistrado Foster. Sempre expondo as dificuldades deste julgamento referentes às exceções e interpretações dadas ao caso.

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