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Resenha A cidade Antiga

Por:   •  28/8/2017  •  Resenha  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  384 Visualizações

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Referências Bibliográficas

Coulanges, Fustel. Cidade Antiga,São Paulo Editora Das Américas S.A 2006

Biografia

Counlanges Fustel foi um historiador Frances, nascido em Paris no dia 18 de Março de 1830 era uma positivista que acreditava  que a história é uma ciência pura assim como a física. Sua obra mais conhecida é A Cidade Antiga escrita em 1864. Ele viveu um vida inteira dedicada aos estudos e em 1875 foi nomeado membro da  Académie des Sciences Morales.

Resumo

As famílias que contemplavam os deuses domésticos sofreram duas mudanças importantes, passaram a se unirem com outras famílias para cultuar os seus deuses e foi criado um deus comum a todos. Esses grupos se chamavam Fratria. Os estranhos não podiam entrar e participar dos cultos, pois eram restritos e independentes ,e nem outras Fatrias podiam participar, porém esta condição foi superada e as Fratrias se uniram ás tribos que se uniram com outras tribos, no entanto era necessário que as diferenças religiosas fossem respeitadas,vendo que, mesmo com a unificação as famílias mantiveram as suas tradições e diferenças. Então surgiram as cidades que eram a reunião das famílias, tribos, Fratrias, associações das religiões, e os santuários.

As cidades respeitavam as diferenças religiosas porque eram uma confederação, portando as famílias possuíam independência e não havia um governo centralizado que pudesse intervir nos negócios particulares dos grupos e encarregava ao pai o direito de julgar a mulher e os filhos. A sociedade dessa época não era uma união de indivíduos, mas sim a organização de vários grupos que já existiam antes da sua formação.

Roma e Atenas foram construídas pela religião, a vida de um romano é diferente da nossa atualmente, para ele a casa é como uma igreja onde ele cultua seus deuses, o tumulo é um altar e os seus antepassados são seres divinos.Roma oferece muitos sacrifícios aos Deuses mesmo eles sendo muito números. O romano não sai de casa  sem olhar para o alto para ver se não há uma ave de mal agouro. Todo a sua consciência e suas decisões são orientadas de acordo com suas crenças com símbolos como a ave de mal agouro, o aviso do raio e etc.

No entanto o Estado desenvolvido em Sparta, Roma, Atenas e as demais cidades era uma ditadura, o homem não possuía independência, a lei mandava o próprio pai matar o filho que tivesse deformidades, o estado comandava imperativamente a educação das crianças e não permitia a influência dos pais, pois para eles as crianças pertencem mais a cidade do que aos pais. A causa disso vem dos princípios religiosos que fundaram a sociedade que não permitiam a liberdade individual.

Porém estas sociedades mudaram após o começo das revoluções, elas começaram no campo das ideias, extinguindo as antigas crenças e depois para as estruturas políticas, e todas as cidades foram modificadas como Atenas, Roma e Grécia. A revolução viera pela ação política da aristocracia que teve como objetivo desconstruir o governo da realeza política e construir a realeza religiosa.

O rei era o chefe religioso das cidades e grã-sacerdote público e detinha o poder político em suas mãos, e os chefes de Fratria, os pais de família e chefes das tribos constituíam a aristocracia. Com a revolução a realeza foi conservada mas ela foi retirada do poder e a aristocracia inicia o seu governo. Porem o poder ainda era concentrado nas mãos das classes altas isso faz iniciar uma segunda revolução que gera transformações na construção das famílias e desaparece o direito de primogenitura. Com o fim da primogenitura os Clientes adquirem liberdade.

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