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Fichamento do Livro "Economia na palma da mão"

Por:   •  10/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.379 Palavras (26 Páginas)  •  382 Visualizações

Página 1 de 26

Economia na palma da mão parte

GONÇALVES, Carlos Eduardo; GIOVANNETI, Bruno Cara. Economia na palma da mão: do economês para o português. 4ed. - São Paulo: Benvirá, 2017.

PARTE 1 - ECONOMIA

Pag. 19

Economia

A ciência econômica investiga com o em pregam o nosso tempo, nossas habilidades e o dinheiro que temos à disposição. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 20

“E o ponto de partida das Ciências econômicas é este: Nada existe em quantidades infinitas, a começar pelo seu tempo.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 22

Macroeconomia e Microeconomia

“A microeconomia estuda c omo pessoas e em presas tomam suas decisões, no nível individual. A macroeconomia estuda como tais decisões, no nível individual, quando agregadas, se relacionam.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 23

Racionalidade econômica

“Racionalidade econômica é não cometer sistematicamente o mesmo erro,  é não ‘jogar contra’ você mesmo.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)”

“Racionalidade econômica é a hipótese de que as pessoas em geral norteiam suas escolhas de modo que é essas lhes proporcionem maior grau de felicidade possível.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 24

“Os economistas entendem que há situações de escolha irracional ou irracional realidade econômica quando você  ‘joga contra você mesmo’, é o que ocorre quando a pessoa segue a tentação de curto prazo que acabam por prejudicá-la.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 25

Trocas

“As trocas entre pessoas são principal motor da economia”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A lição número um aqui é: se não existissem trocas, nossa vida se tornaria mais difícil porque cada um de nós precisaria produzir todas as coisas que gostaria de consumir.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 26

“As trocas são fundamentais porque facilitam que cada um se especializa em fazer o que melhor sabe”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

É graças as trocas que as pessoas podem gastar mais tempo se aprimorando na produção daquilo que fazem bem. Isso significa,, por exemplo, que o mundo em que tem gente que só produz cerveja e gente que produz apenas suco de laranja vai ser o mundo com maior quantidade total de cerveja e de suco de laranja do que um no qual todos produzem simultaneamente essas duas coisas e não são especialistas eficientes e nenhuma delas.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 27

Moeda

“A moeda é um instrumento que nos facilita efetivar as trocas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Realizar trocas é fundamental para que a economia funcione : é a moeda que faz esse serviço, claro, e de uma maneira muito eficaz.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Hoje nós usamos como moeda um papel timbrado que o governo fabrica,  pinta com as figuras das variadas, mas nem sempre foi assim durante: o império romano por exemplo, usava e sal como moeda.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 28

“O necessário é a fidúcia, ou seja, que todos aceitem a moeda em todo tipo de transação possível..”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 29

Restrição Orçamentária

“Restituição orçamentária é um limite para a quantidade de coisas que você consegue adquirir, considerando sua renda e os preços dos produtos e dos serviços”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A restrição orçamentária não tem como ser burlada,essa é a mensagem central desse verbete. Se você consumir acima da sua renda hoje, amanhã precisa consumir abaixo dela para poder pagar o cartão de crédito!”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Quando a renda aumenta, dizemos que a restrição orçamentária fica mais folgada. O que significa que dá para comprar mais de cada coisa aos mesmos preços de antes.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 30

Curva de demanda

“A curva de demanda de determinado bem nos diz quanto estamos dispostos a pagar para adquirir diferentes quantidades desse bem.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 33

Curva de oferta

Curva de oferta é associação positiva (ou seja, quando um cresce outro também cresce) entre a quantidade que o produtor de um determinado bem se dispõe a pôr no mercado e o preço que ele recebe. Quanto maior o preço de vendas, mais o produtor está disposto a produzir.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)


Outro modo de entender a inclinação da curva de demanda é por meio da constatação de que quanto mais você tem de uma coisa, menor o benefício de querer uma unidade adicional dela. Se seu benefício é menor, você só topa comprar maior quantidade se o preço também for menor.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 35

Custo de oportunidade

Custo de oportunidade é quanto você deixa de ganhar fazendo terminada escolha em vez de outra, é basicamente o custo de abrir mão da segunda melhor alternativa que você acaba deixando de lado a escolher a primeira melhor alternativa.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 37

