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Investigação criminal

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Por:   •  23/8/2014  •  Tese  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  279 Visualizações

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O promotor de Justiça Luiz Henrique Dal Poz investiga suspeita de contratos em empresas de fachada, lavagem de dinheiro, grandes remessas de dinheiro ao exterior e suborno dentro de uma rede de proteção ao ex-médico Roger Abdelmassih em Jaboticabal (SP), município da família de sua mulher, Larissa Sacco.

Autor da primeira denúncia que resultou na condenação do especialista em reprodução humana a 278 anos de prisão por estupros a 37 vítimas, Dal Poz diz que está sendo apurado se a ajuda partiu de pessoas próximas ao casal e "especialistas" em operações informáticas e financeiras no município do interior de São Paulo, durante os três anos em que Abdelmassih ficou foragido da Justiça antes de ser preso no Paraguai, na terça-feira (19).

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Desde que o procedimento investigatório criminal foi iniciado, há aproximadamente três meses, Dal Poz relata que teve acesso a indícios de que um grupo de moradores de Jaboticabal se organizava para enviar ao Paraguai recursos suficientes para manter o elevado padrão de vida do ex-médico com a mulher e os dois filhos gêmeos do casal. Isso tudo, segundo ele, graças a informações fornecidas por vítimas de Abdelmassih, bem como às investigações conduzidas anteriormente pelo Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru (SP), que já acompanhava o caso na região de Avaré, onde o ex-médico pode também ter permanecido foragido, antes de o caso ser levado ao Ministério Público em São Paulo.

Casa alugada pode ter sido usada em fuga de Roger Abdelmassih (Foto: Amanda Pioli/G1)

Casa alugada no interior de SP pode ter sido usada

em fuga de Abdelmassih (Foto: Amanda Pioli/G1)

O promotor confirma que, em Jaboticabal, uma casa de câmbio e uma empresa criada com a finalidade de cultivar laranjas são exemplos de firmas suspeitas de terem integrado a estrutura de auxílio à fuga do ex-médico. Além disso, o MP apura o envolvimento de pessoas qualificadas em operações informáticas e financeiras, nem sempre próximas da família, para conseguir transferir o capital à distância, como também terceiros dispostos a levar em espécie o dinheiro até o Paraguai. Também são investigadas eventuais aparições de Abdelmassih no interior de São Paulo durante seu tempo de residência ilegal no Paraguai.

“As possibilidades são razoáveis, ainda não concluímos, estamos longe de concluir, mas, ao que indica, existia participação de pessoas físicas e jurídicas para poder suportar, fazer o giro do recursos financeiros ao Paraguai. Há possibilidade também da remessa em espécie. Há notícia de que ele [Abdelmassih] era detentor de significativas cifras em moeda, inclusive estrangeira. Essa estrutura poderia ter sido suportada seja através de engenharias

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