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Análise pessoal livro saide mental crime e justiça

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.808 Palavras (16 Páginas)  •  278 Visualizações

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Psicologia jurídica

Livro:

Saúde mental, crime e justiça

Interpretação pessoal por:

Evandro Nabarreti

Curso de direito – Universidade Paulista UNIP – período noturno

R.A. :C64222-3

Prof. Wagner Huffenbaecher Pepe

1 – noções históricas e filosóficas do conceito de saúde mental 

        Realizando essa leitura, pude avaliar e compreender que o entendimento e a concepção do termo transtorno mental passou por diversas mudanças, e o que hoje se entende por doença mental é bem diferente do entendimento de outras épocas. Chamou-me atenção a relação entre saúde mental e diversos registros históricos, como as escrituras egípcias, a bíblia, as leis da Grécia e de Roma e também o fato das doenças mentais serem vistas como possessão por maus espíritos ou influencia de bruxaria, o que demonstra claramente que a preocupação quanto à este tema é tão antigo quanto nossa própria sociedade a evolução sobre o conhecimento tocante a este assunto é tão grande e evidente, que deu-se o surgimento de equipes multiprofissionais para tratar deste tema.

2 – introdução à criminologia

No que se refere a este assunto, fica o entendimento de que o estudo da criminologia, que é a ciência que estuda o crime e o criminoso, é de suma importância, pois é através dela que se chega à compreensão dos fatores que levam o criminoso a cometer um crime, e uma vez compreendido esse mecanismo, é possível prever e até impedir um ato criminoso. O conhecimento destes fatores é essencial para aqueles que pretendem atuar na área do direito penal, pois alem de auxiliar na elaboração e aplicação de leis, a criminologia embasa e dá subsídios a este ramo do direito.

3 – criminogênese

De acordo com a leitura realizada, concordo plenamente com o pensamento do autor, de que más condições de fatores sociais como miséria, drogas, abandono de menores, etc., influenciam na criminalidade, e que essa preocupação da elite e dos mais favorecidos para com “melhores condições de vida para os pobres” seja mais no sentido de auto-preservação do que de caridade ou justiça social.

Sobre profilaxia criminal e os exemplos dados pelo autor, me identifiquei mais com a corrente de pensamento do cardeal D. Paulo Evaristo Arns, pois acredito que o abismo social é um dos grandes causadores da criminalidade, e esta afirmação é a que mais se aproxima à ótica dos autores, quando dizem que a prevenção é sempre mais importante do que a repressão.

Quanto à pena, realmente é difícil desvencilhar-se do sentimento de vingança quando se opina sobre uma pena a ser infligida a um criminoso, e o penitenciarismo mostra sinais evidentes da sua ineficácia, funcionando muitas vezes como dizem alguns juristas e especialistas sobre o tema, “universidades do crime”.

A comparação entre uma empregada doméstica, que não sabendo limpar a casa, varre a sujeira para debaixo do tapete e a pena de morte, é perfeita em minha opinião, pois para mim é o mesmo sobre a redução da maioridade penal: um estado que desde sempre se mostrou omisso não tem moral para exigir tal coisa da sociedade.

4 – considerações sobre aspectos jurídicos da criminologia

        Quanto ao tema exposto, concordo plenamente com o fato de que haveria que se propor outros modelos de legislação penal, mais adequados aos conhecimentos do psiquismo humano atuais e à realidade dos dias em que vivemos, pois este referido código está mais do que ultrapassado. Há que se partir para uma política penal moderna, e talvez o conceito de pena personalizada seja realmente a forma mais plausível para isso.

5 – Considerações críticas ao instituto da imputabilidade em penologia

        Quanto à estas considerações, fica o entendimento claro, ainda mais na condição de postulante a jurista, que é preciso visualizar que o papel da justiça não é cometer vingança social, e sim a tentativa de reinserção social daqueles que infringem os códigos penais e de conduta social.

        Através desta leitura compreendi que é necessário enxergar o crime como uma doença social, pois como enuncia a própria definição de saúde da OMS: “Saúde é situação de bem-estar físico, mental e social.”.

        Chamou-me atenção neste texto o correto pensamento do autor sobre a subjetividade do termo “crime hediondo” e muito esclarecedor o exemplo que ele usa quando diz que para alguns, o estupro ou a pedofilia podem ser menos hediondos do que as fraudes aos cofres públicos que podem decretar a miséria é a morte de muitos.

6 – Duas formas de apreensão do fenômeno jurídico

        Baseado nesta leitura entendo que a formação tradicional do jurista, positivista e dogmática, não permite encarar o direito numa perspectiva histórica e valorizando o mesmo como um método para a correção de desigualdades e forma de proporcionar padrões mínimos de equilíbrio socioeconômico, apenas o torna uma simples técnica de controle e organização social.

        É necessário conciliar os conhecimentos jurídicos a outros campos do conhecimento humano, como a psicologia, sociologia, economia, etc. para que assim as normas jurídicas se emoldem à realidade vivida, satisfazendo assim os anseios sociais.

7 – Ideologia da instituição judiciária

        Estas reflexões provenientes dos profissionais ligados à área da justiça, que nos trás um pouco do cotidiano dos mesmos, serviu em minha opinião, para que possamos ter ciência quanto ao esforço, à ação, e muitas vezes a angustia dos vários momentos de trabalho destes mesmos profissionais. Importante ter essa reflexão e conhecer um pouco do caminho que trilharão futuramente aqueles que pretendem atuar nesta área.

8 – O psicopata e a moral

Texto bastante elucidativo sobre o tema psicopatia, principalmente quando trás as características essenciais e os critérios de diagnostico da doença. O tratamento parece um tanto complicado, pois o psicopata não se julga doente ou necessitado de ajuda, e ainda possui propensão para enganar e mentir como uma de suas atribuições, por isso,  a intervenção profissional geralmente é solicitada por parentes e membros familiares.

        Entendi que o papel dos pais é fundamental para este tema, pois são estes os principais agentes no desenvolvimento moral do individuo, e segundo a opinião de diversos psicanalistas, é uma educação deficiente e contrastante que seriam efeitos causadores dessa patologia.

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