Custos de produção

“Custo de produção são os custos que uma firma tem que pagar para produzir alguma coisa. O chamado o custo de produção pode ser divididos em custos fixos e variáveis.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Custos variáveis é aquilo que cresce junto com o volume de produção, p or exemplo quando o motorista de ônibus dirigi o veículo, o custo de combustível e da manutenção é variável.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 40

Elasticidade

“A elasticidade é uma medida de sensibilidade de quanto alguma coisa reage a oscilação em outra coisa.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

A elasticidade é uma medida de sensibilidade de quanto alguma coisa reage a oscilação em outra coisa. A  Elesticidade-preço da demanda, por exemplo, nos diz em que medida a quantidade demandada de um produto reage a mudanças em seu preço.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 41

“Já os produtos que pouco se diferenciam de uma similar oferecida pelos concorrentes apresentam elasticidade-preço alta, ou seja, tem demanda elástica a quantidade demandada é muito sensível a mudanças de preço.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 42

Equilíbrio de mercado

O equilíbrio de mercado se dá quando a oferta encontra a demanda. É esse encontro que determina o preço de equilíbrio de cada produto e a quantidade eficiente a ser produzida.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Em geral, os economistas dizem que o equilíbrio de mercado eficiente. A ideia que, para a maioria das coisas, não existe maneira melhor do que o mecanismo do livre mercado para determinar quanto deve ser produzido de cada coisa.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 43

“A quantidade certa, ou eficaz, é aquela que iguala as curvas de oferta é de demanda de cada produto.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Nem é eficiente ter produtos em quantidades Tais que a vontade das pessoas de pagar seja maior do que o custo de produzir, nem eficiente produzir em quantidades tais que o custo seja maior do que a vontade das pessoas de pagar.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 45

Controle de preços

“Ocorre o controle de preços quando a interferência governamental sobre preços de mercado através de, por exemplo, congelamentos de preços.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 49

Desigualdade e pobreza

“Normalmente, quando a desigualdade é muito alta ela vem acompanhada de pobreza.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)


Muitas pessoas de sucesso financeiro que conhecemos,  atribuem a sua boa situação a esforços nos estudos afinco no trabalho, seriedade, ética [...] mas o que a maioria dessas pessoas não levam em devida conta é que suas condições iniciais, lá no começo da vida, foram fundamentais para determinar o que elas viriam a ser depois.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 51

Monopólios

“Monopólio é a situação em que há apenas um grande produtor no mercado.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os monopólios produzem quantidades menores e a preços maiores do que a quantidade ideal para a economia.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 52

““A regulação pode vir também pela proibição de fusões de empresas que gerariam concentração de mercado.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 53

“No entanto, há muitos governos que criam monopólios do nada.”

Pag. 54/55

Externalidades negativas

“Dizemos que ocorre uma externalidade negativa quando a escolha individual de alguém gera uma consequência ruim para os outros.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“É por isso também que há leis regulando a poluição das fábricas que sujam os rios e o ar.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.57

Meio ambiente e economia

A relação entre meio ambiente e economia é muito importante.. Prova disso é a existência de uma relativamente nova, mas já muito respeitada, área economia chamada economia ambiental. Ela foca estudos teóricos e empíricos sobre como criar incentivos corretos para cuidar do meio ambiente.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Muitos dos problemas ligados à rápida destruição do meio ambiente podem ser entendidos seguindo a lógica apresentada no verbete anterior ‘externalidades negativas’.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 58

“E, se há uma externalidade negativa, o governo precisa mesmo  regulamentar! Não dá para deixar o livro mercado agindo a bel-prazer.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 60

Externalidades positivas

“Quando ação de determinados indivíduos gera benefícios não só a si mesmo como também aos outros temos uma externalidade positiva.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 62

“Assim, como o benefício social gerado pelo medicamento é capturado pela farmacêutica através do preço de venda, não há externalidades presentes, e não cabe ajuda do governo.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.62

Bens públicos

“Bens públicos são aqueles bens não fornecidos pelo mercado, e que por isso precisam ser fornecidos pelo governo. Os bens privados são consumidos apenas por quem dispõe a pagar por eles.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 63

