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Resumo: Política para não ser idiota

Por:   •  27/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  10.633 Visualizações

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Capítulo 1- O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota

Palavras chaves: Idiota; política; inversão semântica; liberdade; individual.

Resumo: O livro “Política para não ser idiota” de Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro se inicia com um dialogo entre os dois autores com o questionamento da relação da palavra “idiota” e da “política”. De modo mais amplo, os autores fazem uma relação entre a palavra grega idiótes, a qual descreve uma pessoa que se recusa a participar da vida pública, e a frase “política é coisa para idiotas”. Nesse diálogo ambos discutem sobre a atual liberdade política e como o conceito de política e democracia se convergem tanto que para alguns uma política sem democracia não pode ser considerado política, mas sim uma forma de opressão. No entanto, apesar de toda liberdade conquistada nos dias de hoje, ainda há um grande desinteresse pela política, o que pode ser relacionado diretamente à corrupção. É importante ressaltar também que a liberdade política vem junto com a liberdade de expressão que proporciona certa troca da individualidade pelo individual. Contudo o ser humano vive em conjunto e só a política é capaz de conciliar o individualismo com a convivência harmônica. “A política seria uma maneira de lançarmos luz sobre essas teias invisíveis que nos dominam e tentarmos controlá-las.” Política para não ser idioa p. 09.

Capítulo 2- O mais político dos atos

Palavras chaves: Objeto de consumo; visão consumista; direito; obrigações; condomínio; autonomia; democracia; desencanto.

Resumo: Nesse capítulo, Cortella e Janine continuam com seu diálogo, trazendo, para a nossa maior compreensão, exemplos do nosso dia a dia. Comparando a política que praticamos nas ruas com a política de um condomínio eles nos permitem entender o porque de sermos tão desinteressados pela política. Quando vivemos em condomínios pressupomos a ideia regras, de modo que a legislação denomina os apartamentos como autonomos e não como soberanos, pois a ideia de soberania aplica algo que está acima de tudo, enquanto a autonomia indica limites ao que diz respeito ao próximo. De forma mais simples, os autores criticam a ideia de ver os direitos como objetos de consumo ignorando as obrigações de se viver em comunidade.Outro ponto abordado nesse capítulo é o fato de estarmos cansados da democracia, ou melhor, de termos perdido a esperaça nela devido a corrupção. O que acontece é que o que a democracia nos ofereceu a liberdade, mas chegou a um ponto de saturação e desencanto.

Capítulo 3 – A política como pulsão vital

Palavras chaves: Utopia; liberdade; democracia; ditadura; combustível; liberdade.

Resumo: Nesse capítulo os autores teorizam mais uma vez sobre a questão do desencanto fazendo uma análise com o período da ditadura em diversos países e a ideia de alguns sobre a ditadura ser melhor do que uma democracia corrupta. De modo geral, eles culpam a falta de utopia com a nossa “preguiça” para com a política, justificando que na ditadura militar que o Brasil viveu os jovens tinham uma “utopia” de liberdade e por isso lutaram por ela, enquanto, nos dias de hoje, a liberdade é tão comum que não temos mais um “combustível” que nos leve de volta a luta. Por fim Cortella e Janine se questionam sobre a possibilidade de um dia não precisarmos de um combustível para continuarmos adeptos da política.

Capítulo 4 – Corrupção causa impotência?

Palavras chaves: Tédio; nojo; desprezo; corrupção; democrático; adversário.

Resumo: Cortella e Janine acreditam que atualmente temos um sentimento de tédio, nojo e desprezo pela política. Entretanto eles defendem a ideia de que isso acontece porque os jovens não conseguem levar em conta o que aconteceu em um tempo razoavelmente pequeno. A geração atual não consegue se interessar pela política sem ver um adversário ali, como é o caso da ditadura militar no Brasil e no resto do mundo, e isso acaba tornando muito dificil fazer com que os jovens se interessem pela política. Nesse ponto, os autores retomam a Grécia Antiga e a democracia ateniense, na qual as pessoas se interessavam e faziam questão de participar da vida política, apesar de nem todos terem esse privilégio. O que acontece é que houve uma evolução positiva e negativa, na qual temos uma liberdade nunca antes vista, mas estamos extremamente enojados com a ideia de participar da política.

Capítulo 5 – Quem deve ser o dono do poder?

Palavras chaves: Religioso; parecidos; evento; beneficiário; cidadania; direitos humanos; direitos sociais

Resumo: A participação ativa dos eventos políticos em Atenas, na Grécia Antiga, pode ter relações diretas com a religiosidade do povo. Diante desse fato, Janine e Cortella discutem os movimentos políticos atuais que acontecem entre pessoas muito semelhantes e que podem perder um pouco do caráter político e se tornanrem, de certo modo, um evento. Outro ponto abordado é o fato das passeatas e movimentos serem desvalorizados e desmotivarem os participantes, pois podemos fazer conquistas, mas nos sentimos donos da nossa própria vida. “O brasileiro se coloca como beneficiário do Estado e não como agente do Estado” Política para não ser idiota p. 25. Diante disso o tema corrupção vem atona. Para o brasileiro ser cidadão não é apenas votar e ser votado, mas sim ter todas as condições básicas para sobrevivencia (educação, saúde, segurança, etc) e com isso achamos que o Estado tem a obrigação de nos dar isso e não que somos nós que devemos criar um Estado que nos dê isso. Por isso, enquanto para um norte-americano pagar impostos o torna cidadão, para nós é um ato vergonhoso, pois o governo corrupto não nos beneficia com isso.

Capítulo 6 – Política: Encargo ou patrimônio?

Palavras chaves: Voto obrigatório; voto facultativo; responsabilidade; alienação.

Resumo: A ideia de um voto facultativo começa a apresentar lados positivos, pois um candidato além de nos convencer a votar nele teria de nos convencer a votar, o que faria com que os partidos se comprometessem com a política. Hoje o papel de fazer com que um partido se comprometa com a política é do Tribunal Eleitoral, o que tem uma ligação direta com o fato do cidadão não saber que o Estado é feito por ele. Assim, o fato do Estado ser da forma que é (no caso,

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