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A idéia principal de um perfil de projeto de restaurante self-service

Trabalho acadêmico: A idéia principal de um perfil de projeto de restaurante self-service. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.535 Palavras (11 Páginas)  •  355 Visualizações

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1. Introdução

Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domínio da atividade que se propõe a iniciar. Neste sentido, é muito importante conhecer o ambiente econômico no qual se está inserido, sua capacidade gerencial é um fator de fundamental relevância para o bom desempenho do negócio. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informações levantadas e conhecimentos adquiridos. É necessário que o investidor faça os seus cálculos sobre: o quanto ele vai despender – imobilizar – e sobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que o cerca e consequentemente do risco do negócio, fazer cálculos sobre os ganhos esperados da aplicação dos recursos é tarefa indispensável. Um projeto, na verdade, procura sistematizar informações, trabalhá-las e analisá-las de tal forma a permitir concluir se determinada decisão de investimento é viável ou não. Enquanto tal, o projeto pode ser elaborado obedecendo a diferentes níveis de complexidade e detalhamento. A ideia básica de perfil de projeto que servirá de orientação para o presente trabalho busca simplificar a tarefa de sistematização de informações e dos cálculos econômicos que servirão de subsídio à conclusão final sobre a viabilidade do investimento.

2. Restaurante Self-Service

A alimentação fora de casa também entra cada vez mais no cardápio de consumo da classe C. Segundo Dado da Restaurante Boa Mesa, mais de 30% dos gastos dos brasileiros com alimentação são destinados a serviços de entrega ou refeições fora de casa, número que vem crescendo com o impulso deste novo consumidor. O estudo mostra que a classe C é a que mais contribui para o contingente de pessoas que realiza algum tipo de refeição fora do lar. Do total de brasileiros que se alimentam fora de casa 54,6% são da classe C, 24%da classe DE e 19,4% da classe AB.68,1% almoça na rua.

Para atender a esses novos hábitos há uns investimentos para montar, comprar suprimentos e gastos fixos que posteriormente são calculados e criados o valor de venda da refeição.

2.1. Informações do mercado consumidor

O público consumidor é caracterizado por pessoas que procuram agilidade, praticidade, e qualidade para realizar suas refeições. Isso devido à falta de tempo diário, pois cada vez mais cresce o número de famílias que trabalham fora. Essas pessoas definem esse tipo de alimentação pela livre escolha dos alimentos, pela forma de pagamento como exemplo; tickets alimentação, vale-refeição, dinheiro e cartões de débito e crédito.

Devido ao aumento do crescimento econômico, a quantidade de trabalho ofertado, a classe C passou a ser um dos maiores consumidores de alimentos fora de casa. Com esse aumento do poder aquisitivo e mudanças de hábito cresce também as oportunidades de negócio, como restaurantes self-service, pizzarias, lanchonetes, franquias e diversas outras oportunidades de negócio para atender a essa classe crescente.

2.2. Comportamento do consumidor

Uma pesquisa realizada pela GFK, a quarta maior empresa de pesquisa do mundo, revela que 51% da população brasileira faz suas refeições fora de casa; 12% comem fora tanto nos fins de semana quanto nos dias úteis. 24% da população se alimenta fora apenas no fim de semana e 16% apenas durante a semana.

2.3. Quanto se compra

Em média, os gastos semanais com refeições são de R$ 76,77 no jantar e R$ 67,13 no almoço. Segundo pesquisa realizada pela ABEP (Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa) a classe C se divide em dois grupo o que possui renda familiar: (4 pessoas) de R$2.905,04 a R$ 4.778,12 chamada classe C2 e a que possui renda de R$4.778,12 a R$ 8.050,48.

2.4. Motivos responsáveis pela evolução do mercado

Como citado acima, a evolução econômica dos consumidores proporcionaram esse aumento de oportunidades de negócios para atender as exigências desse novo modelo consumidor. Anteriormente essa classe “C” levava seu alimento para o trabalho em marmitas, pois não possuíam poder aquisitivo para adquirir seu alimento pronto em restaurantes. Outra evolução foi a “invasão feminina” ao mercado de trabalho, não tendo tempo assim para todos os afazeres do lar.

Aos restaurantes(influências econômicas aos restaurantes, aumento do preço dos alimentos por exemplos).

2.5. Histórico da evolução do mercado consumidor |

(*Estimativa 2012) |

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A- Refeições (em milhões de refeições/dia) | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 |

Autogestão | 0,30 | 0,30 | 0,30 | 0,26 | 0,22 | 0,18 | 0,19 | 0,15 | 0,11 |

Refeições coletivas | 5,80 | 6,50 | 7,0 | 7,5 | 8,3 | 8,5 | 9,4 | 10,5 | 11,2 |

Refeições Convênio | 3,50 | 4,00 | 4,2 | 4,6 | 5,2 | 5,0 | 5,3 | 6,0 | 6,8 |

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B- Gêneros alimentícios para Refeições (em milhões de unidades/ mês) | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 |

Cestas básicas | 3,0 | 3,0 | 3,20 | 3,4 | 3,6 | 3,6 | 4,0 | 4,4 | 4,8 |

Vales/Cupons | 3,7 | 4,4 | 4,5 | 5,0 | 5,5 | 5,6 | 6,2 | 6,8 | 7,2 |

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C- Mão-de-obra empregada no Setor de Refeições Coletivas: 190 mil colaboradores |

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D- Faturamento (em bilhões de reais) aproximado de refeições: | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 |

Refeições Coletivas | R$6,0 | R$6,9 | R$7,5 | R$8,4 | R$9,5 | R$9,8 | R$10,8 | R$13,4 | R$15,1 |

Autogestão | R$0,5 | R$0,6 | R$0,7 | R$0,7 | R$0,5 | R$0,5 | R$0,6 | R$0,7 | R$0,6 |

Refeições Convênio | R$5,0 | R$5,8 | R$6,2 | R$7,0 | R$7,7 | R$8,0 |R$8,6 | R$9,8 | R$12,9 |

Cestas Básicas | R$3,5 | R$3,8 | R$4,0 | R$4,5 | R$5,0 | R$5,0 | R$5,5 | R$5,0 | R$7,2 |

Alimentação-

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