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A Economia Empresarial

Por:   •  13/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  95 Visualizações

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Aluno/a:

Disciplina: Economia Empresarial

Turma: 01-22

INTRODUÇÃO

Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise sob a perspectiva da oferta e demanda considerando o atual momento do mercado do segmento de alimentos. Os dados para análise foram fundamentados a partir de pesquisa de dados da internet.

O mercado vem sofrendo diversas alterações devido a pandemia do Covid-19, procura por itens alimentares, escassez de produção, inflação do ano, aumento do dólar e entre outros cenários que envolvem o preço. Neste momento é fundamental que o segmento esteja atento as mudanças micro e macroeconômicas para transformar suas fraquezas em oportunidades.

Com tantos casos de infecciosidade na frente operacional, algumas produções foram interrompidas e as férias coletivas acionadas em grupo antes do tempo. Desordens na cadeia produtiva e dificuldades de acesso à matéria-prima, parte dos grandes varejistas tiveram uma situação bastante desafiadora. Vale destacar também o impacto nas importações de insumos produzidos em outros países, que foram afetados por atrasos.

Diante dos cenários descritos, este trabalho se concentra em analisar o impacto da pandemia do Covid-19 no setor de indústriaalimentícia brasileira para entender seus aspectos gerais, macro e microeconomia.

CONTEXTO DO SETOR

Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

Ao observarmos a última meia década do mercado alimentício, vemos um crescimentonas vendas de 229% em 2019 versus 2018, em 2020 de 43% versus 2019, o último ano que obteve vendas tão expressivas foi em 2013 - muito caracterizado, pela pandemia, com o fechamento dos estabelecimentos não essenciais o consumidor via como principal foco de frequentamento os hipermercados e supermercados, somado a lotação e o aumento do fluxo; clientes também tinham medo da escassez de produtos e compravam mais do que normalmente comprariam antes da pandemia.

Já a produção ainda manteve decréscimos no ano de 2019 ainda muito puxado pela quantidade de casos de covid-19, falta de matéria prima e vendo uma recuperação mais significativa em 2020 devido ao início das vacinações no país.

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Tamanha redução de produção se dá pela queda das vendas de 2018 e início de 2019, no segundo semestre de 2019 as vendas melhoram significativamente, entretanto a falta de insumos já começa a apresentar falhas, o que impacta também na entrega final de produto.

Portanto, mesmo levando em conta os cenários descritos e o provável impacto de longo prazo da pandemia nos hábitos de consumo das pessoas, é importante sempre ficar atento e ter fornecedores adicionais para evitar quebras e faltas de produto.

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

Como mencionado anteriormente, a indústria alimentícia ocupa uma posição importante na economia nacional.

Somente em 2020 o faturamento obtido pelo setor atingiu R$ 789,2 bilhões em 2020, estima-se que o setor tenha faturado 789,2 bilhões de reais em 2020, um aumento de 12,8% em relação à receita de 2019 e cerca de 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

De acordo com a entidade, a indústria de alimentos criou 20 mil novos empregos diretos em 2020, um aumento de 1,2% em relação a 2019. A indústria continua sendo o setor que mais gera empregos no setor manufatureiro do país, com 1,68 milhão de empregos diretos.[2][3].

Levando em conta a recuperação gradual da economia do país, aliada à capacidade do Brasil de vacinar grande parte da população, para controlar a contaminação da Covid-19, a indústria de alimentos estima que o crescimento real das vendas em 2021 será superior a 3%. O crescimento só será possível se o Brasil empreender as reformas estruturais necessárias e, principalmente, o Brasil possuir um sistema tributário mais simples, que não onere os consumidores com o básico da vida de nenhum cidadão: sua alimentação.

