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A Economia Financeira

Por:   •  17/12/2017  •  Dissertação  •  2.782 Palavras (12 Páginas)  •  220 Visualizações

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Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT)

Parte II- Dados e Metodologia

Docente: Marta Ferreira Dias

(mfdias@ua.pt )

Discentes:

Catarina Rodriguez 72057
Elisabete Soares 73753
Inês Fonseca 72322

Maria Coimbra 83334

Aveiro

Março 2017

        

Índice

1.Introdução        3

2.  Metodologia        4

2.1. Objetivos do Estudo        4

2.2. Definição de Hipóteses        4

2.3. Estudo Empírico        5

2.3.1. Definição da Amostra        5

2.3.2. Definição das Variáveis        6

3.Análise e Interpretação de Resultados        8

3.1. Análise Descritiva        8

4.Considerações Finais        13

4.1 Conclusões        13

4.2 Limitações do Estudo        14

4.3. Proposta de Trabalhos Futuros        15

5. Bibliografia        16

1.Introdução

Num mundo cada vez mais desenvolvido e moderno, as mulheres tendem a deixar o seu papel na esfera doméstica e vão à procura de novas oportunidades a nível de estudos, emprego e até mesmo a nível social. A diferença de género é cada vez mais diminuta, especialmente quando avaliamos os quadros de gestão, onde antigamente era impensável uma mulher alcançar uma posição “vantajosa”. No entanto, as mulheres continuam a ser alvo, mesmo nos países mais desenvolvidos, de vários tipos de desigualdade a vários níveis.  Segundo a União Europeia existem vários fatores que levam a esta “discriminação”.

De forma a avaliar esta diferenciação, nesta fase do trabalho foi efetuada uma breve comparação de Portugal e Espanha (individualmente), face a União Europeia no geral. Iremos proceder também a uma análise de um conjunto de dados, que nos possibilitarão uma melhor compreensão numérica da diferença de género existente na sociedade, verificada principalmente nos quadros de gestão das empresas.

Para proceder a análise destes dados iremos recorrer a variáveis   como o ROA, ROE e ainda variáveis relacionadas com a diversidade e a igualdade de género nos quadros de Gestão das empresas, que serão devidamente justificadas no desenvolvimento do trabalho. Estas variáveis terão como base todas as empresas cotadas entre 2005 e 2015, em Portugal e Espanha.

Deste modo, com base nestes dados, pretendemos analisar e tirar as nossas conclusões acerca do tema que nos foi fornecido no âmbito da disciplina de Seminário de Teoria e Prática económica: “A influência de género dos quadros de gestão empresarial na performance financeira da mesma: uma comparação entre países com enquadramentos legais diferentes”.

        

2.  Metodologia

        Nesta fase do trabalho iremos proceder a uma análise empírica sobre a relação entre a presença de mulheres nos quadros de Gestão das empresas e o desempenho financeiro das mesmas. Para esse efeito irão ser utilizados dois conjuntos distintos de dados, correspondentes aos países apresentados na fase anterior, Portugal e Espanha.  Para investigar o caso português iremos avaliar as 54 empresas que atualmente se encontram cotadas na Euronext Lisbon, enquanto que para o caso espanhol iremos avaliar as 207 empresas atualmente cotadas na Ibex 35. O período do estudo estará compreendido entre 2005 e 2015, por forma a realizar uma análise de dados em painel.

2.1. Objetivos do Estudo

        Baseado na investigação efetuada na revisão da Literatura, e para maior detalhe de análise, para este estudo subdividimos a informação em 2 principais categorias: a diversidade e a igualdade de oportunidades das mulheres face aos homens, em contexto empresarial. Esta divisão revelou-se importante para concretização do objetivo geral do estudo, que pretende perceber se a presença de mulheres nos quadros de gestão das empresas influencia de alguma forma o desempenho destas. Tendo em conta o previsto anteriormente avaliaremos essa tendência para as empresas cotadas em Bolsa (Euronext Lisbon e/ou Ibex 35). Mais especificamente, pretende-se aferir se existe uma relação entre o desempenho financeiro da empresa e a diversidade de género, perante avaliação dos quadros de gestão.

2.2. Definição de Hipóteses

        Aqui pretendemos desenvolver as hipóteses que vão ser alvo deste estudo. Para o efeito centramo-nos nas variáveis que consideramos convenientes para dar resposta à principal questão, que é:

  1. A diversidade de Género nos quadros influencia o desempenho financeiro da empresa?

Em concordância com os objetivos do estudo e tendo por base a revisão da literatura que não permitiu concluir claramente se existe uma relação “direta” entre diversidade de género e o desempenho financeiro das empresas, decidimos formular algumas hipóteses relativas à diversidade de género dos quadros de gestão versus desempenho financeiro da empresa. Essas hipóteses foram na nossa ótica apresentadas como sendo:

H1  A diversidade de género tem um efeito positivo e estatisticamente significativo no desempenho financeiro das empresas;

H2  Qual a relação das empresas cotadas quanto ao nível de relato sobre diversidade e igualdade, quando remetida ao desempenho financeiro.

2.3. Estudo Empírico

2.3.1. Definição da Amostra

Para concretizar os objetivos do presente estudo foi selecionada uma amostra constituída por 261 empresas, onde 54 destas correspondem a sociedades de direito nacional cotadas presentemente na Euronext Lisbon, enquanto as restantes 207 dizem respeito a sociedades de direito espanhol cotadas, para ao momento atual na Ibex 35.

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