Manual das Comissões de Formatura
Por: Tairrom • 4/10/2016 • Dissertação • 3.341 Palavras (14 Páginas) • 311 Visualizações
JORGE RAMOS DE OLIVEIRA
O MANUAL DAS COMISSÕES DE FORMATURA
Da formação à realização do baile de gala
Perguntas e respostas para tirar as principais dúvidas
SAIBA COMO FUNCIONA A CONSULTORIA ESPECIALIZADA
PARA AS COMISSÕES DE FORMATURA
“Não existe a formatura perfeita, mas existem formaturas bem feitas”.
PREFÁCIO
No ano de 2004 conclui o curso de Direito e para o trabalho de monografia realizei uma pesquisa sobre formaturas e a transformei num roteiro, originalmente escrito e defendido por mim com o título “ A relação de consumo entre as empresas de eventos e as comissões de formatura sob a luz do principio da boa-fé-objetiva”. Pelo estudo desenvolvido recebi nota máxima com distinção.
Diante do resultado resolvi transformá-la numa linguagem compilada e de fácil entendimento para o público alvo que são os estudantes de um modo geral, representados por suas comissões de formatura, advogados, professores do ensino médio e fundamental e as empresas de formaturas interessadas em se enquadrar na forma correta de como conduzir seu atendimento e contratos para realizar a prestação de serviços com sucesso.
. É óbvio que para escrevê-lo, além de conhecimento jurídico que adquiri, possuo o conhecimento prático, ou seja, conheço todo o mecanismo das formaturas, pois trabalhei como fotógrafo, laboratorista, decorador, maitre de Buffet, cerimonialista, comprador de produtos e serviços dos fornecedores para as empresas de formatura, vendedor de álbuns de formatura, vendedor de convites de formatura, vendedor de festas de formatura, ou seja, conheço por dentro e por fora, todos os seguimentos do ramo e isso me capacitou a conhecer o cenário das formaturas.
E é esse conhecimento que divido agora com vocês, através deste livro, que não é simbólico como pode parecer a princípio. É um guia prático e objetivo, que tem como meta principal trazer todas as informações que nenhuma empresa ou vendedor esclarece. O manual também não é um livro passo-a-passo, Trata-se de um guia que irá mostrar como se constitui uma comissão de formatura e em seguida capacitá-los a planejarem e contratarem com segurança e orientação adequada os prestadores de serviços.
Este guia pode ser lido por capítulos alternados, mas sempre observando todo o contexto, nunca por trechos isolados evitando duplo entendimento. Absorva todo o conhecimento aqui contido. Faça anotações enquanto lê e, mais importante, tenha certeza absoluta de ter entendido tudo o que o livro se refere antes de querer fechá-lo. Levar dúvidas adiante não irá ajudar a contratar seus prestadores de serviços. Valorize quem valoriza você. Este é o conhecimento que precisam para atuarem enquanto comissões de formatura.
Grande abraço e muito sucesso!
São meus sinceros votos...
Jorge Ramos
SUMÁRIO
1. REGULARIZANDO UMA COMISSÃO DE FORMATURA  | 11  | 
1.1. Procedimento  | 13  | 
1.2. Requisitos Legais  | 15  | 
1.3. Fundação, eleição e posse da diretoria da comissão de formatura  | 20  | 
1.4. Os interessados em participar  | 20  | 
1.4.1. Por chapa  | 29  | 
1.4.2. Individual  | 32  | 
1.4.3. Conselho fiscal  | 20  | 
1.5. A Primeira Assembléia Geral Extraordinária  | 34  | 
1.6. Os requisitos de validade no estatuto social  | 27  | 
1.7. O dia da assembléia geral extraordinária  | 27  | 
1.8. Correções no estatuto social  | 25  | 
1.9. O registro do estatuto social  | 25  | 
1.10. Como registrar uma comissão de formatura como pessoa jurídica  | 45  | 
1.11. Os alunos do ensino médio e fundamental  | 47  | 
1.12. Os primeiros atos da comissão de formatura  | 50  | 
1.13. Casos de substituição de membros na comissão de formatura  | 69  | 
2. COMISSÃO DE FORMATURA CONSTITUÍDA DE FORMA IRREGULAR  | 57  | 
