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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Por:   •  17/11/2018  •  Dissertação  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Faculdade Mineira de Direito

Eduarda

Laura

Marina

Rodrigo

TRABALHO CULTURA RELIGIOSA

Belo Horizonte

2018

Eduarda

Laura

Marina

Rodrigo

TRABALHO DE CULTURA RELIGIOSA:

A CRISE ÉTICO-MORAL  EM NOSSA SOCIEDADE

                                                                     

Trabalho apresentado à disciplina de Cultura

Religiosa, da Escola de Direito da Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais

                Prof.ª: Amarildo

BELO HORIZONTE

2018

1) Levante os principais questionamentos apresentados pelo autor, nos três primeiros parágrafos.

Os três primeiros parágrafos do texto “A crise ético-moral em nossa sociedade” de Nilo Agostini, fazem uma crítica principalmente ao período da modernidade, fazendo indagações sob a legitimidade desse período e questionando se essa nova era realmente trouxe benefícios à sociedade. Segundo o autor, as gerações atuais excluem um passado recente, antigo e tradicional, onde era estabelecido um padrão comum para a sociedade, em que cada pessoa precisaria buscar se encaixar nos esquemas de vida preestabelecidos. Qualquer tipo de mudança demoraria a ocorrer e o centro das ideias e das buscas fundamentais era Deus. Já no período moderno, segundo Nilo, ocorre a priorização do pensamento individualista. Se tem um mundo mais plural, com uma diversidade maior de ideias e linguagem. O indivíduo tem uma liberdade maior para buscar aquele caminho que ele acha melhor e ir atrás daquilo que ele entender como melhor para si mesmo, extinguindo um padrão preestabelecido de ideias e atitudes. A crítica principal dessa primeira parte se encontra no que é dito como “crise pós-moderna”, onde o autor questiona que esse novo pensamento individual, que se priva de sentido e de normas, teria trazido diversos novos desafios, uma vez que mudou a maneira de viver das pessoas.

2) A partir da perspectiva do autor, situe-se diante da Idade Moderna e caracterize os pensadores considerados precursores da mesma pelo autor.

A Idade Moderna surgiu com as explicações da estrutura do universo, de Nicolau Copérnico, com a física de Galileu Galilei, com a “filosofia prática” de Francis Bacon, com a valorização da razão pelo Iluminismo e com a importância dada à Revolução Industrial. Nesse contexto, na modernidade há a visão do ser humano como autônomo, buscando uma independência frente a determinações de fora.  

Ademais, o autor caracterizou os pensadores considerados precursores da Idade Moderna, sendo eles o francês René Descartes (1596-1650) e o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804). Segundo o autor, o primeiro teórico mencionado deu um dos primeiros grandes impulsos à modernidade. Descartes afirmou que com o “pensar” (cogito) as pessoas poderiam chegar à certeza sobre as coisas e garantir, assim, a verdade. Por outro lado, segundo o autor, Kant teve a pretensão de dizer que toda a verdade sobre o ser humano vem unicamente dele mesmo. Nesse sentido, nó passamos a nos orientar pela nossa própria razão, sem recorrer a leis externas.

É importante ressaltar que houve essa ideia inicial de “homem da razão”, autônomo, livre, sujeito de si e da história, detentor de direitos, um quase super-homem. Mas, outros indivíduos ilustres da modernidade fazem ressalvas importantes em relação à essas questões.

3) O que diferencia a Idade Moderna da Idade Média e qual o posicionamento do autor frente aos principais teóricos citados por ele?

A Idade Moderna sucedeu ao longo do período da Idade Média. Essa tem como elemento central a afirmação de que o ser humano é autônomo, sujeito de si e da história, visando sempre a busca por sua independência frente toda a determinação que há por fora. Por exemplo, tradições, religiões e forças da natureza. Torna-se evidente, portanto, que a Idade Moderna é revolucionária frente à Idade Média (sociedade tradicional). A Idade Média é marcada pelos padrões preestabelecidos pelos papéis, ritos e cultos que cada um tem que desempenhar bem delimitados, por uma integração de todos ao “status quo”, sem questionar nada.

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