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RESENHA DO LIVRO: O LEVIATÃ DE THOMAS HOBBES

Por:   •  4/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  1.642 Visualizações

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RESUMO EXPANDIDO SOBRE O LIVRO O LEVIATÃ DE THOMAS HOBBES

ALONSO AMORIN, ERICK FERREIRA, JEAN MARQUES, JEFERSON GRATIVOL, LARA PERIM E MAIKON FURIERI, ALUNOS DA REDE DE ENSINO DOCTUM, CAMPUS SERRA, BACHARELANDOS NO CURSO DE DIREITO, CUMPREM AQUI O TRABALHO DE EXTENSÃO REQUSITADO PARA AVALAÇÃO DE NOTA PARCIAL NA DISCIPLINA INTEGRADORA VI.

RESUMO

Leviatã foi a obra do autor inglês Thomas Robbes, escrita em 1651, em meio a um contexto político um tanto conturbado. Neste período a Inglaterra vivenciava uma guerra civil, e sob a liderança do puritano Oliver Cromwell, o país deixou de ser monarquia para passar a ser república. O Leviatã foi imensamente influenciado pelo quadro de instabilidade e conflitos os quais ocorriam no país naquela época. Nosso objeto de estudo se divide em quatro partes para uma melhor didática. Na primeira temos o Homem, visto com um ponto mais filosófico, na segunda temos o Estado, que é analisado sobre o ponto de vista do autor, na terceira e quarta parte temos o que Hobbes denomina de Estado Cristão.

PALAVRAS CHAVE: HOMEM; ESTADO; SOCIEDADE; DEUS

INTRODUÇÃO

Thomas Hobbes (1588-1679) foi um teórico político, filósofo e matemático inglês. Nascido na Inglaterra, no dia 5 de abril de 1588, Hobbes viveu em um período onde seu país era dominado pelos Tudors e sofria constantemente o perigo da invasão pelos espanhóis. Ele era filho de um vigário e teve sua tutela confiada a um tio. Ao longo de sua vida, Thomas se aprofundou em política, o que gerou, mais tarde, o livro Leviatã. O presente trabalho de extensão tem por finalidade apresentar a obra de Thomas Robbes, O Leviatã, e mostrar um panorama geral sobre o mesmo. No decorrer deste instrumento utilizado para abordar sobre o referido livro, focaremos no que cada capitulo trata e representa. Por ser uma obra extensa e complexa, o objetivo é abordar, da melhor maneira possível, as principais ideologias e princípios que levaram Hobbes a dedicar seu tempo ao seu livro.

O LEVIATÃ

Em 1651, Thomas Hobbes deu origem ao livro Leviatã. Enquanto escrevia sua obra, Hobbes vivenciou uma guerra civil, onde seu país deixou de seguir o modelo monárquico para seguir o modelo republicano. A construção das ideologias apontadas no referido livro tem muita influência pelo quadro de instabilidade e conflitos daquela época. Por sua complexidade, o Leviatã é dividido em quatro partes, para melhor entendimento.

Num primeiro momento, onde Hobbes denomina “Do Homem”, como primeira parte do livro, temos a análise da figura humana sob um olhar mais filosófico, que traz a superfície as sensações vividas e exemplificadas. São também discutidos os primeiros aspectos sobre a vida do ser humano em sociedade. Durante a guerra, onde todos se voltavam contra todos, é onde se pode ver o inicio do debate da obra de Thomas, e é isso que justifica a parte contratualista, que é base para a concepção de Estado que Hobbes defende posteriormente.

O autor diz que o homem, devido sua postura controladora, competitiva e até mesmo utilitarista, é propenso a entrar em conflito com os demais, o que gera uma constante guerra entre a sociedade. Assim, para que cada um pudesse usar sua força para sobreviver, é posto em prática o “Direito de Natureza”, e com isso, temos o homem natural em sua brutalidade sem lapidações. Um ser selvagem, possessivo e capaz de matar para se defender.

Ainda neste primeiro momento, Thomas explica que seria necessária a concessão dos “Direitos da Natureza” para que o equilíbrio e a paz fossem alcançados em prol de uma única pessoa ou colegiado que garantiria a paz e segurança de todos os demais. Com isso, nasce o conceito do “Homem Artificial”. Aos olhos do autor a necessidade de paz e proteção gerou a socialização humana, que seria fruto de um pacto social, fazendo com que homens e mulheres vivessem em conjunto. Deste modo, o “Homem Artificial” seria aquele que, em prol da sua participação na sociedade, cedeu ao Estado parte do seu direito de defesa, fora o fato de aceitar as leis impostas pelo mesmo.

Com isso, Hobbes defende essa ideia do pacto onde a sociedade como um todo proveria seu direito a um colegiado que guardaria todo o poder e defenderia os interesses do grupo, e nisso, se originaria o Estado. Este, o autor chama de Leviatã. Esta figura representativa faz referência ao monstro bíblico leviatã, que é citado no livro de Jó. Conforme a Bíblia, este ser seria um monstro/demônio apocalíptico que assombraria o mundo no juízo final. Usando desta ideologia, o autor explica que assim seria com aqueles que fizessem acordo com o Estado, onde nada mais seria a passagem de direitos para o mesmo e em seguida a total representação da sociedade. Tal monstro também garantiria a manutenção da paz em caso de descumprimento da ordem.

O pensador defende a ideia de monarquia absolutista, porque dessa forma os interesses públicos seriam correlacionados com o privado e isso facilitaria a convivência e a paz seria alcançada, o que era importante para o governo absoluto, uma vez que não haveriam conflitos, motins ou questionamentos.

Em Hobbes o direito à propriedade é algo absoluto do soberano assim como a distribuição de terras. Por esse fato, o pensador puritano sofreu fortes críticas vindas da burguesia, visto que naquela época vigorava o pensamento renascentista. É interessante ressaltar que o que faz o Leviatã ser um clássico é a sua capacidade de perdurar ao longo do tempo, uma vez que a ideia de Estado nunca morre. O caos e a ausência de governo devido ao “Direito Natural” podem se assemelhar com o atual governo brasileiro, uma vez que o país enfrenta uma crise não só nos âmbitos políticos e econômicos, mas também moralista e representativa.

Em um segundo momento, denominado “Do Estado”, é onde o escritor narra sua ideologia de Estado Leviatã. Para ele o Estado possui máximas como a inviolabilidade, a soberania absoluta, o pressuposto de que a rebelião leva à guerra- onde o Estado pode retroceder ao “Direito Natural”, o direito da propriedade, a preservação da paz, o direito à vida, as recompensas e punições, etc. De qualquer forma, o Estado surge para satisfazer a mediocridade social, dando aquilo que o homem busca.

Para o autor existem três tipos de Estado, quais sejam a monarquia, aristocracia e democracia.

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