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Formação do da voz português

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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[pic 1]GRUPO DE AÇÃO PARA PROMOÇÃO EDUCACIONAL CIENTÍFICO CULTURAL

GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA

EDUCADOR: JILVAN SILVA

FORMAÇÃO DO VOCABULÁRIO PORTUGUÊS

A língua portuguesa, também conhecida como a última Flor do Lácio, é o estado atual do latim vulgar passado por contínuas transformações na Lusitânia. As fontes do léxico português, portanto, são três: (1) origem latina; (2) origem estrangeira; e (3) origem vernácula. As palavras latinas constituíram o vocabulário português por via popular e erudita. Quanto ao popular, são palavras de contato direto, transformações através do tempo, etc. Quanto ao erudito, são palavras que entraram no vocabulário português a partir do latim clássico. A ponto de exemplificação, temos:

Latim Vulgar: digitu > dedo; et > e;

Latim Erudito: circulus > círculo; comedere > comer

2. Origem Estrangeira

Os elementos de origem estrangeira que entraram para a língua são: elementos ibéricos, célticos, fenícios, gregos e orientais, árabes, italianos, espanhóis, africanos, francês e inglês.

  • Ibéricos: são poucos e nem sempre de origem indiscutida. Os mais importantes são os nomes próprios: topográficos, pessoas e divindades. Os vocábulos desta origem decorrem em geral do basco: lousa, balsa, cama, bezerro, morro, carrasco, esquerdo...
  • Célticos: foram os celtas os que mais influenciaram sobre os Lusitanos, não só do ponto de vista da língua, como no caráter literário. Alguns vocábulos célticos são muito antigos, pois penetraram no latim e só depois passaram para o português, como: bico, carro, garra, cerveja, légua, lança, touca...
  • Fenícios: os fenícios pouco ou quase nada deixaram nas línguas peninsulares. Os fenícios transmitiram (por intermédio do grego) o alfabeto. Quanto ao vocabulário deixaram saco e outras.
  • Gregos: toda a influência grega sobre os lusitanos se realizou durante o domínio romano e, sobretudo, desde a introdução do cristianismo, com os textos bíblicos e pelos atos culturais da igreja. Quanto ao vocabulário, se perderam os foram incorporados ao latim, e, através dele, passaram ao português, na romanização. Algumas palavras de influência grega são: anjo, bíblia, esmola, diabo, igreja, filosofia, alfabeto, teatro, história, telefone, telepatia e muitos outros.
  • Orientais: os vocábulos orientais passaram ao português por intermédio do grego e do latim. Os principais são os hebraicos, vindos através da bíblia: aleluia, amém, sábado e nomes como José, Jacó, Ester...
  • Árabes: apesar da longa dominação na península, a influência árabe não foi tão profunda, como era de se esperar. São árabes os vocábulos: alecrim, alface, alfazema, alicate, algema, almôndega...
  • Italianos: na maioria, são elementos relativos à arte musical, pictórica, poética e teatral: aquarela, bandolim, camarim, cenário, piano, serenata, alarme, fiasco, galera, macarrão, maestro...
  • Espanhóis: dada a afinidade com o português, nem sempre é fácil indicar com precisão os elementos espanhóis na nossa língua. Com certeza: castanhola, jota, pandeiro, ampulheta, bolero, façanha, neblina, trecho, pastilha...
  • Africanos: as línguas africanas influenciaram bastante o português, principalmente, o português brasileiro. São de origens africanas: banana, zebra, girafa, macaco, batuque, abará, acarajé, bagunça, banguela, bunda, cachaça...
  • Francês: por causa da grande influência das letras francesas e por ter sido essa língua a preferida pela diplomacia e pela aristocracia, durante muitos anos, a língua portuguesa recebeu muitos vocábulos franceses: apartamento, atelier, avalanche, avenida, bicicleta, banal, chance, comitê, croquis, debutar, detalhe, menu, omelete, elite, silhueta...
  • Inglês: com a expansão da língua inglesa, muitos vocábulos foram incorporados ao português, tais como: bar, bife, futebol, clube, dólar, esporte, iate, júri, panfleto, pudim, revólver, repórter, lorde, lanche, teste...

  • Indígenas: Quando falamos de línguas indígenas, a primeira coisa que se pensa é que todos os povos falam Tupi. Isto não está correto. O Tupi é um tronco linguístico e não uma língua. Esta confusão acontece porque muitas palavras do vocabulário brasileiro têm origem nas línguas da família Tupi-Guarani. Além disso, existem mais de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil. São vocábulos indígenas: abacaxi, arapuca, canoa, cupim, guri, Ipanema, Ipiranga, jacaré, mandioca, nhemnhemnhém, oca, pipoca, pitanga, xará...

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