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A Economia Empresarial & COVID19

Por:   •  24/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.858 Palavras (12 Páginas)  •  234 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como por objetivo principal a aplicação dos conhecimentos técnicos e teóricos de economia no cenário atual da economia brasileira e os impactos da pandemia de Covid-19.

Os efeitos devastadores da pior crise sanitária do século serão o estudo principal neste trabalho, bem como discutir os impactos e as políticas econômicas aplicadas no Brasil para minimizar os efeitos desta pandemia. A Covid-19 (Corona vírus) está causando milhares de mortes no mundo inteiro diariamente. O Brasil se enquadra no segundo lugar em números óbitos por casos de Covid-19, com um total de 321.515 (dados até 31/03/2021).

https://covid19.who.int/table

Sem dúvida uma das maiores crises que enfrentamos desde as últimas pandemias no mundo, sendo esta a do século XX a Gripe Espanhola (40 – 50 Mi de Mortos). A covid-19 tem gerado além de várias vítimas as famílias brasileiras, os impactos psicológicos na população são imensuráveis. Ao todo os governos Brasileiros, tanto o Governo Federal como os Estaduais tem articulado e implementado diversos mecanismos de medidas para a contenção do vírus, enquanto a vacina não seja aplicada a toda a população para a imunização de rebanho. As medidas aplicadas pelo governo, em alguns casos interpretadas com viés de ideologias políticas, dividem opiniões quanto a efetividade, talvez até agora um dos maiores desafios do cenário político e econômico no Brasil.

As últimas medidas restritivas impostas por decretos estaduais à população para conter a propagação do contagio por Covid-19 seguindo o modelo de restrição de outros países, os Lockdowns cujo objetivo é a preservação da vida é contar o colapso do sistema da saúde público e privado devido a falta de leitos nas UTI”s, e insumos como respiradores, etc. Estas medidas entretanto, tem gerado dificuldades no cenário econômico da população ao se deparar com uma realidade financeira complexa e um cenário de incerteza quanto a recuperação e estabilidade do comercio e das atividades definidas como “não essenciais”.

Das medidas emergenciais adoptadas a mais importante é a de 20 março de 2020, através da qual o congresso nacional aprova o estado de calamidade, considerando os gastos da união do ano 2020 para o combate a COVID-19, por unanimidade, foi pela primeira vez na história dos 196 anos da casa que os parlamentares votaram sem estar presentes no Plenário, o texto da aprovação contou com 75 para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 88/20. Este decreto permitiu que o governo federal pudesse gastar mais do que estava previsto no orçamento, para poder custear as ações de combate à pandemia, permitindo que o rombo das contas públicas possa ser maior a R$124 bi.

Do total do gasto previsto no orçamento aprovado para 2020 de R$ 604,7 Bi o Brasil em 2020 gastou um total de R$ 524 Bi de reais dos quais 56% foram destinados para o Auxilio Emergencial e 15% destinado ao auxílio financeiro aos Estados, Municípios e DF .

Do total dos R$ 524 bilhões de reais gastos pela união para o combate ao Covid-19 57,68% provem do investimento através do Tesouro Nacional.

Desenvolvimento

A pandemia do novo Corona vírus denominado Covid-19 ou SarsCov2, tem sido o tema central da preocupação das economias ao redor do mundo inteiro. No Brasil, os impactos da covid-19 acentuaram ainda mais a recessão econômica que acompanhou o Brasil do período de 2014 a 2017, período pelo qual a incerteza e instabilidade política impactaram no crescimento do pais.

A contração do PIB registrada em 2020 foi de uma queda de 4,1% na comparação YoY de 2019, este é o maior recuo anual da série desde 1996, interrompendo o crescimento consecutivo de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.

O aumento do desemprego tem atingido índices recorde, chegando a 13,9 milhões de desempregados ao quarto trimestre de 2020 segundo informações do IBGE.

https://www.ibge.gov.br/indicadores#desemprego

Em uma reportagem realizada pelo Jornal Nacional, afirma que: A taxa de desemprego no Brasil bate novo recorde em 2020. A pandemia piorou as condições do mercado de trabalho, que terminou 2020 com o maior número de desempregados para um ano desde que começou a série histórica 13,4 milhões de brasileiros. - Materia: Taxa de desemprego no Brasil bate novo recorde em 2020 Jornal Nacional 26/02/2021 21h48

Os Impactos da Economia

O impacto da economia e os efeitos da Covid-19 trouxeram um resultado negativo em todos os setores econômicos, 716.000 empresas fecharam as portas, de acordo com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, mas afetou especialmente o comércio (39,4%) e serviços (37%). Segundo o SEBRAE 99,8% dos negócios que não voltarão a abrir as portas depois da crise da covid-19 são de pequeno porte.

716.000 empresas fecharam as portas desde o início da pandemia no Brasil, segundo o IBGE Cifra representa mais da metade dos negócios que estavam com atividades suspensas em função do novo corona vírus. Praticamente todas são de pequeno porte, segmento que teve pouca ajuda do Governo – EL PAIS JOANA OLIVEIRA São Paulo - 19 JUL 2020 - 09:39 BRT

Frente a todo este cenário, o governo brasileiro a fim de atenuar os efeitos de uma das maiores crises enfrentadas, amplia suas linhas de credito voltadas para as pequenas e microempresas, entre tanto, apesar de existir ferramentas que possam auxiliar aos pequenos empresários estes, não conseguem acessá-los, entre todos estes mecanismos podemos citar como o maior exemplo a medida governamental de implementação do “Auxilio Emergencial”.

Com o fechamento das contas públicas em déficit dos anos anteriores somados a pouca liquidez, direcionaram as medidas para que o governo brasileiro emitisse mais títulos públicos via tesouro direto para financiar os R$ 293 Bilhões pagos através de auxílio a população. Esta emissão de títulos é considerada um dos investimentos de menor risco e na pratica os compradores destes títulos estão financiando a dívida brasileira com garantia de recebimento a meio e longo prazo. Através desta emissão de títulos o Brasil está resolvendo o problema a curto prazo, entretanto, todos estes tituls precisarão ser pagos a seus respectivos investidores e para tal o país deverá melhorar sua arrecadação através da arrecadação de impostos, cortes nas despesas públicas,

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