O que faz o Brasil, BRAZIL?

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José Sérgio Gondim Ramos

O QUE FAZ o brasil, BRASIL?

João Pessoa

2015.2

José Sérgio Gondim Ramos

O QUE FAZ o brasil, BRASIL?

Relatório apresentado no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), no curso de Bacharelado em Direito, à Disciplina de Antropologia Jurídica, ministrada pela Professora Drª Maria do Socorro de Lucena Gomes.

João Pessoa

2015.2

SUMÁRIO

1. Considerações Iniciais ........................................................................................04

1. O que faz o brasil, Brasil?...................................................................................05

1. Diferenças entre brasil versus Brasil ...........................................................05
2. Identidade social...........................................................................................05
3. Tipos de identidade.......................................................................................06

1. Identidade social moderna quantitativa...............................................06
2. Identidade social qualitativa................................................................06

1. Resultado do debate na apresentação da temática abordada.........................07

1. Considerações Finais ...............................................................................................08

1. REFERÊNCIAS.........................................................................................................09

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Roberto Augusto DaMatta é pesquisador e antropólogo social, inclusive um dos mais importantes do nosso País. É autor de diversos livros, entre eles o que estamos estudando: “O que faz o brasil, Brasil?”. Nossa Professora, Socorro Lucena, a qual ministra a disciplina de Antropologia Jurídica, nos propôs o estudo do referido livro. A turma foi dividida em 08 grupos e a cada um deles foi incumbida a responsabilidade de abordar um determinado capítulo.

O grupo do qual participei ficou responsável por abordar o primeiro capítulo, intitulado com o mesmo nome do livro “O que faz o brasil, Brasil?”. Esse capítulo faz uma explanação geral sobre todos os pontos abordados nos capítulos posteriores. Nosso supracitado grupo foi denominado “Nosso Brasil Brasileiro” e composto pelos seguintes integrantes:

Coordenadora: Danielle Meireles	Debatedor: Sérgio Gondim
Secretária: Janaiara Ferreira	Pesquisadora: Jenniffer Pereira
Tesoureira: Maria Carollyne	Pesquisadora: Maria Joseana
Apresentador: Jailson Bosco	Pesquisadora: Suênia Rodrigues
Apresentadora: Leone Barbosa

Em três de novembro do corrente ano, o “Nosso Brasil Brasileiro” apresentou à nossa turma o seminário com as impressões do grupo acerca do tema “O que faz o brasil, Brasil?”. Conforme orientado pela Professora Socorro, a apresentação corresponderá a 50% da nota e o relatório da apresentação representará os outros 50% para totalizar 10.

Como difere o sentido de uma mesma palavra ao trocar uma inicial minúscula por uma maiúscula? Nosso objetivo foi distinguir “brasil” de “Brasil”, conscientizando nossos colegas sobre a importância de nos reconhecermos como brasileiros, filhos natos do Brasil e não do brasil, de assumirmos nossa brasilidade como um estilo, como forma de construir nossa identidade social valorizando os elementos constitutivos da nossa cultura em primeiro lugar, antes de enaltecer a cultura estrangeira.

A seguir, discorremos sobre a temática citada acima.

II – O QUE FAZ o brasil, BRASIL?

2.1. Diferenças entre brasil versus Brasil

Todo brasileiro precisa saber distinguir “brasil” de “Brasil”. Como difere o sentido de uma mesma palavra ao trocar uma inicial minúscula por uma maiúscula?

A palavra “brasil” nos remete à madeira, ao pau brasil, tão presente na vegetação brasileira ao tempo da colonização. Esta madeira tão explorada pelos nossos colonizadores é um objeto inerte, sem vida, incapaz de reproduzir-se como sistema. Desde o seu “descobrimento”, nosso país teve vários nomes, mas foi a ampla exploração do pau brasil que deu o seu nome definitivo. Podemos dizer que o “brasil” é dado nas possibilidades humanas, é o patrimônio dado, cru; enquanto o “Brasil” é o construído, o cozido, dotado da combinação especial destas possibilidades universais.

O “Brasil” nos remete a povo, nação, cultura, valores, escolhas, ideais de vida, bem como a um local geográfico delimitado por fronteiras, território reconhecido internamente como nossa casa, onde está o nosso lar, pelo qual estamos ligados de forma única, especial e sagrada. É uma entidade viva e ao longo da sua História são somados fatos passados que contribuem com a construção do seu futuro. O Brasil é formado por uma sociedade que segue certos valores culturais e julga as ações dos brasileiros (quase sempre) conforme esses valores. Este esplêndido País está representado nas Leis, na política, na economia, na linguagem culta do idioma oficial, nos palácios, fóruns, comarcas; e, também, está caracterizado por diversas manifestações através da culinária, do vestuário, das músicas, das danças, das moradias, das relações familiares, e do tão famoso (inclusive internacionalmente) “jeitinho brasileiro” malandro de ser.

2.2. Identidade social

A condição humana determina que todos os homens devem comer, dormir, trabalhar, rezar, reproduzir etc. Mas o modo como cada um o faz é variável, gerando tantos estilos e “jeitos de ser”. Cada grupo humano põe isso em prática conforme suas condições, ficando muitos desejos longe do seu alcance por estarem distantes do seu patamar de vida.

A construção do nosso “ser social” deriva de uma série de atributos especiais que constituem a nossa história. A identidade social do “ser brasileiro” se forma com a influência da História (quando herdamos costumes dos nossos colonizadores), fatores naturais (fauna, flora, relevo, clima), fatores socioculturais (dizer ‘não’ diante de situações formais quando sempre há um ‘jeitinho brasileiro’ facilitado pelas relações de amizade, manter a imparcialidade diante de situações polêmicas como sendo mais honesto para não ficar mal perante nenhuma uma das partes, pensar que o nosso bem estar futuro depende do nosso empenho em nos capacitar, ter a consciência de que a família é a nossa base e que não devemos renegá-la como fazem a maior parte dos americanos individualistas).