“Bens públicos portanto são bens não excludentes (não há direitos de propriedade privada sobre eles) e não rivais (o uso desses bens por uma pessoa não diminui o uso potencial por outra).”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“O fato de os bens públicos não serem excludentes significa que o setor privado nunca irá provê-los.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 65

Impostos

“Impostos são recursos que o governo retira da sociedade de modo previsível, para poder fornecer bens e tocar seus programas de gastos.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“É importante que o governo se empenhe no combate à pobreza, que regule o funcionamento de alguns mercados e que nos forneça bens Públicos como justiça e segurança, entre outros”GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)


“De todo modo, independentemente do mérito, a fim de tocar seus programas o governo precisa de recursos , prezado leitor, e estes não caem do céu.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 69

Equivalência Ricardiana

“A equivalência ricardiana nos diz que mais dívida do governo hoje é sinônimo de mais impostos amanhã.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 71

“Um modo eficiente de usar a estratégia de reduzir impostos para incentivar o consumo no momento recessivo é  anunciara corte temporário dos impostos, ou seja, uma redução com prazo certo para acabar.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 72

Inflação

“Inflação é o aumento continuado e generalizado dos preços. Ela corrói o valor das notas de dinheiro que você tem no bolso, pois com os preços em alta essas notas compram cada vez menos coisas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Como a demanda e a oferta de cada produto pode variar por razões muito específicas e pouco relacionadas ao estado geral da economia, essas oscilações de preços individuais não dizem muita coisa sobre a trajetória da inflação.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.74

Imposto inflacionário

“Imposto inflacionário é quanto o governo arrecada de recursos imprimindo notas de moeda.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Um monte de notas correndo atrás da mesma quantidade de bens disponíveis na economia só pode resultar em uma desvalorização das ditas notas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Ora, se você é forçado a consumir menos como consequência de eu governo está gastando mais, é porque você está sendo taxado!” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.77

Curva de Laffer

Aumentar alíquota dos impostos até certo nível aumenta arrecadação do governo a partir desse nível. Novos aumentos de alíquota passam a Gerar menor arrecadação. Esse efeito é chamado curva de Laffer, que tem a forma de uma letra u invertida.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 79

Subsídio

“O subsídio é como um imposto ao contrário: É o governo pagando para você quando você faz ou produz alguma coisa que ele decide subsidiar.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os governos gostam de subsidiar o consumo de duas coisas em particular: uso de energia e uso de combustível. É superpopular, faz sucesso eleitoral, mas os economistas lutam para que as pessoas entendam que não é algo tão perfeito assim.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 81

“Mas será que os subsídios fazem sentido em alguma situação? Sim, em casos em que se pode facilmente detectado existência de fortes externalidades positivas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 82

Economia Informal

“A economia informal se dá quando empresas não emitem nota fiscal, não pagam impostos e não registram seus funcionários.”


“As empresas que optam por ela fogem de impostos, de leis e de regulamentações que atravancam seu funcionamento. Impostos muito elevados e leis trabalhistas muito complicadas e rígidas constituem incentivos óbvios a informalidade.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“No Brasil, estima-se que 50% das pessoas que trabalham estão empregadas no setor informal.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 85

Teoria do Ciclo de vida

“A teoria do ciclo de vida diz que, se possível, as pessoas gostam de manter um padrão de consumo similar ao longo do tempo por serem avessas a oscilações.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.87

Aposentadoria

“Aposentadoria se dá quando o funcionário solicitam afastamento do trabalho por conta do tempo de serviço ou por invalidez. Essa dispensa, conforme a lei, é remunerada, e este verbete discutir um pouco de onde vem essa remuneração.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 88

“Devido a nossa intestabilidade para poupar para nosso próprio futuro vai sentar do governo intervir implantando o sistema de aposentadoria obrigatório.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 91

Dilema dos prisioneiros

“O dilema dos prisioneiros é um dos mais famosos exemplos de teoria dos jogos, que ilustra que nem sempre o que as pessoas fazem o melhor para elas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.95

Firmas

“A teoria econômica denomina as unidades de produção da economia de firmas. Uma firma é uma caixa-preta onde entram insumos (capital e trabalho) e saem produtos, através de alguma função de produção abstrata.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.96

“Uma economia que funciona a contento faz uso das firmas hierarquizadas  e mercados livres.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.100

