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Fichamento sobre Aristóteles

Por:   •  5/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  311 Visualizações

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FICHAMENTO DE FILOSOFIA

HUGO JOSÉ DE CERQUEIRA GOMES SOUSA

ROSMAR RODRIGUES

DIREITO-NOTURNO

COELHO, Nuno Manuel Morgadinho dos Santos. Introdução à Edição Brasileira. In: ARISTÓTELES. Ètica à Nicômaco. Tradução: Antônio de Castro Caeiro: Atlas, 2009 pág 1-14.

1- Recuperação da phronesis como guia para o aprofundamento da compreensão do direito como pensamento prático e do seu lugar na constituição do humano.

                TEMA: “A felicidade enquanto tarefa de autorrealização do homem como humano compreende-se no horizonte da phronesis, horizonte este partilhado com as virtudes éticas. Phronesis orienta a autocontituição do homem como homem sério, guiando o seu viver e permitindo-lhe ascender ao bem viver, para além do aprisionamento na paixão e na sensibilidade e em direção ao autodomínio e à felicidade.” p-2

                TESE: “A estes textos, e a toda tradição cultural que eles fundam, a ética aristotélica liga-se evidentemente e não procura ser o continuador. A ética não é uma peça de interesse principalmente científico, mas é prática: ela pretende torna os homens bons, e é isso que objetiva quem escreve sobre ética.” p-3

                ARG 1: “Todo pensamento ético em Aristóteles é ao mesmo tempo político e jurídico. Pode-se aceitar a afirmação que o pensamento grego moveu-se na unidade sincrética entre moral, política e direito, e acompanhar a tese de que a consciência jurídica apenas se autonomiza na experiência jurídica remota.” p-3

                ARG 2: “Se a phronesis não é uma excelência (uma forma de pensar) especificamente jurídica, não deixa de ser central também para o direito na medida em que é mobilizada em todo agir, em toda e qualquer circunstância no horizonte prático.” p-4

                 ARG 3: “Todas as virtudes são formas de justiças, e a justiça está em jogo em todo agir. Por consequência, o exercícios da phronesis é sempre um forma de realização da justiça, especialmente da justiça como equidade que realça o caráter sempre situado, sempre circunstancial, de toda decisão prática, e o desafio de sua adequação e contemporaneidade.” p-4

                 ARG 4: “O exercício da phronesis se liga assim ao sentido profundo da equidade, que torna o agir sempre um desafio, mantendo o caráter do homem a cada vez em jogo, assim como sua própia felicidade. Como a tem sempre de ser “adequada” a circunstancia atual do agir, ela tem de ser “descoberta” sempre novamente.” p-4

 2- O horizonte específico da ética e seu compromisso com a felicidade como consumação do humano.

TEMA: “A especificidade do humano distingue os horizonte da ética aristotélica. È a sua marca ser híbrido: ele habita o hiato entre o animal e o deus, e por isso faz sentido a ética, que tem por objetivo o desejo e o esforço por sua conformação pela razão tendo em vista o viver bem.” p-5

TESE: “Aristóteles compreende a alma no horizonte da reformulação socrática do problema do homem como o problema da alma: Sócrates, á pergunta “ o que é o homem?” pela primeira vez respondeu: “ o homem é a sua alma”, entendendo a alma como a consciência inteligente e responsável. Fazendo-o, Sócrates promoveu a guinada para o interior do homem no âmbito da reflexo sobre o comportamento e normatividade, fazendo com que mereça ser reconhecido como fundador da ética.” p-6

ARG 1: “Mas é diferente a tripartição proposta por Aristóteles, que parte “da analise geral dos seres vivos e de suas funções essenciais” para apontar a existência das partes ou função da alma: a vegetativa, a sensitiva e a intelectiva, cada qual animando um tipo de operação própria do organismo. As duas primeiras perfazem a parte irracional da alma, e são partilhadas pelo humano com outros seres vivos: a parte vegetativa, responsável pela nutrição, reprodução e crescimento, é comum a todos os seres vivos, vegetais e animais: a parte sensitiva, responsável pelas sensações, apetites e movimentos, é comum a humanos e aos demais animais. A intelectiva é a parte recional da alma, e é exclusiva do humano, entre os animais. Mas a posse da faculdade ou parte racional, no humano, depende da posse também das outras dimensões, o que torna não exclusiva ou completamente racional, mas institui um permanente dialogo e tensão que abre espaço para o homem decidir-se.”  p-6

AGR 2: “O agir humano determina-se pela relação entre parte irracional-sensitiva da alma e a parte da alma que tem razão. A parte sensitiva da alma abriga os desejos, os sentimentos, as paixões, as sensações e o princípio de todo movimento do ser vivo. A mais importante e mais característica das funções da alma sensitiva é a sensação, capacidade de receber as formas sensíveis sema a matéria possibilitadora da fantasia, da memória e da experiência como acumulo de fatos mnemônicos.” p-7

                ARG 3: “ Mas a relação entre a razão e o desejo é sempre problemática. A faculdade de desejar é capaz em sentido passivo, mas ao mesmo tempo é capaz também de incapacita-la na medida em que pode “não dar ouvidos” ao que lhe dita a parte superior da alma.” p-9

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