O Brasil tem um dos maiores impostos sobre alimentos do mundo. Uma pesquisa da FIPE mostra que, em média, 23% dos alimentos são tributados e 9,8% dos alimentos básicos, em comparação com 7% para todos os alimentos nos países da OCDE.[1]

ANÁLISE MICROECONÔMICA

Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

O setor alimentício vinha de um decréscimo nas vendas no ano de 2018, pré-pandemia com uma cobertura de estoque relativamente alta o que fez toda diferença para enfrentar o alto fluxo de clientes no início da pandemia. O consumidor apesar do alto desemprego causado devido ao fechamento de bares, restaurantes entre outros estabelecimentos, teve o auxilioemergêncial do Governo Federal, ao todo 16 parcelas em 2020 e 2021. A população utilizava grande parte desta quantia para necessidades básicas, compras alimentares. Neste momento vivenciávamos os maiores picos de contaminação da pandemia, com todos os estabelecimentos fechados, o cliente também viu como oportunidade explorar novos produtos e marcas alimentares não vistas antes, o que fez total diferença nas vendas.

Importante comentar que a possibilidade de novos entrantes neste mercado é bastante complexa, pois requer uma logística forte, canais de distribuição bem desenvolvidos e um bom investimento na formação funcionários envolvidos.

Além de todos os fluxos de clientes, é importante que o setor continue investindo na omnicanalidade, CRM, plataforma de e-commercee entre outros.Comconceito de omnicanalidadee investimentopara asplataformas e aplicativosserá crucial para que oconsumidorescolha a opçãomaisconveniente, emtermos de custo e tempo, para o recebimento de seus produtos. Assim, todo o trabalho de inovação tem o foco total no cliente.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, as exportações do setor em 2020 aumentaram 11,4% em relação ao ano anterior, com um valor total de US$ 38,2 bilhões, versus US$ 34,2 bilhões em 2019. Forte demanda por importações de alimentos na Ásia, especialmente China, que continua se recuperando da peste suína africana e depende de importações de proteína animal de outros países (principalmente Brasil); as exportações de carne bovina, suína e de aves para a China totalizaram US$ 6,6 bilhões, alta de 44,5% em relação a 2019; aumentou as vendas de açúcar para a China totalizando US$ 1,3 bilhão, um aumento de 27,3% em relação a 2019.

O Brasil é o segundo maior exportador mundial de alimentos processados. O setor exporta para mais de 190 países. Os principais mercados em 2020 são Ásia, países árabes e União Europeia, que respondem por 45,7%, 16,2% e 13,8% das exportações, respectivamente.[1]

Os bons resultados das exportações podem ser explicados pela forte depreciação do câmbio brasileiro e pela forte demanda por importações de alimentos da Ásia, especialmente da China.

CONCLUSÃO

Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

Vimos na análise apresentada que, embora tenham ocorrido algumas mudanças no perfil de consumo da indústria alimentícia, uma parcela significativa destas mudanças foiintensificada durante a pandemia do coronavírus e outras foram modificadas pelo desenvolvimento de novos hábitos de consumo.

Mesmo que o avanço da vacinação sinalize normalização, algumas ações por parte das empresas podem acelerar esse movimento com a abertura dos estabelecimentos.

A adaptação da demanda, maior variedade de tipos de produtos, preços competitivos, novas plataformas digitais de vendas e marketing, são algumas opções que podem acelerar a retomada do setor.

Por fim, visto tamanho o impacto da indústria na economia brasileira, vemos a importância de sua recuperação para níveis cada vez melhores, independentemente da pandemia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.

[1]ABIA. Faturamento da indústria de alimentos cresce 12,8% em 2020. Disponível em: <https://www.abia.org.br/releases/faturamento-da-industria-de-alimentos-cresce-128-em-2020>. Acesso em: 20 fev. 2022.

[2]AGENCIA BRASIL. Faturamento da indústria de alimentos cresce 12,8% em 2020. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-02/faturamento-da-industria-de-alimentos-cresce-128-em-2020>. Acesso em: 20 fev. 2022.

[3]AGENCIA BRASIL. Caixa encerra pagamento do auxílio emergencial após sete meses. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-10/caixa-encerra-pagamento-do-auxilio-emergencial-apos-sete-meses>. Acesso em: 20 fev. 2022.

[4]MUNDO DO MARKETING. Tendências de mercado para a indústria de alimentos em 2020. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/pesquisa/38551/tendencias-de-mercado-para-a-industria-de-alimentos-em-2020.html>. Acesso em: 20 fev. 2022.

        

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