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O Tráfico Negreiro

Por:   •  28/3/2017  •  Resenha  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  255 Visualizações

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Tráfico Negreiro

O comércio triangular foi uma das bases para o funcionamento do tráfico negreiro do antigo continente (pelas principais potencias navais da época: Holanda, Inglaterra, França, Espanha e Portugal).

Consistia em uma troca sistemática intercontinental entre os países do velho continente, África e as vezes outros países ou colônias (como as Antilhas no caribe por exemplo).

Da Europa geralmente saiam: joias de pequeno valor, armas de fogo, tecido, ferro, depois eram trocados por escravos na África, que por sua vez eram levados as colônias.

Devido a alta lucratividade de seu tráfico, desempenhavam uma grande importância econômica.

Foi notadamente um processo terrivelmente cruel, pois muitas pessoas morriam nas travessias transatlânticas, devido a precariedade de sua instalações.

No Brasil, quando a expansão colonial começou a se expandir a partir do séc. XVI, a Igreja católica precisava de fiéis devido a reforma protestante que ocorria na Europa, para isso ela instituiu que a escravização de nativos estava veementemente proibida. Por isso que os colonos tiveram que procurar outros meios para conseguir mão-de-obra, com isso recorreram a África para conseguir escravos. O tráfico no Brasil durou até a instauração da lei Eusébio de Queiroz de 1850.

Os portugueses em algumas de suas colônias construíram fortes, para ajudar nas guerras tribais para capturar mais pessoas para serem mandadas para os portos e de lá com destino ao Brasil.

Os lugares em que os portugueses mais retiraram escravos foram nas chamadas costa dos escravos (atual cabo da Guiné), Angola e reino do Congo. Os portugueses nunca tiverem o interesse de colonizar a África, pois já haviam construído uma boa relação com os povos dominantes desses territórios.

As guerras de dominação começaram a depopular o litoral, então os dominantes tiveram que ir cada vez mais adentro do continente para capturar as pessoas. Uma vez capturados, eles eram submetidos a uma longa viajem que durariam meses, eram obrigados a carregar muito peso e foram mantidos mal alimentados, com o intuito de os manterem fracos a fim de evitar rebeliões.

Quando chegavam aos portos encontravam navios das mais diversas bandeiras (inglesas, francesas, holandesas até mesmo navios provenientes do Brasil), lá eles eram vendidos ou trocados por mercadorias (rum, tecidos, armas). Nesses portos haviam barracões, no qual os presos eram mantidos em condições subumanas, esperando as negociações. Eram de mutuo interesse que as negociações fossem rápidas, pois os europeus pagavam pela capatazia e estavam submetidos a ataques piratas, e para os negros que eram mantidos em condições péssimas.

Quando embarcavam suas condições não melhoravam, os navios tumbeiros (derivado de tumba, pela quantidade de pessoas que morriam , cerca de 20% dos negros que embarcavam não chegavam ao seus destino), carregavam cerca de 400-500 negros por viajem, que por sua vez não era curta (cerca de 35 dias Angola-Brasil e 90 dias Moçambique-Brasil). Nesses navios recebiam pouca água e comida, nem o mesmo idioma eles falavam para evitar rebeliões.

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