PIB

A sigla PIB ,que quer dizer Produto Interno Bruto, refere-se a tudo aquilo que é produzido dentro das fronteiras de determinado país. Isso inclui a produção de bens industriais, como geladeiras e carros, o plantio e a comercialização de alimentos, a extração de minérios e também a produção de serviços , por exemplo serviços de educação, de saúde, de entretenimento, etc.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Quando a maioria das pessoas pensa no PIB de um país elas instintivamente o associam a produção de bens palpáveis.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 103

Renda per capita

“Renda per capita renda total do país dividido pelo número de habitantes dele.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.105

Poupança e consumo

Do total que você ganha no mês,  normalmente uma grande parcela vira consumo no próprio mês. Automaticamente a diferença entre o que você ganhou e o que você consumiu fazendo compras no supermercado, pagando as contas do médico, do celular, ou pagando impostos, vira sua poupança. Então consumo e poupança são como dois lados de uma mesma moeda.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.106

“Então consumo e poupança são como dois lados de uma mesma moeda.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Mesmo quando você usa o dinheiro poupado no mês para quitar uma dívida Por exemplo essa poupança pode ser entendida como consumo do Futuro.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.107

“É preciso deixar claro o seguinte: Poupança ao consumo amanhã, e esse é o lado positivo da história. Mas note que ela também significa menos consumo hoje. Trata-se, Portanto de uma troca: o ganho de consumir mais no futuro vem ao custo de consumir menos hoje.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Trata-se, Portanto de uma troca: o ganho de consumir mais no futuro vem ao custo de consumir menos hoje.”GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 107

Investimento produtivo

“ Investimento produtivo é para onde vai a poupança.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)


“Todo investimento feito no país provem alguma poupança.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Mas os recursos para investimento precisa vir de algum lugar, e por isso no fim das contas Investimento Produtivo Total = Poupança Total.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 109

Importações e exportações
“O que nosso país produz em termos de bens e serviços e vira o consumo de pessoas em outros países são nossas exportações. O que consumimos vindo de outros lugares são nossas importações.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

pa. 110

PIB potencial e ciclos econômicos
“PIB potencial é a quantidade de coisas que um país é capaz de produzir quando não há ociosidade de fatores de produção (seja matéria-prima, capital,terra, etc). Ciclo econômico é oscilação em torno desse potencial.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 111

“Quando a economia opera acima de seu potencial, dizemos que o ciclo econômico é recessivo.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 113

Rigidez de salários e de preços
“Preços e salários são relativamente rígidos. Não é fácil aumentá-los e diminuí-los de maneira rápida e flexível, seja por lei, seja por outros custos envolvidos, e a rigidez tem efeitos na economia.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Em momentos de desaceleração da economia,  salários mais baixos funcionam  como importante válvula de escape.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.115

Teoria neoclássica dos ciclos econômicos


Segundo a teoria neoclássica de ciclos econômicos, estes não tem apenas haver com rigidez de salários e preços, nem com insuficiência da demanda. Segundo a versão radical dessa teoria, o PIB é sempre igual ao potencial, caindo apenas quando o potencial se reduz.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Embora este seja um exemplo estapafúrdia, o governo não deve interferir para reanimar a economia, pois fazer as pessoas a trabalharem mais só iria deixar elas menos felizes.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.118

Taxa de desemprego
“Taxa de desemprego é razão entre as pessoas em busca de vagas e o total de pessoas com idade economicamente ativa.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 119

ipos de desemprego


O desemprego pode ser causado por uma fraqueza generalizada da economia que chamamos de recessão […] esse é o desemprego conjuntural ou keynesiano. Já o desemprego estrutural é aquele que independe do Estado corrente da economia. dito de outro modo, Ele acontece mesmo com a economia rodando no seu potencial.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 123

Capital humano e salários

“O capital humano de uma pessoa é composto de seu nível educacional, sua capacidade de aprendizado e a qualidade da sua saúde.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Portanto, para que os salários sejam mais altos, só há uma saída plausível: aumentar a atratividade do trabalhador, tornando- o mais produtivo. Como? Melhorando seu capital humano.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 125

