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Resenha Exploradores de Caverna

Por:   •  20/8/2016  •  Resenha  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  573 Visualizações

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                    O autor, Lon Luvois Fuller (1902-1978), estudou Economia e Direito em Stanford, e foi professor de direito nas faculdades de Oregon, Illinois e Duke e também na conhecida Universidade de Harvard, onde se destacou.

Essa estória inicia-se em maio do imaginário ano de 4299, onde cinco membros da Sociedade Espeluncologia (organização amadorística de exploração de cavernas) adentraram no interior de uma caverna. Quando estavam bem distantes da entrada dessa caverna, ocorreu um desmoronamento da terra, que obstruiu, completamente, a única saída da caverna. Como os pesquisadores não voltaram para casa dentro do tempo habitual, os seus familiares procuraram ajuda para descobrir o que realmente tinha acontecido com seus próximos.

                   Foi encaminhada uma equipe de socorro para o local do desmoronamento. O resgate seria extremamente complexo e perigoso,  não seria algo muito rápido, seria um resgate longo e difícil de ser feito. O trabalho dos socorristas era dificultado por novos desmoronamentos de terras, e em um desses desmoronamentos ocorreu a morte de 10 socorristas.

No 20º dia de confinamento, foi descoberto que os pesquisadores possuíam um radio transmissor, que seria capaz de comunicação com os socorristas no acampamento no exterior da caverna. Ao realizar tal comunicação, os pesquisadores foram informados que seria gasto no mínimo mais 10 dias para ser realizado o salvamento com êxito. E com esse longo tempo os soterrados morreriam de fome, pois tinha acabado toda e qualquer fonte de alimentos. O único jeito de sobrevivência seria praticar o canibalismo, a ideia de Roger Whetmore, era realizar um sorteio entre os soterrados, para ver qual deles seria sacrificado para a sobrevivência da maioria.

No 30º dia de soterramento, os pesquisadores foram resgatados. E se descobriu que Roger Whetmore foi morto para servir de alimento para a maioria, ele foi o escolhido no jogo que ele mesmo propôs, mais antes do inicio de tal jogo o mesmo se recusou a participar.

Após o resgate, e se passando alguns dias, os réus foram indiciados por homicídio de Roger Whetmore. Os réus foram condenados em 1º instancia, e com isso foram condenados a morte pelo homicídio de do pesquisador assassinado.

Em segunda instância foram analisados por quatro juizes: Foster, Tatting, Keen e Handy.

O juiz Foster propõe a absolvição dos réus, se aplicando a teoria do Jus Naturalista, ou seja, com isso ele quis dizer que os réus em questão não se encontravam em sociedade, e sim em um ambiente de sobrevivência, eles estavam vivendo em um estado de necessidade e não em uma sociedade com leis a serem seguidas.

O juiz Tatting, critica a posição de Foster, mais o mesmo se retira do caso, alegando incompetência para realizar tal julgamento.

O juiz Handy, absolve os réus, o mesmo se baseiou em uma pesquisa com a opinião publica, em que a maioria da população rogava pela absolvição dos réus em questão.

O juiz Keen, se mostra mais linha dura, e acusa Foster de se aproveitar de lacunas da lei para “defender” os assassinos, e para Keen os réus devem ser condenados.

Como Tatting, se recusou a participar do julgamento, o voto do presidente do tribunal de 1º instancia foi compultado, e com isso se deu um empate, 2 votos de absolvição e 2 votos de condenação. Com esse empate os réus foram condenados a morte por assassinato.

A suprema corte, estando igualmente dividida, a convicção e sentença do Tribunal de apelações foi mantida. E foi ordenada a execução da sentença as 06h00min da manhã de sexta, 02 de abril de 4300 quando o carrasco foi intimado a proceder com o enforcamento dos réus pelo pescoço até a morte.

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