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RESENHA CRITICA SOBRE O FILME “O JULGAMENTO DE NUREMBERG” DIREITO INTERNACIONAL

Por:   •  26/7/2020  •  Resenha  •  1.261 Palavras (6 Páginas)  •  1.109 Visualizações

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FACULDADE BRASILEIRA - MULTIVIX

RAMON MARTINS DE SOUZA

RESENHA CRITICA SOBRE O FIME “O JULGAMNETO DE NUREMBERG”

DIREITO INTERNACIONAL

CARIACICA-ES

2020

Graduando em direito (7° período turma “A”) pela Faculdade Multivix Cariacica

Resenha crítica do filme “O Julgamento De Nuremberg”

1. Introdução

O objetivo deste trabalho é analisar os impactos causados pelo julgamento realizado na cidade de Nuremberg, na Alemanha, tendo como base o filme “O julgamento de Nuremberg”, produzido em 2000 com direção de Yves Simoneau.  A analise será feita com foco na criação de um tribunal pós facto para julgar os crimes cometidos pelos membros do comando nazista, e também analisando os posicionamentos tomados pelos principais agentes durante o julgamento.

2. Desenvolvimento

O filme inicia-se fazendo referencia a Alemanha Nazista comandada por Adolf Hitler, mostrando claramente a bandeira do Nazismo e os exércitos que foram comandados pelo governo totalitário que exercia o poder e dizima milhões de vítimas.  

Com a queda do império nazista, e o fim da segunda guerra mundial, os comandantes do governo antidemocratico foram presos, sendo que Hermann Goering, um dos principais lideres do governo Alemão, se entregou para os militares antes de ser capturado, como foi mostrado na obra analisada.

É iniciado os preparativos para a criação de uma corte internacional, reunindo um time de promotores e juízes dos países vencedores da segunda guerra, dentre eles americano Robert Jackson, principal promotor do julgamento. Apesar da pressão feita pelos outros membros da corte Robert defendia um julgamento justo, respeitando os limites do poder e dando o direito a defesa dos acusados.

E definido que o julgamento ocorrerá na cidade alemã denominada Nuremberg que foi devastada pela guerra. Foi escolhido o antigo palácio da justiça da cidade como sede para sua realização. O palácio foi reformado e preparado de modo que o julgamento ocorresse em perfeitas condições.

Vale ressaltar que foi criado um tribunal pós facto onde quem comanda os julgamentos são os vencedores da Segunda Guerra Mundial, e embora seja dada uma real conjectura de um do julgamento ético, onde se respeita a defesa e a presunção de inocência, não se pode ignorar o fato de todo o julgamento ser presidido por aqueles que saíram triunfantes da guerra, deixando uma suposição de uma vingança promovida pelos vencedores. Cabe ainda o questionamento: não seria mais prudente e ético que fossem convocados juízes e promotores de países neutros ao embate? Embora fosse criada toda uma expectativa, o resultado da condenação já era esperado antes mesmo de se iniciar os julgamentos.

Durante a preparação dos promotores foram reunidos todos os documentos adquiridos do império nazista e foram minuciosamente estudados, usados como base para o pronunciamento da acusação que apontavam as leis e tratados infringidos com a guerra.

Ao iniciar o julgamento o juiz da sessão anuncia que o presente ato era único, sem precedentes jurisprudenciais, deixando claro que foi criado um tribunal de exceção unicamente com o objetivo de julgar os réus.

Quem inicia o pronunciamento dos promotores é justamente Robert Jackson, que enfatiza os erros absurdos que os réus foram acusados, ressaltando que apesar de os indiciados serem presumidamente considerados inocentes, sua função na presente corte é precisamente provar os atos criminosos que foram praticados reiteradas vezes por eles sob o comando de Adolf Hiltler, que havia assumido o poder e promovido a perseguição, repressão e extermínio principalmente da população judaica.

O pronunciamento dos promotores resumem-se nas leituras dos detalhados relatórios nazistas, onde com riqueza de detalhes descreviam o modo que os judeus, entre outros grupos perseguidos, eram capturados, torturados e dizimados em campos de concentração.

Entre as pausas realizadas no julgamento que durou meses, alguns promotores decidem que para um maior impacto deveriam ser arroladas testemunhas para que pudessem dar um “ar humanitário” ao julgamento.

Os depoimentos narravam experimentos médicos que foram exercidos com prisioneiros, vitimas que eram levadas para execução nas câmaras de gás, e até mesmo crianças que eram jogadas em fornalhas ainda vivas.

Também foram usadas pela acusação filmagens que exibiam os inquestionáveis horrores cometidos nos campos de concentração, vidas ceifadas sem a menor chance de defesa, uma verdadeira e cruel amostra da ganancia humana, onde só importava para os líderes que provocaram tantas mortes inocentes a tomada do poder, e a soberania que buscavam a qualquer custo.

Na fase de interrogatório dos acusados Hermann um tom mais agressivo, levando aos julgadores a justificativa que estava seguindo ordens, e como militar não poderia contrariar seus superiores, que em tempos de guerra medidas difíceis devem ser tomadas. O que leva ao promotor Robert, em momento posterior, questionar ao juiz os motivos de deixar que Hermann fazer tais considerações. Robert chega a cogitar abandonar o caso por não se sentir totalmente preparado para continuar o julgamento.

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