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Ética e Valores

Por:   •  28/9/2015  •  Resenha  •  2.412 Palavras (10 Páginas)  •  193 Visualizações

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Capítulo VI: Os Valores

O ser humano é dotado de livre arbítrio e devido a isso possui um leque de opções, de como agir nas diversas situações. Dentre essas escolhas o homem escolhe a que for considerada, mas valiosa ou a mais correta, ponderando os pros e contras de cada comportamento.

1. O QUE SÃO VALORES:

O valor somente existe devido após um sujeito dá a um objeto ou não- e isso é determinado conforme responsabilidade moral que se dar. Essas podem ser positivas como a generosidade, compaixão, bondade, etc., ou negativos como a maldade, o preconceito a inveja ou quaisquer outros atos que sejam considerados positivos ou negativos. Dessa forma não existe ato valioso sem um sujeito que o der esse respectivo valor. Dicotomicamente os objetos ou ações que para uma sociedade possuem grande valor para outras podem ser considerados não tão valiosos, isso muda conforme os padrões sociais, o contexto histórico, assim se dão a valiosidade dos comportamentos humanos.

2. SOBRE O VALOR ECONÔMICO.

O termo “valor” vem da economia e com ela ganhou a sua significância. Embora seja diferente pode-se o usar o termo valor de forma análoga para esclarecer a relaessência do valor. Pela ótica econômica uma mercadoria que tem valor é aquela que satisfaz uma necessidade primordialmente humana sendo assim a mercadoria recebe um valor de uso, essa for trocada por outro essa recebe um duplo valor o de troca e o de uso. Independentemente do valor, tanto de uso quanto o de troca, essa é propriedade do objeto, mas sim da relação o que homem tem com ele.

3. DEFINIÇÂO DE VALOR:

Os Objetos e atos por si só não possuem valor. Esse é um dado em que o sujeito o significa, ou seja, para que algo seja considerado de “valor” é necessário está atribuído ao sujeito em questão. Os valores necessitam de certos atributos em que o homem considera satisfatório para existirem. Sendo esses reais para que haja julgamentos concretos. Tomando como exemplo, o valor da “caridade” que tem outros valores conseqüentes a esse.

4. OBJETIVISMO E SUBJETIVISMO AXIOLÓGICOS:

O valor perpassa por enfrentar duas concepções axiológicas de um lado o subjetivismo e do outro o objetivismo. O sujeito supõe que a responsabilidade por algo que é Xe valor depende do sujeito posto que esse o deseje algo que ganha valor dependente a sua subjetividade, no entanto o subjetivismo erra quando esvazia do objeto qualquer atribuição do seu valor.

Já objetivismo afirma que o valor existe simplesmente por existe não levando em consideração as circunstâncias em históricos sociais em que esses indivíduos estejam inseridos dando valor ações e aos objetos. Platão já afirmava isso dizendo que os valoressão “constituem um reino particular, [...] são absolutos, imutáveis e incondicionados” (SANCHEZ, Adolfo pg. 143). Desta forma é negada ao sujeito sua importância nas alterações dos valores, sendo esses independentes do contexto “sócio-politico-cultural” no qual estão inseridos.

5. A OBJETIVIDADE DOS VALORES:

O “valor” não pode ser explicado satisfatoriamente nem pelo objetivismo nem pelo subjetivismo. A concepção de “valor” é uma concepção humana que existe da relação do homem com os homens. A objetividade dos valores são se limita a existências naturais e físicas, nem se reduz ao psíquico ideário humano. O homem enquanto sujeito que reflete no seu comportamento visto que esses são passivos de responsabilidades no âmbito histórico-social.

6. VALORES MORAIS E NÃO MORAIS:

A dignificação do “bom” e do “belo” que damos ao objetos está relacionado ao cumprimento de forma satisfatório pelo qual ele foi produzido, assim os atos humanos também podem ser julgados de acordo com a concepção de importância que se dá a determinado valor moral como exemplo da caridade, na qual só será considerada um bom valor se esse individuo o der esse valor. Sendo assim não podemos atribuir qualificações morais aos objetos, se esses não estão desligados do sujeito no qual ele serve.

Capítulo VII: A Avaliação moral

1. CARÁTER CONCRETO DA AVALIAÇÃO MORAL

Na avaliação moral, deve-se levar em conta qual valor atribuído, qual o objeto avaliado, e quem o sujeito que avalia. Dessa forma só atribuímos valora objetos sociais criados pelo homem que podem ser modificados dependendo do contexto histórico no qual esse se encontra; visto quem nem tudo podem ser julgados moralmente, algo só pode ser julgado se esse teve conseqüências para aquele que o fez ou para os outros, no caso a um grupo social ou até mesmo a sociedade inteira.

Em outro plano encontra-se a avaliação moral é feita por um sujeito que possui escala de valor, e que julga de acordo essa. Assim ele abona ou censura, “não função do modo como o afeta pessoalmente, mas como afeta a outros ou a uma comunidade inteira” (SÁNCHEZ, Adolfo pg. 155).

2. O BOM COMO VALOR

O “bom” como valor é algo que consideramos valioso e assim o ato moral tem a pretensão se “bom”; já o termo “mau” seria o que qualificamos os atos morais antagônicos.

A idéia de bom e mal é um conceito mutável, um ato que para nossa sociedade pode ser considerado valioso para outras pode não possuir o mesmo valor ou até ser considerado ruim ou “mau”, e isso se deu devido a mudanças sociais o seu significado mais genérico. No entanto bom na sua concepção principal seria a felicidade, prazer, boa vontade ou utilidade.

3. O BOM COMO FELICIDADE (EUDEMONISMO)

Desde antiguidade a felicidade é considerada como a projeção de “bom”. A felicidade no pensamento Aristotélico leva o homem em prol do exercício da razão desligado a felicidade do exercício físico, sendo assim algo quem somente a elite teria acesso refletindo claramente o contexto escravista da época. Contudocom o advento da ética cristã a verdadeira felicidade não poderia ser alcançada na terra, mas sim no plano transcendental.

Com o surgimento do pensamento moderno os homens viveriam uma felicidade nas condições concretas da vida social, tendo assim quem buscar uma determinada situação econômica e uma liberdade pessoal para alcançar a felicidade que agora já seria possível no plano terreno.

Desse modo vemos que hoje a felicidade libertária não condiz com regimes ditatórios, miséria, fome, descriminações

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