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O DIREITO DO TRABALHO

Por:   •  10/4/2018  •  Resenha  •  1.923 Palavras (8 Páginas)  •  665 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE (UNIRV)

CURSO DE DIREITO

ALINNE BORBA DE FREITAS

TRABALHO SOBRE O FILME GERMINAL

DIREITO DO TRABALHO: 8ºPERÍODO

TURMA C

PROFESSORA: CLAUDINO GOMES

RIO VERDE, GO

2017


QUESTIONÁRIO SOBRE O FILME GERMINAL

  1. DESCREVA SEU ENTENDIMENTO EM RELAÇAO AO CONHECIMENTO "GERMINAL

RESPOSTA: EM TERMOS, O DIREITO COLETIVO, REFERE-SE AOS DIREITOS DE NATUREZA INDIVISÍVEL, DE CLASSE DE PESSOAS LIGADAS ENTRE SI POR UMA RELAÇÃO JURÍDICA  O FILME MOSTRA ISSO, AS REINVIDICAÇÕES DOS TRABALHADORES EM MEIO AS HORAS EXCESSIVAS DE TRABALHO BAIXO SALÁRIOS, SITUAÇÃO CRITICA.

02 - QUAIS SÃO OS PERSONAGENS PRINCIPAIS E SEU PAPEL NA ORGANIZAÇAO DA GREVE DOS TRABALHADORES?

RESPOSTA: ETIENNE UM JOVEM POBRE AO PERCEBER AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS OPERARIOS TENTA FAZER UMA REVOLUÇÃO E CONVENCER TODOS QUE TEM SEUS DIREITOS LESADOS

 

03 - QUAIS SERVIÇOS ESSENCIAIS FORAM DESTAQUES NO FILME, COMPARANDO COM A NOSSA LEI DA GREVE ATUAL?

RESPOSTA: UMA GREVE GERAL DE FORMA SUSPENSIVA ATÉ QUE SEUS CHEFES CEDECEM ÁS MELHORIAS DE TRABALHO.

04 - FAÇA UMA RELAÇAO DO SALARIO PRODUÇAO PAGO NO FILME AOS TRALHADORES, CORRELACIONANDO COM OS CORTADORES DE CANA NA VELHA E NOVA ATUALIDADE?

PERCEBEM-SE ALGUMAS RELAÇÕES, O SALARIOS  PAGO AOS TRABALHADORES ERA BAIXO, ALÉM DAS EXAUSTIVAS HORAS DE TRABALHO ESCRAVO PRATICAMENTE. ATULAMENTE AINDA SÃO DISCUTIDAS AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS CORTADORES DE CANA, POIS ISSO SE ASSEMELHA À ESCRAVIDÃO, COM DOZE HORAS DE TRABALHO CONTÍNUO.

05 - DEMONSTRE SEU CONHECIMENTO A RESPEITO DE RECEITAS SINDICAIS E COMENTE O TITULO DA FORMA DE CONTRIBUICAO CITADA NO FILME E PARA QUE A MESMA FOI ESTIPULADA ENTRE OS TRABALHADORES?

 RESPOSTA: A FORMA DE CONTRIBUIÇÃO CITADA NO FILME É O FUNDO DE RESERVA PARA DAR MANUTENÇÃO NO QUE SE SE REFERE AO SUSTENTO MINIMO DO MOVIMENTO, USAM DAS PERSUASÕES E ATÉ DA FORÇA PARA QUE HOUVESSE O MÁXIMO DE ADESÃO POSSÍVEL AO MOVIMENTO SINDICAL, SENDO PERCEPTÍVEL ATÉ OS DIAS ATUAIS POIS O IDEALISMO CONTINUA FOMENTANDO UTOPICOS DE IGUALDADE SOCIAL

06 - DE ACORDO COM O FILME, QUAIS AS CONDIÇOES DE TRABALHO DEMONSTRADAS? CITE ALGUNS DIREITOS DA ATUALIDADE NAO RESPEITADOS PELOS DONOS DAS FABRICAS.

TRABALHO INFANTIL, JORNADAS EXAUSTIVAS DE TRABALHO, TRATAMENTO DESUMANO. UM DIREITO PRIMORDIAL QUE NÃO HAVIA  NAQUELA ÉPOCA E HOJE SE TEM MELHORIA , SEGURANÇA, RESPEITO SALÁRIO PROPORCIONAL ENTRE OUTROS

07- FACA UM RESUMO CRITICO DO FILME.