2.1. Como se dá esta representação?  | 69  | 
2.2. A comissão de formatura irregular pode assinar contrato  | 69  | 
2.3. A legitimidade da comissão de formatura irregular perante a legislação  | 69  | 
2.4. A legitimidade da comissão de formatura perante os associados  | 76  | 
2.5. O alerta às comissões de formatura irregulares  | 76  | 
2.6. A responsabilidade da comissão de formatura irregular  | 79  | 
2.7. A empresa de eventos consegue provar a existência da comissão de formatura mesmo com sua formação irregular  | 11  | 
2.8. As comissões de formatura e a importância do estatuto social  | 13  | 
3. O INÍCIO DO TRABALHO DA COMISSÃO DE FORMATURA  | 15  | 
3.1. Comunicado aos associados do modelo de formatura que será feito orçamento  | 
 29  | 
3.2. O recebimento das mensalidades  | 20  | 
3.2.1. Abertura de conta bancária  | 29  | 
3.2.2. Sugestão para o início do recebimento das mensalidades  | 32  | 
3.3. Formas de recebimento das mensalidades  | 20  | 
3.3.1. Boleto bancário  | 34  | 
3.3.2. Diretamente pela comissão de formatura  | 34  | 
3.4. Associado(a) desistente antes da assinatura do contrato com a empresa de eventos  | 27  | 
4. A COMISSÃO DE FORMATURA E SUAS RESPONSABILIDADES  | 25  | 
4.1. Os deveres de conduta da comissão de formatura  | 25  | 
4.2. Os deveres de conhecimento da comissão de formatura  | 45  | 
4.3. A inteligência e a reflexão da comissão de formatura  | 47  | 
4.4. A obrigação de pesquisa da comissão de formatura  | 50  | 
4.5. A comissão de formatura e a procura pelos melhores serviços  | 57  | 
4.6. A comissão de formatura e a busca dos esclarecimentos  | 57  | 
4.7. A contribuição da comissão de formatura na relação de consumo  | 57  | 
4.8. A comissão de formatura e a obrigatoriedade da assessoria jurídica  | 57  | 
5. A COMISSÃO DE FORMATURA E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR  | 69  | 
5.1. A comissão de formatura e a hipossuficiência  | 76  | 
5.2. A questão da vulnerabilidade  | 76  | 
5.2.1. A comissão de formatura e a vulnerabilidade técnica  | 79  | 
5.2.2. A comissão de formatura e a vulnerabilidade jurídica  | 76  | 
5.2.3. A comissão de formatura e a vulnerabilidade fática  | 79  | 
5.3. A comissão de formatura não é vulnerável muito menos hipossuficiente  | 11  | 
5.4. A política do Código de Defesa do Consumidor  | 13  | 
6. CONHECENDO, REUNINDO E ESCOLHENDO A EMPRESA DE EVENTOS  | 15  | 
6.1. Primeiro contato com cada empresa  | 20  | 
6.2. Enviando as informações para as empresas  | 20  | 
6.3. Reunindo com as empresas de eventos  | 29  | 
6.3.1. Perguntas a serem feitas na reunião  | 32  | 
6.3.2. Planilha de custo  | 20  | 
6.4. Critérios para a escolha da empresa  | 34  | 
6.4.1. Por Autonomia da comissão de formatura  | 34  | 
6.4.2. Através dos associados por apresentação das empresas em sala de aula  | 27  | 
6.4.3. Através dos associados por apresentação da comissão de formatura em sala de aula  | 
 22  | 
7. A COMISSÃO DE FORMATURA E O PROCEDIMENTO PARA ASSINATURA DO CONTRATO  | 25  | 
7.1. A análise prévia do contrato  | 45  | 
7.2. A obrigatoriedade da análise prévia  | 47  | 
7.3. A estrutura do contrato de serviços e produtos para os eventos de formatura  | 50  | 
7.3.1. Produtos passíveis de divisão  | 57  | 
7.3.2. Serviços não passíveis de divisão  | 57  | 
7.4. O cálculo para encontrar o custo da formatura  | 57  | 
7.5. A obrigatoriedade de individualizar os valores dos serviços e produtos presentes no contrato  | 
 64  | 
7.5.1. Exemplo típico da individualização dos valores no contrato  | 76  | 
7.6. Casos de contratos impressos em gráfica  | 76  | 
7.7. Divulgação da cópia do contrato para os associados  | 79  | 
8. REQUISITOS OBRIGATÓRIOS NO CONTRATO  | 76  | 
8.1. Número de participantes  | 79  | 
8.2. Forma de pagamento  | 11  | 
8.3. Modalidade de pagamento  | 13  | 
