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O Caso dos exploradores de caverna

Por:   •  30/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  167 Visualizações

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Centro Universitário Faculdade Estácio de Sá

RUI BARBOSA

Adão Henrique

Fernanda Gouvêa

Letícia Soares

Nayara Paula

Nathalia Rezende

Belo Horizonte

2015 [pic 2]

Epigrafe

”Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”

 Rui Barbosa

Sumário[pic 3]

  1. Introdução...............................................................................................4
  2. Desenvolvimento....................................................................................5

2.1. Início da carreira no jornalismo .....................................................5

2.2. Início da vida política.......................................................................6

2.3. Carreira política na república da Espada.......................................7

2.4. Volta ao jornalismo, exílio e Conferência da Paz .........................8

2.5. Nova fase política.............................................................................9

  1. Conclusão..............................................................................................10
  2. Bibliografia.............................................................................................11

[pic 4]

  1. Introdução

Rui Barbosa de Oliveira nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de novembro 1849. Alfabetizado aos 5 anos, ele cresceu rodeado de livros. Depois dos estudos Rui estudava textos clássicos e musica. Seu pai o preparou desde cedo para a tribuna, dando-lhe aulas de oratória. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1870. Foi advogado, jornalista, jurista, politico, diplomata, ensaísta e orador.

Além disso, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, chegando a ser presidente; foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura; foi eleito presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (atual OAB).

Aliou-se ao Partido Liberal e participou ativamente da campanha abolicionista. Mais tarde, insatisfeito com o cenário do final do Império, passou a apoiar a República, de tal modo que se tornou ministro no primeiro governo republicano, de Marechal Deodoro da Fonseca.

Faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, convalescendo-se de pneumonia, no dia 1° de março de 1923. Foi sepultado em Salvador, Bahia, na galeria subterrânea do Palácio da Justiça – Fórum Rui Barbosa.

É considerado um vanguardista e um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo.

  1. Desenvolvimento

2.1. Início da carreira no jornalismo

Rui Barbosa, ainda estudante, estreia na imprensa e passa a colaborar com diversos periódicos, evidenciando fortemente neles seus ideias liberais e abolicionistas. Ainda em São Paulo, orador inflamado, discursa por três noites seguidas aos soldados que voltavam da Guerra do Paraguai, incentivando-os a participar do processo de luta pelo fim da escravidão. Ao se formar em 1870, regressa ao estado natal.

Com o diploma de advogado nas mãos, inicia carreira no escritório do Conselheiro Dantas e de Leão Veloso. Em março de 1872 estreia no júri, obtendo a condenação de réu que seduzira uma moça de condição social humilde. Sua vitória com apenas 22 anos foi amplamente divulgada pela imprensa.

Ao se aproximar de Rodolfo Dantas, filho do Conselheiro e dono do Diário da Bahia, que faz surgir amizade, mais tarde, foi feito redator chefe do jornal, órgão do partido Liberal em que Rui ingressara em 1871, seguindo os passos de seu pai. Rui colaborou no jornal, sem remuneração, desenvolvendo campanhas pela abolição e fim do serviço militar obrigatório, reforma eleitoral, principalmente a favor da eleição direta, liberdade religiosa e sistema federativo. Participou de conferências, discursos e comícios. Também com a ajuda de Dantas, Rui Barbosa monta um escritório de advocacia. E quando, em 1874, o pai de Rui, ex-líder político regional, morre, ele ajuda Rui a obter a nomeação para o ultimo cargo ocupado por seu pai (Inspetor da Santa Casa de Misericórdia da Bahia).

O jornalismo era uma atividade usufruída como um veículo para defesa de suas ideias. O que lhe interessava era não era ser um jornalista profissional. Apesar de atuar vastamente na área, não lhe trouxe vantagem pecuniária, mas foi de grande valor para sua ascensão política. Dessa forma, a política foi entrando na vida de Rui Barbosa. Em 13 de janeiro de 1878 foi eleito deputado da Assembleia Legislativa Provincial da Bahia pelo Partido Liberal. Em setembro do mesmo ano elegeu-se deputado geral e mudou-se para a Corte, no Rio de Janeiro. 

2.2. Início da carreira política

Na Corte, ele se empregou num escritório de advocacia, continuou seu trabalho na imprensa e passou a frequentar círculos liberais, criando fama como orador, nesse momento, por discursos que causaram polêmica na cidade. Iniciava, com esses pronunciamentos, campanha a respeito do tema religioso. Foi tido como anticlerical principalmente por traduzir e assinar longa introdução ao livro O Papa e O Concílio, em que atacou a infalibilidade do Papa decretada pelo Vaticano. Defendeu a liberdade de expressão e de religião e a separação entre o Estado e a Igreja.

Na questão eleitoral, Rui apresentou projeto, aprovado em 1881, estabelecendo o pleito direto para os brasileiros do sexo masculino, alfabetizados e com renda mínima de 220 mil-réis. Embora não adotasse o voto universal, ampliava o direito de voto ao incluir não católicos, negros libertos e estrangeiros naturalizados.

Elaborou pareceres em que consolida proposta progressista para o sistema educacional brasileiro. Propunha, entre outras medidas, o funcionamento de escolas superiores não estatais, o reforço do ensino técnico industrializante e o acesso das mulheres às faculdades. Em reconhecimento, Pedro II concede-lhe, em 31 de maio de 1884, o título de Conselheiro, que Rui usaria por toda a vida.

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