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A História da Economia

Por:   •  22/8/2021  •  Artigo  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  142 Visualizações

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1.

A família camponesa e a influência de seu desenvolvimento na atividade econômica.

Ao propormos um estudo da organização da unidade econômica camponesa, inevitavelmente devemos começar nossa investigação com uma análise exaustiva da constituição e das leis que governam a composição do sujeito desta unidade: a família que à dirige.

Qualquer seja o fator determinante da organização da unidade econômica camponesa que considerarmos dominante, por mais valor que atribuíamos à influência do mercado, à extensão de terra utilizável ou a disponibilidade de meios de produção e a fertilidade natural, devemos reconhecer que a mão-de-obra é o elemento tecnicamente organizativo de qualquer processo de produção. Posto que na unidade econômica familiar que não recorre a força de trabalho contratada, a composição e o tamanho da família determinam integralmente o montante de força de trabalho, sua composição e o grau de atividade. Devemos aceitar que o caráter da família é um dos fatores principais da organização da unidade econômica camponesa.

De fato, a composição familiar define ante tudo os limites máximos e mínimos do volume de sua atividade econômica. A força de trabalho da unidade da unidade de exploração doméstica está totalmente determinada pela disponibilidade de membros capacitados na família. Por isso é que o limite mais elevado possível para o volume da atividade, depende do montante de trabalho que pode proporcionar esta força de trabalho utilizada com a máxima intensidade. Da mesma maneira, o volume mais baixo está determinado pelo total de benefícios materiais absolutamente essenciais para a mera existência da família.

Como veremos, estes limites estão longe de ter esta amplitude e, como se demonstrará mais adiante, dentro deles o tamanho e a composição da família exercerão sua influência na organização da unidade econômica, não só quantitativa senão também qualitativamente. Portanto é absolutamente essencial estudar o trabalho da família tão exaustivamente como seja possível e estabelecer os elementos de que se compõem a base sobre qual desenvolve sua atividade econômica, antes de encarar qualquer problema sobre a unidade de exploração doméstica.

Se desejamos de um lado as formações semiclanicas e semifamiliares já superadas e nos limitamos simplesmente as formas atuais da vida cotidiana nos países civilizados encontraremos, no entanto, uma grande variedade na estrutura familiar básica dos diferentes povos e extratos sociais.

Ante tudo, é indubitável que o conceito da família, particularmente na vida camponesa, poucas vezes coincide com o conceito biológico que o subjaz e seu conteúdo intervém uma série de complicações econômicas e domésticas. No seu intento por estabelecer quais eram os conteúdos deste conceito na mente do camponês, os estatísticos do zemstovo russo, por exemplo, ao realizar censos nos lares estabeleceram que para o camponês o conceito de família inclui as pessoas que comem sempre na mesma mesa ou que tenham comido na mesma panela. Segundo S. Bleklov, os camponeses franceses incluem no seu conceito de família o grupo de pessoas que passam a noite protegidas pela mesma fechadura.

São ainda maiores as variantes no tamanho da família. Em muitos distritos agrícolas de países eslavos,

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