Os Direitos do Estado Democrático de Direito
Por: ffrancisco89 • 2/12/2022 • Ensaio • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 188 Visualizações
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1  | EXCLENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA XXª VARA CÍVEL DA COMARCA DE  | 
2  | MANAUS/AM  | 
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8  | TÍCIO E TEKA, brasileiros, casados, professor e funcionária pública, respectivamente, inscritos no RG  | 
9  | nº (....) e nº (...), CPF nº (...) e nº (...), e-mail (....), resdientes e domiciliados na Av. Humberto Calderaro,  | 
10  | nº.xx, ed. Fictício, apto. xxxx, 12º andar, na cidade de Manaus/AM – CEP:69000-000, vem respeitosa-  | 
11  | mente, perante Vossa Excelência, através de seu procurador infra fimando, ajuizar a presente:  | 
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13  | EMBARGOS DE TERCEIROS COM TUTELA DE URGÊNCIA  | 
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15  | em face de SAULO, brasileiro, solteiro, inscrito no RG nº (...) e CPF nº (...), e-mail (...), residente e  | 
16  | domiciliado na rua (......), na cidade de Manaus/AM – CEP:69000-000, pelos fatos e fundamentos que  | 
17  | Passa a expor:  | 
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19  | I – DOS FATOS  | 
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21  | O autor adquiriu o imóvel objeto da ação pela quantia de R$ 200.000,00, efetuando o pagamen  | 
22  | to à vista, e assumindo o saldo devedor do financimanto do imóvel no ato de celebração do negócio  | 
23  | jurídico, no dia 15/10/2020. Os autores mudaram-se para o imóvel onde estabelecem residência.  | 
24  | Tício e Teka adiquiriram o imóvel através de contrato de gaveta, com o primeiro cessionário o  | 
25  | Sr. Paulino, que havia adiquirido o imóvel do proprietário original Saulo, através das mesmas condi-  | 
26  | ções e termos, tudo documentado e lavrado no 1º Ofício de Registro de Imóveis, em nome do Sr.Saulo  | 
27  | fato ocorrido em 15/11/2017.  | 
28  | Realizada a compra e efetuado o pagamento, o Autor registrou escritura pública no cartório  | 
29  | competente, conforme faz prova o (doc.1) em anexo.  | 
30  | Em 10/12/2021 houve a penhora do imóvel e intimação dos atuais proprietários no qual são os  | 
31  | Autores da demanda, através do ato do Sr. Oficial de Justiça.  | 
32  | Sendo assim, outra saída não resta aos Autores senão socorrer ao Judiciáio valendo-se do  | 
33  | presente procedimento.  | 
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35  | II – DO DIREITO  | 
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37  | Conforme restou devidamente demonstrado por meio de todos os fatos já descritos, os embar-  | 
38  | gantes estão sofrendo lesão grave em seu patrimônio e direito de propriedade, estando amparedos pe-  | 
39  | la legislação vigente mencionada, em especial ao que dispõe o artigo 674 do CPC, in verbis:  | 
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41  | “Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição  | 
42  | ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os  | 
43  | quais tenha o direito incompatível com o ato constritivo, poderá  | 
44  | requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embar  | 
45  | gos de terceiro”.  | 
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47  | §1º os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.  | 
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49  | Legítima, portanto, a propositura dos presentes Embargos de Terceiros como fim de proteger a  | 
50  | posse e propriedade dos Embargantes, visando a desconstituição da penhora pretendida pela Embar  | 
51  | gada.  | 
52  | Desta forma, os Embargantes adquiriram o imóvel com absoluta boa-fé, acreditando o negócio  | 
53  | e nas informações trazidas pelo doador, desconhecendo o teor da presente demanda, motivo pelo qual  | 
54  | A sua posse e propriedade merecem resguardo e proteção, de modo que o que se pleiteia aqui é o re-  | 
55  | conhecimento da boa fé dos embargantes e que seja realizado o levantamento/cancelamento da penho  | 
56  | ra realizada sobreo bem de propriedade dos Embargantes, reconhecendo a posse e domínio destes.  | 
57  | A respeito da Solvencia do Executado, a doutrina vem de há muito proclamado que para a  | 
58  | configuração da fraude é necessário a existência de processo em curso capaz de levar o devedor à in-  | 
59  | solvência ou, ainda, de acordo com a melhor doutrina, capaz de impor redução patrimonial ao devedor  | 
60  | e o efeito prejuízo.  | 
61  | Tais requisitos não restaram comprovados nos autos principais. Aliás relevante descatar que o  | 
62  | Embargado tomou ciência do bem imóvel nos autos, nesta mesma comarca. Assim o que se pretende  | 
63  | é a anulação da penhiora sobre o bem, para que não recaia sobre os terceios, sendo mera hipótese de  | 
64  | levantemanto de penhora.  | 
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66  | III - DA TUTELA DE URGÊNCIA E SUSPENSÃO DAS MEDIDAS  | 
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68  | Diante de todos os argumentos acima aduzidos, necessário provimento jurisdicional, visando  | 
69  | garantir, proteger e defender a posse e propriedade dos EMBARGANTES, desconstituindo a  | 
70  | penhora do imóvel objeo da matrícula nº (....).  | 
71  | Consoante o disposto no art. 678 do CPC, e diante da documentação ora acostada, que com  | 
72  | provam a posse e o domínio dos Embargantes, assim como se trata de imóvel residencial destes, re-  | 
73  | quer a SUSPENSÃO DA PENHORA, assim como a manutenção da posse em favor dos Embargantes.  | 
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75  | IV – DA JUSTIÇA GRATUITA  | 
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77  | Os embargante, conforme se faz prova pela declaração de próprio punho, anexa(doc.3), mere-  | 
78  | cem os benefícios da justiça gratuita, pois, TICIO E TEKA não compõem renda percapta superior a le-  | 
79  | gislação determinante, conforme art. 2º da lei 1.060/50.  | 
80  | Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros  | 
81  | residentes no país, que necessitarem recorrer à Justiça penal, civil, militar  | 
82  | ou do trabalho. Parágrafo único.  | 
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84  | V – ROL DE DOCUMENTOS  | 
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86  | Oportunamente, e nos termos do art. 677 do CPC, visando comprovar o alegao, os  | 
87  | Embargantes requerem a juntada da documentação comprovatória, conforme rol discriminativo abraixo  | 
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