O IMPACTO FINANCEIRO E SOCIAL DE UMA RESSOCIALIZAÇÃO

IMPACTO FINANCEIRO E SOCIAL DE UMA RESSOCIALIZAÇÃO

Umas das preocupações decorrentes do sistema prisional brasileiro, é o custo para os cofres públicos em relação ao que é entregue de fato, todavia a relação entre o que é gasto e o que é entregue parece ser inversamente proporcional, ou seja, quando mais se gasta menos eficaz o sistema é, pois o que é empregado está longe de chegar ao objetivo final da pena, que é a ressocialização.

Contudo, o cenário brasileiro privilegia o encarceramento em grandes quantidades, construções de novos presídios e logo, criação de mais vagas. Segundo a pesquisa publicada pela IPEA, (colocar a fonte), as taxas de reincidência nas menores estimativas, ficava em torno de 30% e as mais altas atingem os 80% dos presos.

Um levantamento do INFOPEN, demonstra que a população carcerária no país chega a 622 mil pessoas, sendo que a capacidade de ocupação chega a metade deste número. Os dados demonstraram que o sistema prisional brasileiro passa por uma verdadeira crise, com todo este ciclo o impacto financeiro só tende a crescer, e o pior, a proposta de investimentos para diminuir estes números é quase nula, o caminho a ser percorrer é de fato ter programas para remissão de penas, fazer com que o preso tenha oportunidades para buscar meios em que, ao terminar a exclusão, o mesmo tenha condições de adentrar novamente na sociedade, reduzindo as chances de adentrar novamente ao crime, este simples motivo já é o suficiente para diminuir significativamente os custos financeiros para as instituições e impactos sociais.

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