OS MANDAMENTOS DO ADVOGADO

OS MANDAMENTOS DO ADVOGADO

No livro “Os mandamentos do advogado”, o autor, Eduardo J. Couture, apresenta um decálogo que expressa a dignidade da advocacia, onde apresenta vários deveres e também atributos do ministério da advocacia.

O autor observa que esses “mandamentos” devem ser repensados a cada dia, para que possamos adaptá-lo às novas realidades que surgem com o passar do tempo.

“Entretanto, a advocacia e as formas de seu exercício são experiências históricas. Suas necessidades e também seus ideais transformam-se com o decorrer do tempo e novas exigências vao surgindo ante o espírito do homem. Por essa razão, é necessário repensar periodicamente os mandamentos para ajustá-los às novas realidades”.

No livro a advocacia é observada de quatro pontos diferentes: como arte; como política; sob o ponto da ética; e, advocacia como ação. Sendo que a advocacia como arte, parte-se do ponto de que as regras não são absolutas, tendo o advogado a arte de manipular as leis; enquanto que o ponto político, mostra o advogado como verdadeiro político, tendo em vista que sempre media e participa dos conflitos; já a advocacia do ponto de vista ético mostra que o advogado no exercício de sua profissão, torna-la a mais nobre de todas as profissões ou se tomar um rumo diferente, fazendo dela um dos ofícios mais vil; e por fim a advocacia como ação é alicerçada por um constante serviço aos supremo valor que rege a conduta humana.

O autor apresenta os mandamentos do advogado como sendo o de estudar, pensar, trabalhar, lutar, lealdade, tolerância, paciência, fé, esquecimento e amor.

O primeiro mandamento, estudar, tem em vista o direito ser uma ciência que está em constante transformação; assim, o advogado tem que sempre estar atento e não pode abandonar o estudo. Já o segundo mandamento, pensar, tendo em vista que se pratica o direito pensando; tudo que o advogado estuda tem que ser posto em pratica.

O terceiro mandamento, trabalho, prevê que