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ESTRATEGIAS DO BC DOS EUA PARA REDUZIR IMPACTOS DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL NA ECONOMIA AMERICANA

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Por:   •  8/4/2014  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  494 Visualizações

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FINANCIAS INTERNACIONAIS

ESTRATEGAIS DO BC DOS EUA PARA REDUZIR IMPACTOS DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL NA ECONOMIA AMERICANA

Introdução

Após anos de negligencia a ações na economia nacional, os Estados Unidos se vêem dentro de uma crise de proporções alarmantes. A crise de 2008, com reflexos e acontecimentos ainda não calculados e tempo não confirmado pelos economistas, esta sendo considerada uma das maiores crises financeiras já enfrentadas pela historia do capitalismo.

Ate quando o neoliberalismo é benéfico? Quando o estado deve interferir na economia? Quais as proporções da crise no longo prazo? Os Estados Unidos devem ou não aumentar suas taxas de juros? Estas perguntas, que hoje são feitas repetidamente, tração um conjunto de ações e maneiras do BC americano e todos do mundo capitalista em enfrentar esta crise que muitos afirmam ainda não teve seu “pior” momento tampouco esta prestes a ter fim.

Ao analisar esta crise e as maneiras do BC americano em lidar com ela, não podemos nos vincular apenas a um país, tendo em vista que o sistema financeiro de hoje esta completamente vinculada aos demais países e cada ação realizada por hum, gera reações em milhares. O efeito disso pode ser visto na EU, em que sanções de ajuda a país como a Grécia são acordadas.

A crise de 2008 - 2011

Em 2001 uma medida para proteger investidores o presidente da reserva federal americana aderiu a um plano para investimentos no setor mobiliário. Abaixando assim as taxas de juros e despesas financeiras, o governo induzindo assim intermediários financeiros a aumentar sua clientela principalmente empresas como a Fannie Mae e Freddie Mac das quais eram sempre utilizadas pelo gorverno para financiar imóveis para as classes mais pobres.

Com esta medida o governo criou um sistema de hipotecas com o nome de hipotecas subprimes, que eram geradas por um alto risco e taxas de juros variáveis que eram concedidos para famílias sem emprego, renda e/ou patrimônio. Com estas características, os bancos de antemão já tinham conhecimento de que os arrendatários não teriam condições suficientes para o arcar com suas prestações.

No ano de 2005, com uma tentativa “frustrada” de reduzir a inflação, a reserva federal americana aumentou os juros causando uma queda nos valores dos imóveis, tendo como efeito um impossível refinanciamento dos imóveis e uma inadimplência em massa de seus arredentários. Com estes acontecimentos, criou-se um efeito domino no sistema financeiro internacional.

A crise no sistema subprime (Alto-risco) desencadeou-se no ano de 2006 a partir da quebra de varias instituições de credito nos Estados Unidos. Após a quebra destas instituições demais bancos passaram a serem insolventes atingindo também as maiores bolsas do mundo.

Os efeitos inicialmente “perceptíveis” de uma crise perante as ações dos Estados Unidos em disponibilizar “créditos” em massa a clientes sem condições de contemplá-los, começou no ano de 2007 em que a confiança no sistema de credito hipotecário caiu, gerando no sistema financeiro uma iliquidez. Após, por efeito dominó, estas operações colocaram em risco empresas municipais de seguros e resseguros ameaçando arrasar o mercado de swaps. O maior golpe foi visto quando o mercado de empréstimos interbancários, que por muitos é considerado o núcleo do sistema financeiro, paralisou-se. O efeito deste acontecimento foi visto pelos bancos centrais de todos países desenvolvidos, vistos a injetar e estender créditos para uma variedade de papeis financeiros em um volume muito alto, alem de socorrer instituições que jamais necessitaram de certa ajuda. Ate bancos que não atuavam com os títulos de créditos ( chamados também de “créditos podres”) foram atingidos, aumentando assim a crise causando demasiada intervenção de seus governos.

Após avaliarem que demais bancos poderiam também ser atingidos pelo efeito destes créditos mesmo não tendo em seus livros tais “contas”, o que poderia ocasionar em um efeito ainda maior e mais sem controle, os governos viram a necessidade de injetar liquidez no mercado interbancário para retrair a possibilidade de uma quebra em cadeia e que ampliasse em escala mundial a crise.

A crise foi abertamente declarada em outubro de 2008, em que foi identificado que o mercado imobiliário subprime contabilizava uma perda de mais de U$ 1 trilhão, tendo em risco ainda U$ 12 trilhões, o correspondente a 89% do PIB americano.

Após analisar as proporções que a crise estava tomando, os Estados Unidos em caráter emergencial resolveu socorrer as empresas financeiras que foram afetadas pela crise. Neste pacote emergencial foi aprovado pacotes em bilhões de dólares a serem inseridos nestas instituições, bancos e etc. Em 2009, em uma reunião do G-20, os países analisaram e aprovaram a inserção de U$ 1 trilhão

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