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O Ensaio de Ética e Direito

Por:   •  13/9/2023  •  Ensaio  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  55 Visualizações

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  1. Introdução

O mundo contemporâneo consequentemente passa por mudanças culturais, sociais e políticas através do tempo que chamamos de marcos temporais, com eles a ética e moral de cada um reflete suas mudanças. Nesse ensaio será enfatizado a modernidade e seus autores com a questão central de “A ética nos dias atuais está decaindo cada vez mais?”.

Serão citadas duas obras para elaboração das argumentações com o intuito de abranger o entendimento e compreensão sobre a sociedade atual. Que são eles a Sociedade do Cansaço de Byung-Chul Han e Modernidade liquida de Zygmunt Bauman, ambos abordam sobre o enfraquecimento da “empatia” com suas respectivas teorias.

A pretensão final além de responder a pergunta inicial é analisar a teoria desses textos e relacionar com ética e moral. Criticando a sociedade moderna e o decaimento da moral, mas respeitando o espaço-tempo de cada situação. Afinal as consequências de uma sociedade do cansaço e de uma modernidade liquida advém dos problemas do “passado”.

  1.  Zygmunt Bauman

De acordo com Zygmunt Bauman "Vivemos em tempos líquidos. Nada é para durar.". Em sua obra, Modernidade Liquida, ele aprofunda e aborda esse tema, mas com o enfoque central em nessa transformação de uma modernidade solida que seguia essa normatividade, regras e violência.  Para uma fluida, instável e que a todo momento pode mudar. Onde ele aborda o negativo e positivo de ambas.

Na modernidade liquida essa adaptação e liberdade é boa, mas não é garantia de felicidade. O ser humano vai ter esse papel social diminuído, ele vai ser mais individualista. E com isso os costumes, regras e tradições vão se estreitando e se tornando mais voláteis. As relações em enfoque vão se tornar mais superficiais e descartáveis. O ser humano aos poucos vai deixando sua empatia e começa a normalizar que não são para ser normalizadas.

A moral se confunde muito, porque todo mundo tá tão focado em sí que não consegue sair da sua própria bolha. Onde a urgência continua esmaga todo mundo é não há tempo nem para se pensar. E a insegurança e incertezas permeiam, pois, se enraizar ou demonstrar se tornou algo difícil. Que se há essa busca continua pela felicidade e estabilidade, mas não se quer enfrentar as complexidades deixadas por uma modernidade solida violenta. Sempre preenchendo os buracos ao invés de lidar com o problema central.

  1. Byung-Chul Han

A Sociedade do cansaço vai abordar essa questão individualista de como o ser humano está exaurido e sobrecarregado com a pressão social. Onde em todas as esferas da vida há expectativas e essa cultura de desempenho, e ela acaba se sobressaindo ao ponto de a pessoa se autocobrar além as vezes custando a sua saúde mental e física.

Nessa sociedade, as pessoas sempre estão fazendo algo. Não se há tempo para parar ou descansar. Assim como Han diz "Na sociedade do cansaço, o tempo se torna uma mercadoria preciosa. Estamos sempre com pressa, sempre preocupados em aproveitar cada segundo, mas essa urgência constante nos leva a uma sensação de esgotamento permanente.". Ou seja, você não é valorizado se não estiver produzindo ou fazendo algo durante o seu tempo e isso acaba tendo consequenciais com as quais muitos dos jovens estão passando atualmente. Depressão, ansiedade e transtorno de personalidade em geral. Com enfoque no Burnout, que é o esgotamento total de toda essa pressão constante.    

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