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Por Que a Teoria de Aristóteles é Teleológica?

Por:   •  16/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  418 Visualizações

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1. Por que a teoria de Aristóteles é teleológica?

R: A teoria de Aristóteles é teleológica (teleologia: ciência que estuda os fins) porque tem como ponto fundamental descrever qual seria o objetivo último ao qual se dirigem as ações humanas. Esse objetivo último, o fim de todas as coisas, para Aristóteles, é o bem que ela procura, o desejo de felicidade.

2. Defina:

a) felicidade

R: É o estado de espírito a que aspira o homem.

b) caráter

R: É o resultado de nossos atos. Adquirimos uma ou outra disposição ética agindo de tal ou tal maneira. É uma qualidade da parte da alma que é não racional, mas que é capaz de seguir a razão, de acordo com um princípio de prescrição.

c) virtude

R: É um traço de caráter manifestado no agir habitual. É a disposição de um indivíduo de praticar o bem, um ato digno de louvor, uma ação sábia e excelente.

d) hábito

R: É a prática que delineia o caráter, o treino não racional dos desejos.

e) virtude moral

R: Tudo aquilo que diz respeito aos hábitos práticos, que se incorporam no indivíduo, na medida em que ele age.

f) virtude intelectual

R: É aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação, têm a ver com a formação intelectual do homem.

3. Qual a diferença entre os 2 tipos de virtude?

R: A diferença entre os dois tipos de virtude é que a virtude intelectual gera-se e cresce graças ao ensino e a virtude moral é adquirida em resultado do hábito. Ao contrário dos nossos sentidos, aos quais os temos antes mesmo de fazer uso deles, as virtudes morais só podem ser adquiridas através do exercício constante.

4. Qual é o bem supremo? Por quê?

R: A felicidade, visto que todos os homens agem segundo o seu desejo de felicidade.

5. Qual é a virtude suprema? Por quê?

R: A justiça, pois orienta o homem para as outras virtudes, sem o princípio de justiça não há como praticar ações virtuosas.

6. Escolha 3 virtudes e seus extremos e explique-as.

R: A coragem tem como extremo a temeridade e defeito a covardia. O covarde foge, não tem ânimo para enfrentar determinadas situações, ao passo que o temerário não sabe medir o perigo, é audacioso.

A liberalidade é “o meio termo em relação à riqueza”, sendo a sua deficiência a prodigalidade e o seu excesso a avareza. O pródigo é deficiente em ganhos e gasta tudo o que tem, ao passo que o avarento ganha muito e não gasta nada.

  A magnificência também é uma virtude “relacionada com a riqueza”, mas ela lida com grandes riquezas, sendo o meio termo entre a mesquinhez e a vulgaridade (ostentação).

7.  Explique as 4 conclusões do autor após o desenvolvimento do texto

O autor conclui que ao praticar virtudes você atinge a felicidade. Levar uma vida virtuosa é o caminho para uma vida de bem-estar, segundo Aristóteles. O propósito é se tornar bom, não apenas ter conhecimento e sabedoria.

Para Aristóteles ser virtuoso significa fazer a coisa certa, na hora certa, da forma certa. Não basta que o homem aja, ele deve agir bem, em consonância com o princípio racional e de acordo com a justiça. A virtude está entre os vícios do excesso e da deficiência.

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