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A XENOFOBIA

Por:   •  3/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.968 Palavras (16 Páginas)  •  302 Visualizações

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CÂMPUS ITUMBIARA

Ciências Econômicas

XENOFOBIA

DISCENTES:

DIEGO ALMEIDA

FRANCISCO WELITON

GABRIEL PEDROSO

JORGE LUIZ

MATHEUS EDUARDO

MATHEUS GOMES

WALLISSON RANIER

Itumbiara-GO

2018

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CÂMPUS ITUMBIARA

Ciências Econômicas

XENOFOBIA

Seminário apresentado na Universidade Estadual de Goiás, na disciplina Diversidade, Cidadania e Direito, como requisito parcial de avaliação, sob a orientação da Prof.ª Ledyane.

Itumbiara-GO

2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
  2. REALIDADE BRASILEIRA.........................................................................................5
  3. GRUPOS DISCRIMINADOS........................................................................................7
  4. AÇÕES AFIRMATIVAS...............................................................................................9
  5. LEGISLAÇAO..............................................................................................................11
  6. CONQUISTAS E AVANÇOS SOCIAIS.....................................................................12
  7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................17

1- INTRODUÇÃO

        A palavra xenofobia vem do Grego e é formada por dois termos: “xénos” que significa: estrangeiro, estranho ou diferente, e “phóbos”, que significa: medo. E a junção dos dois termos, significa medo, aversão ou profunda antipatia em relação aos estrangeiros.

           A xenofobia não tem data de inicio. O que sabe é que ela surgiu na Europa especificamente na Roma Antiga e foi se manifestando por vizinhos.

           Xenofobia é um tipo de preconceito que está fundamentada em vários conceitos, que juntos formam a descriminação, formada pelo sentimento de poder sobre outro ser humano ou cultura. Dessa forma, o etnocentrismo é um dos principais fundamentos da xenofobia. No Grego "ethnos" que significa nação, tribo, raça ou povo, mais o sufixo "centrismo", algo como central.

        Xenofobia também pode ser considerada como doença, causado pelo medo excessivo pelo o que é desconhecido. Nesse caso uma doença Fóbica.  

        Outro fato que reapareceu nessa década que estamos vivendo é o da migração, que por vários motivos religiosos e às vezes, por razões econômicas ou outras razões pessoais, as pessoas optam por deixar as suas casas e começar uma nova vida em um novo país. E isso vem fazendo com que as nações passam a refazerem seus pensamentos de fronteiras, de como acolher essas pessoas que chegam ao seu país e quais as politicas públicas devem ser tomadas. Isso vem sendo debatido nas agendas internacionais, tais como os organismos da ONU (Organização das Nações Unidas), ativamente envolvidos nesta abordagem que em grupos incluem a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o OCHA (Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários), o PMA (Programa Mundial de Alimentos), a OMS (Organização Mundial da Saúde), e o ACNUDH (Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos).

2 – REALIDADE BRASILEIRA

A palavra xenofobia significa aversão ao estrangeiro, ao que é diferente. Atualmente o ouvimos bastante essa expressão, devido aos grandes fluxos migratórios existentes pelo mundo, o que gera muitos movimentos xenófobos contra a população estrangeira, acusada principalmente de ocupar vagas de empregos da população do lugar. No entanto, esse comportamento não é novo, vindo a ser praticado ao longo da história.

No Brasil, na época de sua colonização, houve um grande movimento xenófobo contra os portugueses recém-chegados ao pais, devido a transferência da corte real em 1808, que com isso transformou a cidade do Rio de Janeiro em sede da corte. Juntamente com a corte, vieram também muitos comerciantes e pessoas para ocupar cargos públicos portugueses, o que causou revolta na população local e um confronto que ficou conhecido como “noite das garrafadas”, entre brasileiros e portugueses.

Já durante a Segunda Guerra Mundial, o governo de Getúlio Vargas criou leis rigorosas para os imigrantes alemães, japoneses e italianos que impediam qualquer participação política ou social, sendo impedidos até de falarem seus idiomas nativos em público. Um exemplo de impacto dessas leis está no time de futebol Palestra Itália, atual Palmeiras, que foi obrigado alterar o nome por conter “Itália” no nome e na bandeira.

Em países com grande extensão territorial, como o Brasil, é comum existir xenofobia entre pessoas do mesmo país. Temos o exemplo de discriminações sofridas pelos nordestinos que vão para região sudeste do país em busca de melhores condições de vida. Geralmente, são atribuídos estereótipos pejorativos, tais como “cabeça-chata”, “baianos”, “paraíbas”, entre outros. Essas pessoas se jugam superiores por questões de um preconceito cultural, racismo, discriminação racial, econômica, social, religiões e sotaques.

Em 2013, houve uma nova polêmica em relação a um programa criado pelo governo, o programa “mais médicos”, foi alvo de grandes críticas pela população brasileira, que apesar de demostrar 70% de aprovação ao programa, iniciam-se com os médicos brasileiro alegando que o problema não era a falta de mão-de-obra, mas sim a falta de condições de trabalho oferecida pelo SUS.

Além disso, ficou bastante evidente o descaso com que os médicos cubanos foram tratados, sendo chamados de “escravos” e “incompetentes”, hostilizados durante a solenidade de acolhimento organizada pelo Ministério da Saúde.  

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