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A Economia e Microeconomia

Por:   •  19/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  366 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Microeconomia é a parte da ciência econômica que se dedica ao estudo do comportamento das unidades de consumo que são representadas pelos consumidores; as empresas e suas produções bem como seus custos; a produção, os fatores de produção e os preços de produtos e serviços. Busca entender como as unidades individuais da economia (produtores, consumidores, trabalhadores, etc.) agem e reagem uns sobre os outros. Os principais tópicos da microeconomia são: 1) Teoria da Demanda, que estuda a demanda do consumidor individual e a demanda do mercado; 2) Teoria da oferta: estuda a oferta individual e de mercado, a Teoria de Produção e a Teoria dos Custos de Produção; 3) Análise das Estruturas de Mercado: debruça-se sobre o Mercado de Bens e Serviços ( oligopólio, monopólio, concorrência monopolística, e concorrência perfeita ) e o Mercado de fatores de produção (concorrência perfeita, monopsônio, oligopsônio); 4) Teoria do equilíbrio geral e do bem-estar; 4) Externalidades (WILKER, 2010).

Grande parte da microeconomia exige o estudo de como as pessoas fazem escolhas sob condições de escassez, embora muitas delas reajam negativamente a essa descrição, dizendo que o assunto possui pouca relevância real nos países poucos desenvolvidos, onde a escassez material, de modo geral é uma coisa do passado. Essa reação, no entanto, assume uma visão muito estreita do termo escassez, pois sempre há importantes recursos com oferta reduzida (FRANK, 2013).

Seguindo o tema proposto, analisaremos as facetas da demanda e oferta em todos os seus conceitos, entendendo como estes termos se encaminham para o equilíbrio de mercado, analisando todas as subdivisões possíveis do equilíbrio de mercado.

Análise de oferta e demanda é útil não somente pela abordagem normativa que ela oferece a questões de políticas públicas, mas também por uma rica variedade de propósitos descritivos. O mais importante de tudo é que ela prevê como os preços e as quantidades de equilíbrio responderão as mudanças nas forças de mercado. Como as curvas de oferta e demanda se cruzam, determinado os preços e as quantidades de equilíbrio, qualquer coisa

que desloque essas curvas alterará os valores de equilíbrio de maneira previsível (FRANK, 2013).

O equilíbrio de mercado ocorre quando a quantidade de produtos e serviços que os consumidores desejam comprar é exatamente igual a quantidade de produtos e/ou serviços que os produtores querem vender. Em outras palavras, não há excesso ou falta de demanda ou oferta. Existe coerência de desejos. Em mercados concorrenciais os mecanismos de preço tendem naturalmente ao equilíbrio (WILKER, 2010).

A análise de oferta e demanda é uma ferramenta básica para analisar como os preços e quantidade de equilíbrio mudarão em reposta a mudanças nas forças de mercado. O aumento na demanda, leva a um aumento no preço e na quantidade de equilíbrio assim como uma diminuição na demanda também leva a uma diminuição no preço e na quantidade de equilíbrio; um aumento na oferta leva uma diminuição no preço de equilíbrio e um aumento na quantidade de equilíbrio e vice-versa.

O presente trabalho se classifica como uma pesquisa básica que objetiva analisar os conhecimentos já existentes como forma de aprendizado, sendo úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Apresenta-se como pesquisa qualitativa exploratória em que se realizou uma revisão bibliográfica do tema proposto.

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é analisar algumas partes da economia, especificamente, da microeconomia, trazendo para a realidade formas práticas para entender sobre demanda, oferta e equilíbrio de mercado.

2 DEMANDA

Com base em todos os livros e sites de pesquisa lidos, pode-se dizer que costuma-se definir procura, ou demanda individual como a quantidade de um serviço ou bem que se estaria disposto a consumir em um período de tempo determinado, ou a relação que demonstra a quantidade de bens ou serviços que o consumidor estaria disposto a adquirir a diferentes preços de mercado. Neste ponto, nota-se que a demanda é expressada pela vontade de consumir, e não o ato de se consumir, é o desejo de comprar. Deriva-se a Teoria da demanda da

hipótese sobre a escolha do consumidor entre os bens que sua renda permite comprar. A procura individual seria determinada pelo preço do bem, o preço de outros bens, a renda e o gosto ou preferência do consumidor.

O economista em sua obra Principles of Economics definiu a demanda a partir do princípio da utilidade marginal (MARSHALL, 1920). A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome (VASCONCELLOS, 2002).

2.1 Determinantes da Demanda:

Rendas: Para a maioria dos bens, a quantidade demandada a qualquer preço aumenta com o aumento da renda, os bens que têm essa propriedade são chamados de bens normais. Os chamados bens inferiores (como carne moída com alto teor de gordura) são a exceção. Para esses bens, a quantidade demandada a qualquer preço cai com o aumento da renda. A ideia é que os consumidores abandonam esses bens e os substituam por outros de melhor qualidade (como carnes mais magras, no caso da carne moída) assim que puderem a quantidade de renda aumentar (FRANK, 2013).

Gostos: Os gostos variam de uma pessoa para outra e mudam com o tempo. Nas sociedades ocidentais, a cultura instiga um gosto por sentar em móveis acolchoados, enquanto em sociedades orientais, as pessoas são condicionadas a preferir se sentar de pernas cruzadas no chão. A demanda por poltronas tende, assim, obviamente a ser maior no ocidente do que no oriente. Seguindo a mesma linha de raciocínio, a demandas por saias acima do joelho tende a variar fortemente de uma década para outra (FRANK, 2013).

Preços de substitutos e complementos: como um exemplo, temos bacon e ovos desempenham um papel complementar na dieta de algumas pessoas. Para eles, o forte aumento do preço do bacon leva não somente uma redução na quantidade de bacon demandada, mas também a uma redução na demanda por ovos. Esses bens são considerados bens complementares, ou seja, utilizados em conjunto: um aumento no preço de um bem diminui a demanda pelo outro. No caso de substitutos próximos, como café e chá, o aumento no preço de um tenderá a aumentar a demanda pelo outro (FRANK, 2013).

Expectativas:

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