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SAÚDE MENTAL, CRIME E JUSTIÇA A DROGA E A COISA

Por:   •  26/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.609 Palavras (15 Páginas)  •  388 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LAURA DANIELA COELHO

SAÚDE MENTAL, CRIME E JUSTIÇA

A DROGA E A COISA

Araranguá

2014


LAURA DANIELA COELHO

SAÚDE MENTAL, CRIME E JUSTIÇA

A DROGA E A COISA

Fichamento da parte 5.2 A Vítima, Da Obra Psicologia Jurídica, ao Curso de Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Professora da Disciplina: Profª Valdirene Souza.

Araranguá

2014


SUMÁRIO

1        A VÍTIMA        

1.1        VITIMOLOGIA        

1.2        TIPOLOGIA        

1.3        AFINAL VÍTIMA POR QUE?        

1.4        AS VÍTIMAS ETERNAS        

1.5        VIOLÊNCIA CONJUGAL        

1.6        VIOLÊNCIA SEXUAL        

1.7        VITIMIZAÇÃO E VITIMIZAÇÃO SEXUAL        

1.8        APÓS A OCORRÊNCIA        

1.9        MÍDIA E VÍTIMA: INIMIGA OU ALIADA?        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


  1. A VÍTIMA

Esta parte contempla, inicialmente, a conceituação de vitimologia, ciência que trata do estudo da vítima; em seguida, apresenta-se uma tipologia, que procura classificar os delitos em função dos comportamentos da própria vítima.

A violência sexual recebe tratamento diferenciado, pela importância e incidência. No tópico "vitimização" aborda-se o processo por meio do qual o indivíduo torna-se vítima. 

  1. VITIMOLOGIA

Vitimologia é a ciência que estuda a vítima sob os pontos de vista psicológico e social, na busca do diagnóstico e da terapêutica do crime, bem como da proteção individual e geral da vítima. Tem por objetivo estabelecer o nexo existente na dupla penal, o que determinou a aproximação entre vítima e delinquente, a permanência e a evolução desse estado. 

Constituem interesse da vitimologia:

  • Prevenção do delito, por meio da identificação de medidas de natureza preventiva [...].
  • Desenvolvimento metodológico-instrumental, que inclui a obtenção e o desenvolvimento de informações destinadas à análise técnico-científica dos fatores que envolvem os delitos [...].
  • Formulação de proposta de criação e reformulação de políticas sociais, condizentes com a atenção e reparação devida à vitima pelos múltiplos de danos que sofre [...].
  • Desenvolvimento continuado do modelo de Justiça Penal, imprimindo-lhe atualidade e consistência do ponto de vista social, cultural, tecnológico e econômico, sem perder de vista os aspectos humanos e conjugando o respeito à individualidade com a preservação dos direitos da coletividade.
  1. TIPOLOGIA

Segundo Benjamin Mendelsohn (Romênia, 1900 – Israel, 1998), aplica-se a seguinte classificação vitimológica:

a) Vítima completamente inocente

Trata-se, aqui, do indivíduo que, diariamente, viaja comprimido no trem de subúrbio, compartilhando espaço com delinquente que ali se encontram para furta-lhe carteira, aproveitando-se da confusão, do excesso de passageiros e da desatenção do passageiro.

b) Vítima menos culpada que o delinquente

 Ela atrai o ato criminoso ao se comportar de maneira diferenciada, chamando a atenção para si.

Seria o que Fernandes e Fernandes (1995, p. 460) conceituam como "VÍTIMA AUTÊNTICA": o indivíduo que se expõe, inconscientemente, para fazer o papel de vítima- e, com isso, atinge esse objetivo.

c) Vítima tão culpada quanto o delinquente

O cidadão que submete ao estelionato, o indivíduo que adquire mercadorias na quela conhecidíssima galeria onde se concentram distribuidores de objetos contrabandeados, constituem exemplos notórios.

d) Vítima mais culpada que o delinquente

O assaltante invade a residência, porém, encontra resistência e acaba morto pela vítima.

e) Vítima unicamente culpada

Trata-se da falsa vítima, que "esconde" o carro para receber o dinheiro do seguro; que se machuca para demonstrar que foi agredido pelo cônjuge.

A vítima de abuso sexual constitui situação à parte, que será vista adiante. 

  1. AFINAL VÍTIMA POR QUE?

Possivelmente, a investigação de ganhos secundário leve a conclusão oportunas.

O psiquismo aceita estes em troca daquele, fazendo um jogo inconsciente nem sempre compreendido pelos observadores. O ganho secundário alinha-se com os conceitos de mecanismos psicológicos de defesa de Freud e economia de energia psíquica de Jung.

Um dos fenômenos notáveis é a glorificação do sofrimento. Recebe forte influência cultural, localidades e regiões em que se valorizam a coragem, o destemor, o desprendimento.

Possivelmente, esse tipo de força movimenta pessoas como o jornalista Tim Lopes, em sua emblemática jornada rumo a imolação,destinada a comprovar o que todos já sabiam.
A glória de enfrentar o inimigo, contudo, não é tão valorização, na maior parte das comunidades, como a
irmandade na dor, particularmente naquelas em que as penas constituem parte do bilhete de pedágio das estradas celestiais.

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