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O Caso dos Exploradores de Cavernas

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.098 Palavras (5 Páginas)  •  342 Visualizações

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O livro “O caso dos Exploradores de Cavernas” de Lon L. Fuller relata a história de cinco exploradores cujo ficaram presos em uma caverna após um desmoronamento a qual lhes foi bloqueado à única saída. Diante disso, passaram dificuldades, no caso o que mais lhes assombravam era a fome, fato este que teve de ser decidido que um deles deveria ser sacrificado para a sobrevivência dos demais. Assim sendo feito, após o sacrifício de um integrante do grupo e o resgate dos demais, os quatro restantes são acusados por terem tirado a vida do companheiro de escavação.

No começo do ano de 4299, os quatro exploradores entraram no interior de uma caverna junto com Roger Whetmore, também integrante do grupo. Enquanto estavam em seu interior, ocorreu um deslizamento de terra na única entrada e saída da caverna, bloqueando assim, a passagem de todos ali presentes. Um grupo de resgaste foi chamado, e este encontrou dificuldades em tal pedido. Buscaram por mais pessoas a fim de ajudar junto com máquinas, porém o trabalho era difícil devido a novos desmoronamentos com as tentativas falhas de resgate, novos deslizamentos estes que dez trabalhadores acabaram sendo atingidos e mortos apenas tentando liberar, limpar a passagem de entrada para a caverna. Usou-se de inúmeros recursos, que foram gastos antes que os homens pudessem ser resgatados.

Com o passar do tempo às preocupações aumentavam, dentro da caverna o grupo não tinha nenhum tipo de alimento e nenhum acesso a qual pudesse ser transferida comida a eles. No vigésimo dia de confinamento nos escombros da caverna, descobriram que tinha sido levada para a expedição uma máquina sem fio que poderia enviar e receber mensagens. Assim, foi estabelecido contato com a equipe de resgate. Os exploradores queriam saber quanto tempo ainda levaria para serem retirados dali, pois estavam fracos devido a falta de água e comida. Os engenheiros responsáveis tinham uma previsão de que pelo menos dez dias de trabalho ainda seriam necessários para o enfim resgate, tempo este que seria demais para suportar com a falta de suprimentos.

Eis que Whetmore, depois de oito horas de silêncio após a trágica notícia, perguntou ao médico responsável, se haveriam maiores chances de sobrevivência se eles consumissem carne humana. O médico respondeu de forma afirmativa. Foi perguntado então se seria aconselhável o grupo tirar na sorte, e assim sendo, o premiado seria sacrificado para a sobrevivência dos demais. Nenhum dos presentes no resgate se achou competente para responder tal questão. Logo após, nada mais foi transmitido, devido ao fim da bateria do comunicador dos exploradores. Posteriormente descobriu-se que no vigésimo terceiro dia após o soterramento da caverna, Roger Whetmore foi morto pelo restante de seu grupo.

Segundo depoimentos, foi o próprio Whetmore quem propôs um jogo para ser tirado na sorte quem deveria ser sacrificado para a sobrevivência do restante do grupo. Após muita discussão decidiram que usariam dados, porém antes dos arremessos e do resultado, Whetmore retirou-se do acordo pois queria aguardar mais uma semana antes de resolver tal questão. O restante do grupo acusou Roger Whetmore por má vontade, e iniciaram assim os arremessos dos dados. Quando chegou a vez de Whetmore, os dados foram lançados por outro do grupo, sendo que Whetmore não teve nenhuma objeção quanto à justiça do arremesso. O resultado foi que Roger Whetmore perdeu o jogo, sendo então morto e consumido pelos seus colegas de exploração.

Após o resgate do grupo, os quatro restantes foram denunciados pelo assassinato de Roger Whetmore e sendo condenados à forca, visto que a lei era clara, onde dizia que aquele que tirar a vida de outrem, deverá ser punido da mesma forma. Havia uma única exceção que competia ao Chefe do Poder Executivo, o princípio de clemência, onde foi pedido que a pena de morte fosse alterada para seis meses de prisão. Manifestaram-se então os integrantes do Tribunal de Segunda Instância.

Foster - Ele propôs que os acusados não poderiam ser condenados, pois as leis legais não se encaixavam neste caso. Foster diz que como as leis legais são para a sociedade, os quatros réus não estavam numa sociedade, então as leis legais perdem valor e entra as leis da natureza, o direito natural. Aqueles homens só fizeram aquilo para garantir a própria sobrevivência, caberia em legítima defesa. Foster foi favorável aos réus, pedindo a absolvição.

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