Máquinas e salários

“Nos lugares onde há poucas máquinas e baixo conteúdo tecnológico, os salários são mais baixos, não mais altos. E onde há mais máquinas, não há mais desemprego [...] a regra geral, então é: mais máquinas, mais salário!”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Muita gente vê máquinas como algo prejudicial ao trabalhador, como algo que lher rouba vagas, mas essa é uma interpretação ingênua da questão “(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 127

Curva de Phillips

“A curva de Phillips é a relação inversa que se observa entre a taxa de inflação e o nível de desemprego ou, de modo mais geral, entre a taxa de inflação e o grau de ociosidade na economia”.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Essa relação entre desemprego e inflação- chamada curva de Phillips [...]”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“O ponto central é: tecnologias novas não devem ser barradas para preservar empregos caducos. Se agíssemos consistentemente desse modo, travando o avanço, ainda estaríamos no tempo das cavernas”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 130

Política monetária

“Política monetária é o uso que o governo faz da taxa de juro, normalmente com o objetivo de manter a economia perto do seu potencial e a inflação baixa e saudável.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Porém, as alterações da taxa de juro não afetam automaticamente a economia, já que demora um tempo até as pessoas ajustarem seu padrão de consumo. Os economistas chamam esse tempo entre a mudança do juro e o impacto da mudança na economia de defasagem da política monetária.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 133

Independência do Banco Central

“A independência do Banco Central implica deixar os técnicos dessa instituição livres de interferências políticas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Outra fonte para o desvio da política monetária do seu rumo correto vem da influencia do ciclo eleitoral.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

De todo modo,para coibir a influência da política nas decisões de política monetária e para impedir gastos excessivos ‘financiados’ pela inflação, muitos países nas últimas décadas tornaram seus bancos centrais independetes do governo da vez, isolando-os em certa medida das pressões políticas.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.134

Câmbio fixo versus flutuante

“Câmbio fixo é quando o governo controla o preço do câmbio. Câmbio flutuante é quando ele é livremente definido pela interação entre oferta e demanda.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 137

“O chamado câmbio fixo traz credibilidade, mas ao custo de perder flexibilidade para reagir aos ciclos da economia”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Já o câmbio flutuante, regime no qual o governo atua pouco nos mercados de moeda e não fixa um patamar específico para o valor da moeda, é o contrário.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 139

Metas de inflação

 “O sistema de metas de inflação é uma política monetária cujo objetivo é manter a inflação dentro de determinado intervalo de tolerância.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Desde 1999, o Brasil não pratica mais o regime monetário de moeda atrelada ao dólar, e sim o chamado sistema de metas de inflação. Esse regime é um meio- termo entre um sistema hiper-rígido de moeda atrelada... e um regime totalmente livre, em que o Banco Central não tem um objetivo explícito.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 140

“No sistema de metas de inflação empregado no Brasil, a meta é de 4,5% de inflação ao ano, com intervalo de tolerância de 2% para cima ou para baixo.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Além disso, nesse sistema, os objetivos são colocados de modo claro, e periodicamente o Banco Central, em uma comunicação formal, faz uma avaliação de como está vendo a evolução do quadro inflacionário.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 141

Política fiscal

“A política fiscal diz respeito aos impostos e gastos do governo.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“No Brasil, por muitos anos, a política fiscal foi uma verdadeira bagunça. Gastava-se consistentemente mais do que se arrecadava, gerando inflação alta via emissão de moeda”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“O problema é que a lógica econômica da política fiscal anticíclica nem sempre bate com os incentivos dos políticos.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 143

Lei de Okun

“A Lei de Okun refere-se á relação direta entre crescimento do PIB e crescimento do emprego.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“O segundo ponto importante sobre essa relação entre crescimento do PIB e do emprego pode ser resumido nos seguintes termos: nem todos os crescimentos afetam o emprego do mesmo modo. Setores diferentes empregam em intensidades diferentes.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 144

Esse padrão na relação PIB - emprego leva ao seguinte fenômeno estatístico: nas expansões econômicas, com PIB subindo e emprego inicialmente estável, a medida de produtividade aferida pela razão ‘PIB/total de empregados’ se eleva; e nas recessões, quando o PIB cai, mas o emprego resiste inicialmente, a produtividade afetada padrão dos dados (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 145

