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RESENHA DO LIVRO A ESSÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO DE FERDINAND LASSALLE

Por:   •  26/10/2021  •  Resenha  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  253 Visualizações

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                                                                 UNIVERSO

ALUNA: CAMILA GOMES DOS SANTOS NASCIMENTO

MATRICULA: 600836913

                RESENHA DO LIVRO A ESSÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO DE FERDINAND LASSALLE

Quando analisamos a obra de Ferdinand Lassalle, encontro duas constituições. A do povo e a do estado. Um imposto pela minoria, o outro desorganizado e subjugado pelo poder do Estado, mesmo que seja a maioria. Um que está na rua, outro que está no papel. Um é real e eficaz, o outro é incompatível com a própria constituição e não tem raízes nos fatores de poder que governam o país.


O poder da minoria aristocrática que se veste para o bem do rei, com sua presença no Senado, obediente, com passagens pagas para toda a família, bênçãos e submetidas à voz soberana do rei, em troca de um traquina salário para as massas da população com a função de nada questionar para não incomodar o rei. Este é o teatro onde as pessoas desempenham o papel de tolos na constituição.

A mesma "massa" é muito útil para uso governamental. É ela quem faz da guerra material para defender a nação. São armas que, como o próprio nome sugere, são utilizadas pelas chamadas “Forças Armadas”. E contra quem? Nação contra nação? É usado contra a "multidão" que questiona os verdadeiros fatores de poder da Constituição. É literalmente o maior golpe para aqueles que contribuíram honestamente para o progresso, sufocando e silenciando as vozes do povo.


As Forças Armadas existem para combater o inimigo, derrubá-lo e até matá-lo se necessário, para defender qualquer abordagem que possa ameaçar os interesses do rei.


A reaproximação pode ocorrer quando o executivo se infiltra, provoca, muda sua arrogância, sua seriedade, enfraquece-o até a nudez e, diante de sua nudez, o torna impossível, como único e soberano perante a nação. Respeito.
O rei é como um artigo masculino que usa o exército como instrumento de força a serviço da nação. A nação, como um grande artigo de uma mulher tola, cheia de concessões e com um poder maior que o exército do rei, está perdido por ser muito desorganizada no sentido constitucional, dotada de grande emoção popular que ainda tem grande poder coletivo no mundo mecanismo do desencadear o ativismo social, para redemocratizar o país e lutar por uma constitucionalização ampla e abrangente.

O poder da maioria, devidamente organizado, assusta e provoca medo infundado do rei. É compreensível, portanto, que ele, junto com seus aliados designados, deva usar máquinas poderosas à sua disposição para conter, ameaçar ou exterminar tudo o que vai contra seus interesses. Lemos na “Força Maior”, “massa populacional”, valores de grande expressão, que são vistos como as forças orgânicas do poder em uma sociedade eficiente e autônoma.


Do exposto conclui-se que tudo isso terá grande influência na jurisprudência e, conseqüentemente, no atual sistema de revisão constitucional. A verdadeira constituição, que corresponde aos reais fatores de poder, se reflete na sociedade e pode ser observada ao longo de sua trajetória evolutiva. A constituição nunca se mantém integralmente, mas sua interpretação deve ter uma dimensão política limitada para que, sem os problemas do poder constitucional, se baseie em fatores reais e efetivos. Quanto às constituições escritas sem valor e duração, a mobilização democrática permitirá um equilíbrio entre a vontade nacional e as demais classes que a compõem, com alinhamento constitucional em fatores de poder real com predomínio da maioria “organizada”.

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