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Relatório de Medicina Legal

Por:   •  2/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  134 Visualizações

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Relatório sobre a Aula Prática de Medicina Legal

Na manhã do dia 20 de Maio de 2017 (Sabado), a turma do 5º ano do curso de Direito encontrou-se na Morgue Central de Luanda para termos então a tão esperada aula prática de Medicina Legal.

Antes de qualquer coisa reunimo-nos com o professor Aurélio Rodrigues e enquanto relembravamos a matéria tentamos encontrar conceitos que melhor se adequam tanto a morte como a vida.

Após alguns minutos de debate começamos então a nossa visita, primeiro conhecemos uma sala onde os famíliares das vitimas levam documentos para poderem então fazer o reconhecimento do corpo procurado. A seguir entramos na tão esperada sala de autópsia, onde havia três (3) cadáveres, nomeadamente:

1- O de um senhor

2- O de um jovem vitima de atropelamento

3- E o de uma criança de apenas 11 meses e alguns dias de vida, também vitima de atropelamento. Esse por sinal foi o que chamou mais atenção da turma, despertando assim o nosso lado mais sentimental.

Depois de algumas explicações acerca dos corpos, o médico legista e os auxiliares fazeram então a autópsia do 1º corpo, onde após a abertura da cavidade torácica muitas colégas já se encontravam a abandonar a sala e para os que ficaram o cheiro era tão activo que chegava de tal modo a dificultar a respeiração já que estavamos de máscara para a nossa protecção. Mais ainda assim muitos de nós nos mantémos firmes prestando então atenção nos órgãos do corpo humano que nos eram mostrados.

E se pensávamos que tinhamos visto o suficiente enganamo-nos, pois o professor decidiu abrir a cavidade craniana, pondo então o cérebro à mostra. E subitamente a turma ficou vazia, permanecendo apenas na sala os que ainda tinham o minimo de coragem. Deste modo o professor concluiu que o senhor tinha uma doença esquemica do coração.

Já no 2º cadáver apenas abriu-se o primeiro técido da cabeça para podermos ver como é uma equimose.

Após alguns minutos na sala a vermos os auxiliares fecharem os corpos e o professor a fazer então os relatórios dos três corpos, continuamos a nossa visita, desta vez na câmara central onde deparamo-nos com um cheiro característico. Essa câmara tem 174 gavetas que estão separadas em 3 grupos, nomeadamente: homens, mulheres e crianças. Infelizmente muitas dessas gavetas estão avariadas, o que faz com que muitas vezes em 1 gaveta sejam conservados 3 à 4 corpos. Nesse momento tivemos um contacto mais directo com os corpos, pois aqueles que tinham luvas e coragem tiveram permição para tocar nos corpos. Ao sairmos da câmara central deparamo-nos com o cenário triste de uma mãe que preparava a sua criança para o funeral, com o gabinete o do Dr. Adão Sebastião, o primeiro médico legista angolano e com o gabinete o Direitor da casa mortuária.

A seguir fomos à tão temida câmara cinco (5), essa por sua vez é reservada aos cadáveres que a polícia encontra com e sem identificação e o cheiro desagradável é superior ao da câmara central. A câmara 5 tem 42 gavetas, mas o ”engraçado” é que não temos como identificar as gavetas, pois não se vê nada além de corpos amontuados em todos os lados e estados criando assim um cenário horrorizante e desumano. Nessa câmara tivemos contacto com o corpo de um Russo que está na morgue desde 2001.

E por ultimo vimos a capela que é o lugar reservado para os corpos que chegam de outras provincías ou de fora do país.

Criticas:

Após a nossa visita a morgue central de Luanda, vimos que muita coisa ainda tem que se melhorar pois:

1- A sala em que são atendidos os famíliares das vitimas para identificação dos corpos de seus possiveis famíliares não tem condições nenhumas

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