Direito de propriedade

“O direito de propriedade é o direito de indivíduos ou organizações de usufruir e dispor de determinado bem do qual são donos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A mesma lógica se aplica quando o tema é o desenvolvimento dos países: naqueles onde os direitos de propriedade não existem, ou são precários, o investimento e os incentivos para produzir são adversamente afetados. Como conseqüência, claro, o PIB será menor.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A Coreia do Norte é um caso extremo que ajuda a ilustrar como a ausência de direitos de propriedade para uma ampla parcela da sociedade leva a pobreza e a estagnação da economia.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 147

Desenvolvimento de longo prazo

“Como o próprio nome diz, o desenvolvimento de longo prazo diz respeito ao crescimento de determinado país ao longo do tempo, por muitas décadas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.148

“O importante para o desenvolvimento de longo prazo são coisas como capital de infraestrutura, nível educacional, tecnologia de ponta, produtividade.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Ter as variáveis macroeconômicas em ordem- por exemplo, inflação estável, dívida controlada, câmbio no lugar, déficit modestos, ausência de crises etc. - é importante, mas não o suficiente”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.150

A teoria de Thomas Malthus

“Segundo a teoria malthusiana, o crescimento da população tende sempre a ser maior que o da produção de alimentos, gerando escassez para atender as demandas do planeta.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 151

“O homem vivia assim, sempre muito próximo do mínimo necessário para a sua subsistência, sem crescimento real do padrão de vida, patinando sem sair do lugar, e tendo mais filhos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“O mundo no pós 1800 ficou assim: novas tecnologias elevam o PIB, mas isso não leva mais a aumentos de fertilidade como antes. Portanto, nesse cenário, o crescimento populacional não anula mais o aumento do PIB, e quebram-se as amarras malthusianas: a renda por habitante passa a crescer vigorosamente. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

PARTE 2 – ECONOMIA FINANCEIRA

Pag. 157

Investimento financeiro

“Investimento financeiro é a compra de ativos financeiros para fins de poupança”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

O termo “investimento”, central em economia, tem dois significados. Se a palavra sair da boca de um macroeconomista [...] provavelmente ele está se referindo a acumulação de novas fábricas e máquinas em um país, ou seja, a acumulação de novo capital produtivo. [...] Agora se a palavra investimento for dita por um economista financeiro[...]provavelmente estará em outro contexto No âmbito das finanças, “investimento” em geral se refere à compra de ativos financeiros que proporcionam poupança, ou seja, que permitem trocar consumo hoje por consumo amanhã. (p.157)(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 160

Juros

“Porque os juros nada mais são do que o aluguel do dinheiro. Eu empresto algum dinheiro a você e enquanto você fica com ele, usando-o como bem entender, você tem de me pagar aluguel-ops, juros.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Normalmente, o tomador de empréstimos que paga as menores taxas de juros em um país é o governo.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 161

“[…] quem define a base para as taxas de juros em um país é o próprio governo. […] no Brasil, essa taxa básica chama-se Selic e é definida a cada 40 dias pelo Banco central.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 163

Renda fixa e renda variável

“O valor dos ativos de renda fixa está predefinido apenas para a data de vencimento dos ativos. Já para os ativos de renda variável, a operação é ainda mais arriscada: não há valor predefinido em data nenhuma.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os investimentos em renda fixa são aqueles que nos pagam um retorno no futuro que já vem definido no momento do investimento, ou seja, a renda futura está fixada, garantida”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Por outro lado, o retorno dos investimentos em renda variável é incerto. Pode ser alto, baixo, positivo ou negativo. O principal exemplo de investimento em renda variável é a bolsa de valores.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 166

Ações

“Ações são títulos emitidos por empresas. Quem compra uma ação se torna dono de um pedacinho da empresa”. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 167

“É interessante notar que o financiamento via renda de ações só está disponível para pessoas jurídicas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 169

Dividendos

“A distribuição de lucro entre os acionistas é chamada pagamento de dividendos. Dividendum, do latim, quer dizer ‘algo a ser dividido.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.170

Uma empresa pode investir seu lucro no negócio ou distribuí-lo entre os acionistas[…] A distribuição de lucro entre acionistas é chamada de pagamento de dividendos.. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 171

