A Participação Individual

Resenha crítica sobre Carta de Controle (tópico de Ferramentas de Gerenciamento abordado na AULA 1)

Aluna: LBF

1. Carta de Controle

A Carta de Controle é utilizada para verificação de controle estatístico de um processo, averiguando-se se ele se encontra dentro de limites aceitáveis. Estes limites podem ser determinados estatisticamente pelos dados do processo para estabilidade estatística (voz do processo) e/ou estabelecido pelas especificações do cliente (voz do cliente) [1, 2].

Nas cartas, variáveis consideradas críticas do processo são registradas ao longo do tempo e seu comportamento é observado. Quando o processo se encontra dentro do limite estatístico, é chamado de estável e, quando dentro do limite indicado por cliente, capaz. Ter um processo que seja estável e capaz é a situação ideal.

De acordo com a Figura 1 [2], a situação ideal é indicada na imagem superior à esquerda, com o processo capaz, dentro do limite indicado pelo cliente (em cinza), e estável, dentro do limite estatístico de estabilidade entre as linhas azuis horizontais, calculado estatisticamente a partir dos dados do processo. Enquanto a pior configuração está representada pela situação “Não capaz” e “instável”, no canto inferior direito, na qual não está sob controle estatístico nem dentro das especificidades exigidas pelo cliente.

Figura 1 Configurações possíveis de processos estáveis e capazes [2]

Assim, a carta de controle é um meio de acompanhar variáveis críticas do processo no tempo e agir de acordo, e o quanto antes, assim que o processo demonstrar que não está conforme o desejado, e em situações críticas, fora dos limites. Desse modo, poupa-se muito retrabalho e diminui riscos de existências de produtos irregulares aos clientes [1].

É importante observar que variáveis do processo sempre possuirão variações em seus resultados, no entanto, estes devem ser aleatórios e naturais – estatisticamente, em torno de uma mesma média e variando de acordo com seu desvio padrão. Em situações de não conformidade, os desvios não são de causas naturais e possuem comportamentos que podem ser observados em cartas de controle.

1.1. Interpretação de falhas em cartas de controle

Alguns comportamentos em cartas de controle indicam desvios não naturais de processos, ou seja, nos quais melhorias devem ser realizadas para que o processo retorne ao seu estado natural e controlável. Diz-se nessas situações que causas especiais estão afetando a variável de interesse.

Alguns exemplos de comportamentos visualizados em cartas de controle com causas especiais atuando estão na Figura 2 [1].

Figura 2 Comportamento típicos de causas especiais afetando a variável acompanhada de processo [1]

De acordo com a Figura 2, existem meios de perceber causas especiais agindo no processo mesmo quando a variável de controle se encontra dentro dos limites de especificação, sendo claramente uma vantagem para se atuar em corrigir o processo antes que a qualidade do produto seja afetada.

Alguns exemplos de causas especiais