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A Economia Política Clássica

Por:   •  1/10/2015  •  Resenha  •  1.210 Palavras (5 Páginas)  •  486 Visualizações

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Economia Política Clássica

Os maiores representantes da Economia Política Clássica foram Adam Smith e David Ricardo. A despeito das diferenças entre suas concepções teóricas, encontram-se nitidamente duas características centrais da teoria que vinha se elaborando há quase duzentos anos.

A primeira característica interessava compreender o conjunto das relações sociais que estava surgindo na crise do Antigo Regime; por isso, em suas mãos, a Economia Política se erguia como fundante de uma teoria social, um elemento articulado de ideias que buscava oferecer uma visão do conjunto da vida social.

A segunda característica relaciona-se ao modo como seus autores mais significativos trataram as principais categorias e instituições econômicas como dinheiro, capital, propriedade privada etc.: eles se entenderam como categorias e instituições naturais que, uma vez descobertas pela razão humana e instauradas na vida social, permaneciam eternas e invariáveis na sua estrutura fundamental.

“A Economia Política Clássica expressou o ideário da burguesia no período em que esta classe estava na vanguarda das lutas sociais, conduzindo o processo revolucionário que destruiu o Antigo Regime”.

A crise da Economia Política Clássica

Entre os anos vinte e quarenta do século XIX, desenha-se a crise da dissolução da Economia Política Clássica. Nessas décadas, altera-se profundamente a relação da burguesia com a cultura ilustrada de que se valera no seu período revolucionário.

A cultura ilustrada condensa um projeto de emancipação humana que a foi conduzido pela burguesia revolucionária, resumido nos ideais de liberdade, igualdade, fraternidade. Entretanto, a emancipação possível sob o regime burguês foi a emancipação política. A liberdade política, ela mesma essencial, esbarrou sempre num limite absoluto, que é próprio do regime burguês: nele a igualdade jurídica (todos são iguais perante a lei) nunca pode se traduzir em liberdade econômico-social, sem esta, a emancipação humana é impossível.

Portanto a Revolução Burguesa, realizada, não conduziu ao prometido reino da liberdade: conduziu a uma ordem social sem dúvida muito mais livre que a anterior, mas que continha limites insuperáveis a emancipação da humanidade. A burguesia abandona os principais valores da cultura ilustrada e ingressa no ciclo da sua decadência ideológica, caracterizado por sua incapacidade de classe para propor alternativas emancipadoras; a herança ilustrada passa as mãos do proletariado, que se situa, então, como sujeito revolucionário.

De fato, o que resulta da dissolução da Economia Política são duas linhas de desenvolvimento teórico mutuamente excludente: a investigação conduzida pelos pensadores vinculados à ordem burguesa e a investigação conduzida pelos intelectuais vinculados ao proletariado.

A Economia vai se desenvolver no sentido de uma disciplina científica estritamente especializada, depurando-se de preocupações históricas, sociais e políticas.

A constituição dessa “ciência econômica” marca uma verdadeira ruptura em face da Economia Política clássica, a “ciência econômica” abandonou resolutamente as ideias que, formuladas pela Economia Política clássica, poderiam constituir elementos de crítica ao regime burguês.

A Burguesia

Durante o período feudal, não havia o que chamamos de comércio. Todos viviam com o produto da agricultura e escambo. No século XIII quando as Cruzadas chegaram ao fim, ocorreu a abertura do Mar Mediterrâneo e consequentemente a ascensão do comércio na venda de especiarias orientais.

Os Burgueses tiveram um papel extremamente importante nesse processo, pois foram eles que começaram a comercializar nos chamados burgos, cidades muradas cercadas por muros onde eles habitavam. Os burgos abrigavam também os camponeses, que com a decadência do feudalismo e consequente perda de poder dos senhores feudais, deixam os feudos e buscam refúgio nestas fortalezas.

Com o passar do tempo, os Burgueses começaram a se estabelecer como força econômica e lucrar cada vez mais com o comércio. Pensadores como Karl Marx afirmam que este foi o início do capitalismo.

Inicialmente, a burguesia apoiou a revolução americana e a revolução francesa fazendo cair as leis e os privilégios da ordem feudal absolutista. Tratava-se de uma classe revolucionária que lutava contra o antigo sistema e por seus direitos. Porém, ao adquirir cada vez mais poder, a Burguesia assumiu o topo da hierarquia e o processo deu origem a uma nova classe social: os proletariados.

Seguindo o pensamento de Karl Marx, a luta entre as classes é movida por interesses opostos e vem sendo notória durante toda a história. Nesse sistema sempre haverá a classe dominante e a classe dominada.

No mundo moderno, reconhecemos esse conflito entre a burguesia e os proletariados. E os antigos ideias burgueses sobre igualdade e emancipação humana, foram esquecidos dando lugar ao domínio da classe.

Crítica da Economia (Marx e sua Teoria Social, emancipação política)

Marx critica as revoluções da burguesia e o idealismo

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