Títulos públicos

“Quando o governo quer tomar dinheiro emprestado (como sempre quer), ele emite títulos públicos.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Governos arrecadam tributos e promovem gastos públicos. Em geral, gastam mais do que arrecadam. Para cobrir a diferença, tomam dinheiro emprestado. Fazem isso principalmente, com a venda de títulos públicos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A principal delas é a caderneta de poupança, que nada mais é do que um tipo de empréstimo para bancos. Outra possibilidade de empréstimo que também é garantida pelo governo é a compra de GDBs de bancos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A grande maioria dos brasileiros que empresta recursos para o governo federal o faz indiretamente, muito provavelmente sem saber, via fundo de investimentos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 175

Caderneta de poupança

“A caderneta de poupança é uma forma de investimento de baixo risco e muito baixo retorno” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os detalhes da regra de remuneração da caderneta de poupança mudaram muito ao longo do tempo, mas a ideia básica não. Desde sempre, seu objetivo foi oferecer a população um investimento simples que a protegesse da inflação..” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 176

Prêmio de risco

“A maioria das pessoas não gosta de correr riscos. Para topar enfrentá-los, elas precisam ser recompensadas. O nível da recompensa que torna o risco atrativo é o chamado prêmio de risco.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 180

Aversão ao risco

“Aversão ao risco é uma medida muito usada em economia para quantificar o apetite de cada indivíduo para enfrentar situações arriscadas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 183

Risco sistemático e risco idiossincrático

Risco sistemático é a covariância entre o valor do ativo e variáveis agregadas da economia. É o que importa. Risco idiossincrático, por sua vez, é a variância do valor do ativo que vem de choques não relacionados com essas variáveis agregadas. É irrelevante.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 185

Quem pensa em risco de um ativo como a simples variância de seu retorno não está fazendo uma diferenciação fundamental. O retorno de um ativo, na verdade, pode variar por dois motivos muito distintos. Uma possibilidade, o motivo indireto, é quando alguma variável agregada da economia se altera e, devido à exposição do ativo a essa variável […] Outra possibilidade é quando acontece algum fato específico que afeta o ativo direta e exclusivamente- por exemplo, a descoberta de um grande poço de petróleo por uma empresa do ramo.. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 187

Valor justo de uma ação

O valor justo de uma ação é dado pelo valor presente dos dividendos futuros esperados, que devem ser descontados (trazidos a valor presente) pelo retorno requerido pelo acionista. O retorno requerido pelo acionista. O retorno requerido pelo acionista depende do risco da empresa. ((GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Quando o crescimento econômico é baixo ou a inflação é alta, por exemplo, todas as empresas da economia são afetadas, umas mais, outras menos. Há três fatores macro normalmente utilizados: crescimento econômico, inflação e volatilidade da economia.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 192

Fatores de risco

“Fatores de risco são variáveis que funcionam como termômetro do estado da economia e dizem se ela vai bem ou mal. Se um ativo covaria pouco com um fator de risco, ele é pouco arriscado, já que oferece proteção ao investidor.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Há dois tipos de fatores de risco: os fatores macro, relacionados a fundamentos da economia, e os fatores financeiros, que são retornos de carteiras de investimento específicas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Quando o crescimento econômico é baixo ou a inflação é alta, por exemplo, todas as empresas da economia são afetadas, umas mais, outras menos. Há três fatores macro normalmente utilizados: crescimento econômico, inflação e volatilidade da economia.”  (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.197

Retorno controlado pelo risco

“O chamado “retorno controlado pelo risco” mede se seu fundo de investimento é realmente bom.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 198

O resíduo dessa regressão é o retorno do investimento nos fatores de risco. Ou seja, o retorno controlado pelo risco é o retorno total menos o risco sistemático. A constante dessa regressão é a média do retorno controlado pelo risco. É para ela que devemos olhar para avaliar se um gestor consegue produzir bons retornos sem risco.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 199

Fundos de investimento

Fundo de investimento é um estoque de capital financeiro pertencente a vários investidores, usado para comprar ativos coletivamente. O que comprar, quando comprar, como comprar é decidido por profissionais pagos pelos investidores, ou administradores do fundo. Toda a operação do fundo fica a cargo desses profissionais. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Fundos passivos são aqueles que adotam uma estratégia passiva de investimento. Por exemplo, compram um pouco de títulos públicos, investem um pouco no índice da Bolsa e deixam um pouco em caixa.”  (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Quanto aos fundos ativos, à conclusão já não é tão simples. Ao contrário dos fundos passivos, nesses o administrador fica mexendo com seu dinheiro com maior freqüência. Estuda as empresas, vende uma ação, compra outra, usa algoritmos para ajudar nas decisões, discute as oscilações do mercado loucamente e o modo com isso afeta seus investimentos.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 205

