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O Trabalho de Ética

Por:   •  15/4/2020  •  Resenha  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  124 Visualizações

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Na obra Moral e Ética - Dimensões Intelectuais e Afetivas o autor aborda os dois conceitos em profundidade, focando no que representa essas duas palavras na Filosofia. A obra se encontra dividida em três partes, a primeira denominada Moral e Ética, onde o autor faz uma apresentação sobre os dois conceitos, e as outras duas partes são dimensões apresentadas pelo autor para tratar a temática da moral e da ética.

O objetivo da obra é tentar explicar e entender “o empreendimento psicológico de compreensão das ações morais”, compreender os processos psicológicos das ações de cunho moral como valores que dão base as ações humanas. Para isso ele recorre a uma série de autores de diversas áreas do conhecimento como filosofia, sociologia e psicologia, para depois dividir o objeto do estudo em duas dimensões, O primeiro passo dado na direção desta reflexão é o exame das teorias sobre a moralidade, organizadas segundo à sua ênfase na afetividade ou na racionalidade. O autor distingue o significado de moral e ética para esclarecer o que está implícito nos dois conceitos. Da moral, ele resgata a ideia de um dever para garantir a regulação da convivência humana. É perceber a necessidade do outro e pensar no que está em jogo faz parte da dimensão intelectual envolvida no ato de agir bem. Nesse passeio, distingue a presença de sentimentos como culpa, indignação simpatia entre outros.

Ainda inspirado por sua paixão pela psicologia moral, é nesse momento que o autor apresenta uma das mais belas conclusões sobre como educar, ainda que não se remeta à Educação diretamente, ele explica que somente tendo por si auto respeito, é possível respeitar os outros; O auto respeito que é o sentimento que liga moral e ética como um todo, porém para isso, são necessários outros três sentimentos, justiça, generosidade e honra, que justificam a avaliação positiva de si mesmo e da própria trajetória. No entender do autor, interessa mais a parte da psicologia a força do sentimento de dever do que classificar as pessoas como morais ou não.

Na conclusão da obra, o autor explica o porquê da separação das dimensões afetiva e cognitiva contidas na sua proposta de moralidade. À qual muitos psicólogos se opõem. A seu ver, são dimensões irredutíveis uma à outra, não havendo vantagem em fundi-las, o que não significa não as relacionar. Outro ponto que justifica a relação razão-afetividade é o fato do desenvolvimento de uma depender da outra. Se o intelecto avança é porque o indivíduo tem interesse e necessidade de pensar nos conteúdos sobre os quais avança. Por outro lado, o desenvolvimento da simpatia pelo sofrimento do outro depende de que se considere legítimo o motivo deste sofrimento, caracterizando, assim, a influência da esfera cognitiva sobre a afetiva. Um outro aspecto abordado diz respeito à ocorrência do desenvolvimento intelectual e afetivo, que a seu ver, é uma potencialidade, que não se desenvolverá em condições adversas. Essa constatação leva o autor a apontar a importância da Educação para a formação moral e ética das crianças e adultos. Embora as ações morais possam ser internalizadas nos indivíduos por aquilo que racionalmente eles apreendem durante a vida, o seu querer de agir muitas vezes é diretamente relacionado a afetividade daquilo que o faz praticar a ação moral de determinada forma.

A obra é detalhada

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