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Resenha Crítica Filme Uma Cidade Sem Passado

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Por:   •  14/12/2014  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  3.659 Visualizações

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O filme Uma Cidade sem Passado de Michael Verhoeven acontece na cidade de Pfilzing ,Alemanha Ocidental narrado por Sonya Rosemberger no período da Guerra Fria . A trama é narrada pela protagonista em uma espécie de documentário evidenciando principalmente a busca incessante de Sonya sobre o passado de sua cidade.

Sonya residia em um mosteiro com seus pais, sua mãe ensinava Religião e a escola aonde ela estudava, era extremamente conservadora. Após ganhar o prêmio da melhor redação sobre a liberdade na Europa e ir para Paris, surge um novo concurso cujo tema era Minha cidade durante o III Reich , e Sonya se dedica para começar as suas pesquisas.

Diferente da outra redação, ela encontra dificuldades para achar documentos ou pessoas que falem abertamente sobre o tema. Tudo começa após ela descobrir do assassinato de um padre que durante a guerra, pregava contra as leis racistas. Sem êxito na descoberta de informações sobre o caso, ela tenta seus professores, a biblioteca e o arquivo municipal, nenhum desses locais obtinha informação necessária para ela prosseguir com a sua redação.

É perceptível que após começar a pesquisar sobre o posicionamento da sua cidade no III Reich, os poderes dominantes Estado, na figura dos líderes locais, Igreja e as pessoas da cidade influenciavam a história deturpando a verdadeira versão dos fatos e controlando as informações e documentos historiográficos que apesar de terem ocorrido no passado, teriam grandes influências no presente.

Com o auxílio de sua avó, a pesquisadora descobre que a elite local e alguns padres obtinham ligação direta com o nazismo e por isso estavam incomodados com suas possíveis descobertas. O tempo passa, e o prazo para a entrega da redação encerra. Contudo Sonya tem uma nova motivação, uma causa social para desvendar o verdadeiro passado de sua cidade. Ela cresce, casa-se com seu ex-professor de física, tem filhas mas não desiste de sua pesquisa e se determina a escrever um livro.

Já na faculdade, estudando história, a jovem senhora encontra noticiários em antigos jornais sobre denúncias de padres a um judeu, motivando-a a se aprofundar novamente nos fatos, sendo repreendida pela população local com ameaças anônimas através de telefones e ataques que teriam como objetivo fazê-la largar sua meta.

Entretanto, com muita persistência ela encontra os documentos que haviam sido escondidos durante todo o tempo. Sua cidade, Pfilzing no período do III Reich residiu um dos campos de concentração nazistas onde ocorriam experimentos com humanos, e os padres que haviam denunciado o judeu inocente , ainda eram vivos e influentes na cidade , por isso temiam tanto que todas as informações que evidenciavam o apoio da cidade ao nazismo fossem expostas.

Após a publicação do seu livro, Sonya ganhou prêmios e reconhecimento em outros países pela sua contribuição para a história, influenciando sua cidade a adotar uma nova postura diante das pesquisas, homenageando a historiadora e agradecendo pelas descobertas do passado que antes parecia inexistente. Diante da nova situação, ela os acusa de tentarem influenciá-la a cessar com suas descobertas colocando um busto dela na praça por medo de obter novos fatos que comprometessem os habitantes.

Durante todo o filme, a protagonista vivencia todos os desafios de um historiador em uma pesquisa historiográfica, explicitando

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