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Petição de Danos Morais e Materiais

Por:   •  5/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  684 Visualizações

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Vanderlei Bezerra, brasileiro, casado, residente em Maringá-PR, azulejista, foi contratado na data de 02 de fevereiro de 2016, para assentar o piso da casa de Cândida Ferreira, a partir do dia 03 de março de 2016, pelo preço total de R$ 6.000,00 (seis mil reais).

No dia 03 de março de 2016, por volta das 7 horas da manhã, Vanderlei deixou sua casa, no Jardim Paris, dirigindo seu veículo Gol, ano/modelo 2012, cor prata, placa AKS-2051, em direção à casa de Cândida Ferreira, localizada na Zona 02 (perto do centro), para o primeiro dia de trabalho.

Vanderlei estava trafegando na Avenida Mandacaru, sentido Centro, quando parou no semáforo que se encontra no cruzamento entre esta Avenida e a Avenida Colombo, que estava vermelho. Assim que o semáforo indicou a cor verde, Vanderlei acelerou o carro para atravessar a Colombo e seguir na Avenida XIX de Dezembro. Nesse mesmo instante, uma carreta que vinha trafegando na Avenida Colombo, sentido Londrina, atravessou o sinal vermelho, em alta velocidade, e acertou em cheio o veículo de Vanderlei, no lado do passageiro. Em razão do impacto, o veículo de Vanderlei capotou duas vezes, ficando completamente danificado.

Graciliano Camargo, motorista da carreta, brasileiro, residente em Cianorte-PR, chamou imediatamente o Siat, que socorreu Vanderlei, encaminhando-o ao Hospital Universitário. Vanderlei sofreu ferimentos graves, pois teve um braço e uma perna quebrados, ficando impossibilitado de trabalhar por um período de 50 dias. Além disso, o carro de Vanderlei teve perda total.

No total, durante os cinco dias de internação no hospital e, posteriormente, nos 45 dias que teve que usar gesso, Vanderlei despendeu R$ 1.000,00 (um mil reais) com medicamentos. Para reconstruir o carro, aquele gastou R$ 7.000,00 (sete mil reais), sendo que apesar do conserto, o fato do veículo ter sido sinistrado diminui o seu valor de venda em aproximadamente R$ 3.000,00 (três mil reais). Além disso, Cândida Ferreira acabou contratando outro azulejista no período em que Vanderlei se recuperava.

Vanderlei procura você, advogado, relatando todos os prejuízos que teve. Faça a peça processual cabível.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE MARINGÁ, ESTADO DO PARANÁ

Vanderlei Bezerra, brasileiro, casado, azulejista, portador da CI RG nº (...), inscrito no CPF sob o nº (...), cujo endereço eletrônico é (...), residente e domiciliado (endereço) na cidade de Maringá, por intermédio de seu procurador judicial ADVOGADO, inscrito na OAB sob n°. (...), com escritório profissional sito na (...), onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à ilustre presença de Vossa Excelência, com fundamento nos art. 186 CC, propor:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS, em face de:

Graciliano Camargo, brasileiro, estado civil, motorista da carreta, portador da CI RG nº (...), inscrito no CPF sob o nº (...), cujo endereço eletrônico é (...), residente e domiciliado (endereço) na cidade de Cianorte,

DOS FATOS

Vanderlei, no dia 03/03/2016, dirigindo seu veículo estava em direção a cada de Cândida Ferreira para o primeiro dia de trabalho como azulejista. No trajeto indo para o trabalho, na interseção das Avenidas Mandacaru e Colombo ocorreu o choque do caminhão do réu com o veículo do Vanderlei que capotou duas vezes ficando completamente danificado. O réu auxiliou o autor e chamou pela ambulância. Vanderlei ficou 5 dias no hospital e em seguida 45 dias usando gesso e impedido de trabalhar. Ademais, Cândida Ferreira acabou contratando outro azulejista no período em que Vanderlei se recuperava.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

O réu atravessou o sinal vermelho em alta velocidade, de acordo com o art. 208 do CTB, este ato é de infração gravíssima. Desta forma, a conduta do réu é considerada um ato ilícito, conforme prevê o art. 186 do código civil, bem como o art 927, que afirma que aquele que por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repara-lo.

A conduta ilícita por parte do réu consiste na violação

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