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FILOSOFIA DO DIREITO

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  216 Visualizações

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Filosofia

09/03

  Na perspectiva niet, a leitura que ele faz é que o homem grego vivia as inconsistências da propria vida, vivia intensamente a dor e o sofrimento no mundo da existência, era muito sensível a isso e para não sucumbir diante de um pessimismo  representado pela figura de si mesmo

  “O homem nem deveria ter nascido, já que nasceu, que morra logo” Ele mostra esse caráter trágico que acompanha

Todo texto do Nietzche gira em torno da superação do grego. Então segundo Nietzchie, nesse momento trágico homérico, ele justificou a vida. Para não cair no pessimismo, no miilismo (pessismismo do pessimismo) ele inventou a arte (teatro, narrativas mitológicas), ou seja, nada melhor que você inventar histórias fantásticas para você lidar com a realidade dura que existe e aquele momento pré homérico era um momento historico muito difícil de viver. Você tinha a figura do rei, uma figura autoritária e uma vida muito difícil, então esse homem grego inventou a arte.    >>>  A justiça está diretamente ligada a isso, porque o jovem grego dessa época tinha uma educação agônica (vem de agon - ele aprende desde cedo com a  coletividade, ele aprende a lidar com essa adversidade da vida através das disputas, disputas no sentindo de esportes, poetas, ele é treinado para a guerra) é nessa atitude agônica de disputas que esse jovem se supera, ou seja, é uma ação de superação. Dá para fazer relação com nossa sociedade, que tem disputas também, mas é diferente, porque na nossa sociedade se guia por um vencedor, tem que ter um vencedor, no mundo grego não importa vc vencer, a ideia é vc superar a si mesmo, tem que ter um embate, uma guerra. Guerra no sentido de você enxergar a vida como uma luta permanente.

Essa ideia de superação e de embate é o que dá posto á questão da justiça trágica.

Então, a ideia de justiça está inteiramente ligada a isso, ao agon.

O grego que vivia situações tão difíceis, chamou a arte para a vida – questão estética.

Os homens homéricos não eram ingênuos, eles inventaram por necessidade, para não sucumbir sob uma vida atrós, foi para tornar a vida agradável que inventaram a ingenuidade.

Sócrates elimina o caráter estético, vai racionalizar a vida.

Quando você conta histórias, você consegue lidar mais facilmente com as inconsistências da vida.

Se você não trabalha com as oposições da vida, quando chega o momento de dor (angustia, depressão), a pessoa desmonta e não aguenta, pois ele é educado a trabalhar apenas racionalmente com a existência.

Existia religião, no sentido artístico. – Niet critica o monoteísmo.

16/03

Niet fala que sábio é o degustador, o apreciador, aquele que distingue o que são coisas grandes e o que não são, o que vale a pena ser conhecido e o que não vale. Esse degustador é movido por uma grande razão.

Aletheia = significa verdade, memória.

Platão coloca em cheque o poeta trágico, pois segundo Platão, esse poeta trabalha com engano. Ele está no mundo das ambiguidades, uma palavra que tem vários sentidos, uma metáfora. Na pólis, não pode usar o discurso metafórico, tem que usar a racionalidade. O que movia o poeta trágico era a embriaguez, ele não tinha o entendimento de pronto, ele era movido pelas suas paixões. Agora é abandonado esse poeta e tem que ter um discurso lógico e mais facilmente compreendido.

Platão e Sócrates fizeram uma grande critica aos sofistas – porque agora a gente entra num universo numa filosofia, que prioriza o verdadeiro e o falso.

Platão trabalha com a ideia de modelo e cópia. Modelo é o mundo perfeito, fixo, o mundo das essencialidades, o mundo das ideias e nós somos uma cópia desse modelo, movidos pelos nossos sentidos. Agora surge uma filosofia da verdade, que é a filosofia de Sócrates, Aristóteles e Platão, que antes não existia, essa busca da verdade. Há uma aletheia, já não mais regulada por uma lógica da ambiguidade.

O próprio sofista e o poeta trágico que vai ser negado pela filosofia de Platão, é aquele que foge dessa lógica dialética (verdadeiro e falso) vc tem outros sentido que foge dessa realidade do alto, isso é metafisica. Então surge uma metafisica racional. Essa metafisica é a metafisica em que o mundo em que nós vivemos é o mundo dos enganos, o mundo em que nós somos levados pelos nossos sentidos (mito da caverna)  -- Agora você tem uma separaçao corpo e alma, o que antes nao tinha. Desvaloriza ou enxerga um certo perigo no corpo em detrimento da alma.

“Enquanto tivermos corpo (é a natureza, aquilo que tem movimento, que padece)  e alma estiver unidos” = ele propõe a separação, isso é dialética, metafisica.

A busca da verdade não existia no período arcaico.

Niet diz que o corpo é a grande razão e a alma é a pequena razão, que está acoplada ao corpo.

23/03

      Apologia de Sócrates, de Platão

Ele parte do princípio que a morte pode ser um bem, partindo de 2 questões: ou a morte coincide com o nada (nada de sensação) e outra questão é a alma se separar do corpo – você chega á verdade quando a alma(é fixa, permanente, é constante, é verdadeira)  se separa do corpo (é movimentom é finito, tem desejos)

As perturbações da vida é algo ruim

Platão afirma que há um momento em que Sócrates está diante dos juízes que condenaram á morte, e há um momento que que Sócrates vai corrigir os juízes, dizendo que a morte é melhor que a vida, portanto, eles não estão os condenando. Ele sugere para os juízes que eles vão estar pior do que ele, pois a morte pode ser melhor que a vida.

Sócrates parte do pressuposto de uma ironia ingênua, fazia interrogatório, como se nada soubesse. – Foi condenado a morte porque questionou os valores atenienses.

Maiêutica: é a ironia ingênua de Sócrates.

Sócrates e Platão querem moralizar a vida, a natureza, para chegar á verdade.

Aletheia significa verdade. A verdade colocada pelos pré-socráticos, é diferente da colocada pela filosófica clássica. Tales e os pré-socráticos eram degustadores, aqueles que saboreavam o conhecimento, partem de uma experiência pessoal para chegar a uma certa verdade, mas essa verdade não é definitiva. Diferentemente de Platão, (teoria das ideias) que trabalha com duas instâncias: a cópia e o modelo. E o que ele viveu era uma cópia ( tem vida, é dinâmico, contraditório, o que é movido pelos sentidos)  do modelo (algo perfeito, fixo, que não tem movimento, algo ideal) idealizado

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