O filme se passa na França, entre o final do século XIX e início do século XX, e retrata a realidade sócio-política daquela época. É uma adaptação do romance francês Germinal de 1881 do escritor Émile Édouard Charles Atoine Zola. "Germinal" refere-se ao processo de gestação e maturação de movimentos grevistas e de uma atitude mais ofensiva por parte dos trabalhadores das minas de carvão emrelação à exploração de seus patrões. O filme se inicia quando um dos personagens principais, Etienne Lantier, um maquinista desempregado, procura por emprego em uma mina de carvão. Em um primeiro momento é dito a Etienne que não há vagas, contudo o personagem Toussaint Maheu (no filme, interpretado por Gerárd Depárdieu) por ser um funcionário mais antigo e respeitado consegue arranjar-lhe uma vaga devido a morte de uma outra companheira de trabalho.        

Aparentemente se trata de uma mina bem profunda, e os funcionários são levados por um carro em grupos de cinco até o fundo. As condições de trabalho são terríveis, e os funcionários estão o tempo todo expostos ao risco de explosões devido à circulação de gases em certos locais da mina, e também ao risco de desabamento, como acaba acontecendo em determinada parte do filme. Por conta desse desabamento Maheu é culpado de não ter feito as escoras perfeitamente, mesmo que as condições necessárias para isso não lhe tenham sido dadas. Por isso Maheu é multado e devido a uma crise no mercado mundial do carvão o salário de todos que já era insuficiente para uma vida digna é reduzido.        

As condições de vida dos trabalhadores e de suas famílias é um tema muito bem retratado pelo diretor e mostra principalmente a desigualdade de vida entre o proletariado e os burgueses, proprietários das minas. Sem se importar comas necessidades sofridas por seus funcionários os patrões se esbaldam com mordomias, e festas chiques em mansões enormes, enquanto os funcionários mal têm o que comer e alimentar seus filhos.

Todos os membros das famílias trabalham, desde crianças até os mais idosos, porque precisam dos míseros salários para assim juntos conseguir a subsistência de todos, sendo assim necessário quando acontece uma morte substituírem rapidamente o membro perdido no trabalho, pois, mesmo sendo uma só renda perdida reflete-se no sustento de todos os outros.Só os bem pequeninos não trabalham. A pobreza dos personagens é evidente, a situação que vivem é quase calamitosa, a cozinha não tem nada de comer, as crianças pedem comida, pão, a água causava-lhes cólicas devido às condições precárias as quais era armazenada.

A mina aparenta ser bem profunda, tipo mais de quatrocentos metros, os carros dela descem com cinco operários, as condições de trabalho são de enojar, vivem em regime de exploração constante, as mulheres ficam desesperadas por não terem o que dar de comer as crianças, e se endividam com um comerciante inescrupuloso e espertalhão, este nem sempre esta disposto a permitir crédito, devido o pagamento frequentemente estar atrasado, mas costuma aceitar favores sexuais em troca de comida, as mães desesperadas com a fome aceitam tal aproveitamento cedendo suas filhas ou a elas mesmas ao promíscuo e depravado comerciante.

Aparentemente, a região possui 13 minas, a qual não se conhecia os seus donos, estes não estavam preocupados com o que acontecia aos operários, e sim com a economia, com a política afetando seus lucros, e com as eclosão de greves demonstrando a lógica capitalista da acumulação. O personagem de D’epardieu foi multado por não ter escorado perfeitamente um possível desabamento, mesmo não tendo sido proporcionado a ele condições satisfatórias para um trabalho bem feito.Além de terem sido multados devido ao escoramento mal feito, os salários haviam sido diminuídos devido à suspensão dos pedidos de ferro para exportação e essa situação é repassada injustamente aos trabalhadores. O trabalhador recém chegado estimula os outros a começarem um fundo de reserva a fim de iniciarem uma greve reivindicando aumento de salários e melhores condições, cada um dando uma determinada contribuição para isso, e encorajam-se a iniciar a greve. Eles tentam falar sobre as suas reivindicações com o diretor geral da mina, não obtendo sucesso, pois este arruma várias desculpas para justiçar a permanência do funcionamento delas (as minas) pondo as companhias como se estivessem na mesma situação de precariedade dos seus trabalhadores a partir da exposição das situações de “quebra” delas, desejando que eles culpem os fatos e a conjuntura econômica pelas suas situações. Pode-se observar o contraste de situações, entre patrões (donos dos meios de produção) e empregados (trabalhadores-mercadoria) a partir de um jantar de noivado que acontece no decorrer do filme na família de um dos donos, comida farta, alegria e tranquilidade, nota-se também que o noivado é quase como um negócio, pois é baseado no interesse de fusão de capitais, além das relações de interesse mantidas entre os “burgueses” até entre seus familiares, pois a esposa do dono da mina mantêm um caso extraconjugal com o sobrinho de seu marido.

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