Tribunal de Juri

Tribunal de Júri

Olhar da Antropologia

É manifestação em todas as áreas, no que as pessoas entendem por direito.

Rituais de justiça, linchamento, grupos de extermínio.

Debates – promotores x defesa – como um mesmo caso é narrado de forma oposta, gerando dificuldade para os jurados

O fato dos juízes, advogados e promotores estereotiparem alguns jurados

O quanto o tribunal de júri era ou não democrático, onde se tem pessoas leigas, atuando dentro do ambiente jurídico.

Um teatro, onde todos os participantes, plateia, juiz, jurados são atores. Como se trava as tramas, a linguagem verbal e gestual.

Comunicação visual com os jurados que é um termômetro.

Jogo – linguagem do jogo, adotados por alguns advogados. Disputa de protagonistas e os jurados com papel ambíguo com o silêncio torturante, silêncio da sua consciência. Incomunicabilidade do Júri.

Caráter lúdico – qualquer jogo existe tempo, espaço, regra.

Lida com a suspensão da vida cotidiana, várias regras colocam as pessoas em situações excepcionais.

O júri, como ritual judiciário com características, sai da vida cotidiana, corriqueira para a reflexão de um tema que estão em nossa vida rotineira, mas que somente ganham holofotes, através do júri.

Um espaço importante, onde o bem e o mal são pólos antagônicos, espaço de reflexão sobre a vida social, discussão de valores morais.

Réus – normalmente de baixa renda e escolaridade, pouca instrução, com situação desfavorável que normalmente não têm condições de pagar um bom advogado, de se esgotar todos os recursos à seu favor. Normalmente tem dificuldade em responder as perguntas do juiz.

A justiça faz parte de um jogo, onde quem tem capital social, sai favorecido.

A mídia colabora na maioria das vezes, de forma mais severa, induzindo por vezes a opinião pública, garantindo a punição da criminalidade.

Reflexão: será que da forma como é conduzido um tribunal de júri é a melhor forma de se julgar?