8.3.1. Obrigação solidária  | 15  | 
8.3.1.1. A desistência na obrigação solidária  | 20  | 
8.3.2. Obrigação simples (contratos individuais)  | 20  | 
8.4. Mudança na modalidade de pagamento  | 29  | 
8.5. Data do pagamento final do contrato  | 32  | 
8.6. O pagamento final do contrato e a garantia da prestação dos serviços com qualidade  | 20  | 
8.7. A cláusula penal nos contratos (multa)  | 34  | 
8.8. O valor da cláusula penal  | 27  | 
8.9. O valor da cláusula penal e o Código de Defesa do Consumidor  | 27  | 
8.10. O atendimento posterior a assinatura do contrato  | 25  | 
8.11. Do Foro competente  | 25  | 
9. A OPÇÃO POR CONTRATOS INDIVIDUAIS  | 45  | 
9.1. A cláusula penal (multa) e o pedido de cancelamento do contrato individual  | 47  | 
9.2. A cláusula penal no contrato individual e o Código de Defesa do Consumidor  | 20  | 
9.3. Conseqüências para os casos de desistência  | 29  | 
9.3.1. Penalidade no caso de desitência  | 32  | 
9.3.2. A desistência e os valores pagos  | 20  | 
9.4. Os motivos legais que a empresa possui para não restituir os valores pagos nos pedidos de cancelamento individual  | 34  | 
9.5. A exceção para não recair na multa  | 27  | 
9.6. A eficácia dos contratos individuais  | 27  | 
9.7. Associado(a) desistente que não efetua o pagamento da multa  | 25  | 
9.8. Execução judicial dos associados inadimplentes  | 25  | 
9.9. Contratos individuais de adesão  | 45  | 
9.10. Procedimento para retificar contratos de adesão  | 47  | 
9.11. Justificativa para retificar contratos de adesão  | 29  | 
10. A OBRIGATORIEDADE DA INCLUSÃO DA CLÁUSULA DE AJUSTE NO CONTRATO  | 32  | 
10.1. A cláusula de ajuste permite que a comissão de formatura antecipe a tomada de decisão para escolher a empresa  | 20  | 
10.2. A cláusula de ajuste não é conflitante com as condições pactuadas na contrato  | 34  | 
10.3. O ajuste ao contrato e a empresa de eventos  | 27  | 
10.4. O prazo adequado para realizar o ajuste ao contrato  | 27  | 
10.5. Quais as questões para incluir na cláusula de ajuste  | 25  | 
10.5.1. Número de participantes  | 25  | 
10.5.2. Apresentação de balanço dos pagamentos efetuados  | 45  | 
10.5.3. Mudança nos serviços e produtos contratados  | 47  | 
10.5.4. Opções de fornecedores  | 45  | 
10.5.4.1. Exemplo de especificações a serem feitas no ajuste  | 47  | 
10.6. Os cuidados ao estipular a cláusula de ajuste contratual  | 29  | 
10.7. As vantagens da cláusula de ajuste  | 32  | 
10.8. A cláusula de ajuste oferece segurança à comissão de formatura  | 20  | 
10.9. O ajuste contratual e a via judicial  | 34  | 
10.10. Contratos já celebrados podem incluir a cláusula de ajuste  | 34  | 
10.11. A comissão de formatura e o contrato assinado sem os cuidados necessários  | 27  | 
10.12. Conseqüências para os associados  | 34  | 
10.13. Mecanismo para a comissão de formatura se defender do contrato “mal assinado”  | 25  | 
11. OS DETALHES FINAIS E A REALIZAÇÃO DA FORMATURA  | 45  | 
11.1. Informativo  | 47  | 
11.1.1. Convites extras  | 20  | 
11.1.2. Ensaio geral  | 34  | 
11.1.3. Cerimônia religiosa  | 34  | 
11.1.4. Colação de Grau  | 27  | 
11.1.5. Jantar/ Coquetel e Baile de Gala  | 27  | 
11.2. O ensaio com os formandos  | 25  | 
11.3. A realização da formatura  | 45  | 
12. UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE A EXCLUSIVIDADE FOTOGRÁFICA E A FILMAGEM EM VÍDEO  | 47  | 
13. OS CONVITES DE FORMATURA  | 47  | 
13.1. Requisitos obrigatórios no contrato com a gráfica  | 47  | 
14. A CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA AS COMISSÕES DE FORMATURA  | 47  | 
14.1. Por que as empresas de eventos “quebram”?  | 47  | 
15. CONCLUSÃO  | 47  | 
16. MODELO DE DOCUMENTOS  | 47  | 
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  | 47  | 
INTRODUÇÃO
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