Venda a descoberto

“Vender a descoberto é vender uma ação de uma empresa sem ter essa ação.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 206

Bolhas financeiras

“As chamadas bolhas financeiras acontecem quando o preço de um ativo fica maior do que seu preço justo ou fundamental.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Há algumas histórias, teoricamente consistentes, que explicam a existência e a evolução de uma bolha. Uma delas nos ensina que, mesmo que todos os investidores saibam que os preços estão acima dos fundamentos, à bolha ainda pode continuar a crescer.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 207

“Bolhas são, sem dúvida, uma das grandes pedras nos sapatos bem engraxados dos economistas.”(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 208

“Apoiar-se em uma bolha é bem arriscado. Esse risco é ainda maior porque há um problema de coordenação dos informados.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Se o cenário econômico mudou de repente, onde todos achavam que havia petróleo tinha apenas gás meano […]. se aconteceu qualquer mudança relevante como essas e, por causa disso, os preços despencaram então não era uma bolha! Ocorreu simplesmente uma mudança abrupta baseada em um bom motivo, os famosos choques.(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.209

Hipótese dos mercados eficientes

“A hipótese dos mercados eficientes (HME) diz que não há ‘almoço grátis’ no mercado financeiro, ou seja, não dá para ganhar dinheiro sem correr riscos.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

A HME se baseia numa hipótese bem simples: no mercado financeiro, há competição e livre entrada. Então, se em determinado momento surgem novas informações que levam o retorno esperado de uma ação a subir de maneira desproporcional a seu risco, o que ocorre? Sim, todos correm, voam, para comprar essa ação. (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 210

“Em sua versão fraca, a HME prevê que toda e qualquer informação” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 211

referente ao preço histórico do ativo deve estar refletida no preço atual.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Por fim, em sua versão forte, a HME inclui ainda as informações privadas.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag. 214

Derivativos

Derivativo é um produto financeiro cujo valor depende (deriva) diretamente do valor de outro ativo. Esse outro ativo, chamado ativo subjacente, pode ser um produto físico (café, ouro etc.) ou outro produto financeiro (ações, taxas de juros etc.) (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os derivativos são simplesmente contratos que definem regras de transferência de valores atreladas a situações pré- definidas. Essas situações são baseadas no comportamento do ativo subjacente.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“A principal função de um derivativo é proporcionar um mecanismo de proteção a quem está exposto às flutuações de preços do ativo subjacente.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“Os derivativos são simplesmente contratos que definem regras de transferência de valores atreladas a situações pré- definidas. Essas situações são baseadas no comportamento do ativo subjacente.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Pag.218

A crise de 2008

“A famosa crise financeira mundial de 2007-2008 foi a segunda pior crise financeira da história global, atrás apenas da Grande Depressão de 1929.” (GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

“No período entre 2007 e 2008, algumas das mais importantes instituições financeiras do mundo entraram em colapso, ou quase, e o governo americano teve de gastar trilhões de dólares para evitar um ‘armagedom” do sistema financeiro global.” ((GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 2016)

Bom, até que o vento da economia mudou de direção, os juros subiram, as pessoas pararam de comprar casas naquele ritmo frenético e o preço dos imóveis começou a cair. Foi o estouro da bolha imobiliária. E era o gatilho para o desastre financeiro.” (p.223)(GONÇALVES ; GIOVANNETTI, 20118

CONSIDERAÇÕES FINAIS

        Economia na Palma da mão, mas além disso, na ponta da língua. É isso que o livro escrito por Gonçalves e Giovannettii nos serve. Sua estrutura já mostra ao que veio: uma série de verbetes, que demonstra o teor pedagógico e lúdico da obra. Não é um daqueles livros herméticos onde os autores debulham suas considerações recheadas de termos técnicos e de jargões. É um livro pra ser mastigado por qualquer um, de quem quer descobrir as vantagens da Caderneta de Poupança até aquele que vai iniciar uma expedição por novos poços de petróleo.

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