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Psicologia Social - Conceituação

Por:   •  11/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  98 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA Humilhação

Social - Conceituação

O conceito de humilhação de acordo com o site da Wikipédia “é literalmente o

ato de ser tornado humilde, ou diminuído de posição ou prestígio. Todavia, o termo tem

muito mais em comum com a emoção da vergonha. A humilhação não é geralmente

uma experiência agradável, visto que diminui o ego”.

E o que vem a ser humilhação social? Ocorre quando um sujeito é vítima de

preconceito devido a sua situação, em consequência de onde trabalha, onde vive, do que

se alimenta ou como se veste. É por apresentar uma condição de vulnerabilidade social,

ele não ter reconhecido seu direito de cidadão, não ser ouvido e principalmente não ser

visto pela sociedade.

‘ A montagem de novas formas de vida fica emperrada. Para a carpintaria,

pode faltar madeira ou formão, um martelo, um alicate. A alvenaria é sempre

adiada, interminável; (...) A cozinheira quando não está simplesmente sem

comida, ressente-se da falta de panelas ou condimentos. A educação das

crianças ressente-se da falta de cadernos e livros. O bordado e o crochê

ressentem-se da pouca linha, da falta de novelos e agulhas com gancho”.

(GONÇALVES FILHO, 1998)

Essa humilhação vem em forma de impedimento do sujeito, de não ter a chance

de desenvolver-se da melhor forma. É como se novos caminhos ou novas soluções

estivessem bloqueados. O sujeito está impedido de vivenciar muitas coisas, dentre elas

algumas básicas para a sua saúde física e mental.

Podemos verificar esse impedimento através de construções inacabadas, sempre

faltando algo na estrutura das casas, nas ruas e comércios dos bairros mais pobres.

“Não são bairros que o tempo veio corroer ou as guerras vieram abalar, são

bairros que mal puderam nascer para o tempo e para a história. Um bairro

proletário não é feito de trabalho humano sobre a natureza e sobre a cidade

parece interceptado”.

(GONÇALVES FILHO, 1998)

Essa interrupção vista nos bairros, as construções e estruturas incompletas, se dá,

pela falta de recursos necessários para que se complete. Falta à janela, o cimento, a

fechadura para o término da obra. Falta a roupa, o caderno para a aula, a boa vassoura

para a limpeza, pois isso custaria duas ou três vezes o salário que se ganha. Têm-se

recursos para o mínimo. Em consequência disso, o sujeito deveria falar, dizer como as

coisas estão e o que deve ser mudado. Mas justamente por esta situação que vive, é

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UNIVERSIDADE ANHANGUERAignorado,

é explorado, na verdade é tratado como invisível. Suas vivências e suas

opiniões são como se não existissem.

“A mobilidade extrema e insegura das famílias pobres, migrantes ou nômadeurbanas,

impede a sedimentação do passado. Os retratos, o retrato de

casamento, os panos e peças do enxoval, os objetos

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