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Fichamento - O advogado

Por:   •  18/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  345 Visualizações

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COLEGIADO DE DIREITO

“DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II/ TÓPICOS DE DIREITO DO TRABALHO (ELETIVA IV)”

ALUNO

TURMA

8º Período/ Noturno

FICHAMENTO

“O ADVOGADO”

PARIPIRANGA/2015-2


  1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DA OBRA FICHADA 

GRISHAM, John. O advogado. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

  1. RESUMO DA OBRA 

 A obra “O Advogado” de John Grisham, é contada através do personagem Michael Back, que trabalha como advogado de um grande escritório de advocacia Drake & Sweeney, situado na capital dos Estados Unidos, Washington D.C. Durante sua rotina em busca de melhores condições de vida e com o objetivo de se tornar um dia sócio da empresa, por se dedicar bastante em seu trabalho como advogado, garantido assim um melhor status, Michael se depara com um morador de rua que invade o prédio da empresa e lhe faz de refém junto com outros oito advogados. Logo após ser libertado pelo indivíduo e passar por tal situação constrangedora, Michael Back acaba se envolvendo com o dia a dia das pessoas de baixa renda, moradores de rua, mendigos e drogados da capital dos Estados Unidos.

No decorrer da obra, são geradas por Michael várias dúvidas em relação à sua vontade de crescer profissionalmente e financeiramente, fazendo com que ele deixasse de trabalhar pela empresa Drake & Sweeney e começasse a trabalhar com um advogado, Mordecai Green, dono de uma clínica que oferece atendimento jurídico para as pessoas que vivem à margem da sociedade. Durante esse período, Michael acaba descobrindo que as pessoas com quem ele trabalhava anteriormente, estariam envolvidos numa falcatrua tendo como vítimas os próprios moradores de rua, sendo estes, os novos cliente de Michael. A obra de John Grisham traz dados e uma visão diferente sobre a vida dos moradores de rua através de Michael Back.  

  1. CITAÇÕES E PARECERES

“Mais um vagabundo que se protegia do frio. Estava sempre acontecendo no centro do Washington. Mas nós tínhamos guardas para lidar com a ralé.” (GRISHAM, 1998)

A princípio, é perceptível o preconceito de Michael Back para com as pessoas que vivem na rua. Michael, no início da obra, era um homem ambicioso, que visava apenas no crescimento profissional a fim de obter futuramente um status maior na empresa onde trabalhava, não dando importância alguma às outras pessoas, principalmente às de classe baixa e moradores de rua.

“- Todos vocês. Passam perto de mim quando estou sentado pedindo. Gastam mais em cafezinhos do que eu em refeições. Porque não ajudam os pobres, os doentes e os sem teto? Têm tanto.” (GRISHAM, 1998)

Neste momento, a obra faz uma comparação entre a vida que o advogado tinha com a vida que os mendigos tinham na capital dos Estados Unidos, expondo que muitos ao invés de gastarem tanto com coisas caras, poderiam ajudar pessoas que passam necessidades nas ruas frias de Washington.

Poucas coisas privam uma grande firma de advogados das alegrias do faturamento por hora. O sono é uma delas, embora a maioria de nós durma pouco. Comer estimula o faturamento, sobretudo no almoço, quando é o cliente a pegar a conta e medida que os minutos se arrastavam, dava comigo a pensar como é que os outros quatrocentos advogados que se encontravam no edifício conseguiriam faturar enquanto esperavam que a crise dos reféns chegasse ao fim. Via-os no parque de estacionamento, quase todos sentados nos carros para se manterem quentes, conversando pelos celulares, faturando sobre alguém. A firma não perderia, concluí. (GRISHAM, 1998, p.10)

         Nota-se a preocupação que Michael tem pela firma onde trabalha com o intuito de favorecimento para si também. Michael no início da obra, demonstra ser um advogado pontual, responsável e com o objetivo de crescimento tanto para empresa quanto para ele, fazendo horas extras e perdendo o sono para concluir seu trabalhos de sua função.

O Senhor aguardava pacientemente. De fato, a sua paciência começava a enervar-me. Imaginei os homens do Corpo de Intervenção rastejando pelos condutos de ar condicionado, subindo em árvores, saltando os telhados dos prédios em volta, estudando as plantas dos nossos gabinetes, fazendo tudo aquilo que vemos na televisão, com o objetivo de enfiar uma bala na cabeça do homem, que parecia esquecer-se de tudo isto. Aceitara o seu destino e estava pronto para morrer. O que não era verdade para nós. (GRISHAM, 1998, p.12)

Mais uma vez é possível observar o preconceito que Michael possuía por pessoas de classe social inferior a dele, onde o fazia pensar que estes indivíduos seriam pessoas violentas, com ódio no coração e sem capacidade de raciocínio.

 - E as clínicas? Temos aquelas pequenas clínicas onde os médicos - pessoas decentes que estavam habituadas a ganhar rios de dinheiro - vão e oferecem o seu tempo para ajudar os doentes. Não cobram nada. O governo costumava ajudar a pagar a renda e a comprar os medicamentos e outros produtos necessários. Agora é o Newt que está à frente do governo e todo esse dinheiro desapareceu. Quanto é que vocês dão para as clínicas? (GRISHAM, 1998, p.16)

Percebe-se na obra, através de relatos do morador de rua que o índice de desigualdade social que existe na capital dos Estados Unidos é alto, porém há pessoas de bom coração que possuem seu trabalho com o intuito de ajudar os necessitados, sem visar o lucro que terão no fim do mês, como por exemplo os médicos das pequenas clinicas que ajudam os doentes que vivem à margem da sociedade, de acordo com o relato do morador de rua.

Parei à janela de um clube musical, ouvindo blues, com a neve agarrada aos tornozelos, e vendo os casais jovens bebendo e dançando. Pela primeira vez na minha vida, não me senti um jovem. Tinha trinta e dois anos, mas nos últimos sete trabalhara mais do que muita gente em vinte. Estava cansado, não velho mas caminhando para a meia idade, e admiti que já saíra havia muito tempo da faculdade. As belas garotas que ali se encontravam agora nem sequer olhariam para mim duas vezes. (GRISHAM, 1998, p.48)

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